Em 1904, nascia em Ribeirão Preto um garoto que começaria a trabalhar cedo demais.
Amador Aguiar tinha 13 anos quando já ajudava o pai na lavoura de café.
Aos 16, decidiu tentar a vida em outra cidade.
Sem dinheiro.
Sem casa.
Sem garantias.
Em Bebedouro, dormiu em praça pública.
Passou fome.
Até conseguir um emprego em uma tipografia.
Ali, aprendeu algo que carregaria pela vida inteira:
“Só o trabalho pode produzir riquezas.”
Em 1926, teve o primeiro contato com bancos.
Entrou como office-boy no Banco Noroeste, em Birigui.
Dois anos depois, virou gerente.
Não por sorte.
Por disciplina.
Em 1943, foi contratado pela Casa Bancária Almeida, que estava em dificuldades.
Como parte do acordo, recebeu 10% das ações.
Pouco tempo depois, assumiu o controle.
E tomou uma decisão ousada.
Fundou o Banco Brasileiro de Descontos.
O nome era longo.
A ambição, maior ainda.
Nascia o Bradesco.
Enquanto outros bancos atendiam poucos,
Amador acreditava em acesso.
Crédito para pequenos comerciantes.
Agências fora dos grandes centros.
Banco para quem trabalhava.
Na década de 1950, o Bradesco já era o maior banco privado do Brasil.
Em Osasco, Amador construiu a sede que permanece até hoje.
Em 1969, tornou-se presidente do banco.
Saiu em 1980.
Voltou ao comando em 1990.
Faleceu em 1991, aos 86 anos.
Hoje, o Bradesco tem quase 80 anos de história,
mais de 90 mil funcionários
e dezenas de milhões de clientes.
Mas a maior herança de Amador Aguiar não está nos números.
Está na mentalidade.
Não importa onde você começou.
Importa o quanto você está disposto a trabalhar,
aprender
e insistir.
Amador não romantizava sucesso.
Ele acreditava em esforço contínuo.
Nos negócios — e na vida —
não existe atalho que substitua trabalho bem feito.
E poucas histórias provam isso tão claramente quanto a dele.
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