*Por: Roberto Veloso
“Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros.” (Romanos, 12:10)
A palavra de Deus determina que pratiquemos a fraternidade com quem está próximo de nós. Esse amor fraternal, portanto, amor de irmãos, deve ser uma prática constante da vida do cristão. Acolher os mais necessitados, praticando a hospitalidade, integra a fraternidade cristã. E podemos fazer isso sem sacrifícios, com naturalidade, no desempenho diário de nossas atividades. “Compartilhai as necessidades dos santos; praticai a hospitalidade;” (Romanos, 12:13)
Praticar a fraternidade começa nas mínimas atividades. Ajudar uma pessoa a atravessar a rua. Oferecer um prato de comida a quem tem fome. Doar uma roupa a quem não possui vestimentas para se proteger das intempéries. Olhar com misericórdia aos que estão em situação de rua.
O Ministro Reynaldo Soares da Fonseca, do STJ, inspirado nos princípios cristãos, tem defendido a fraternidade como categoria jurídica estabelecida na Constituição, porque ela pode abrir portas para ações afirmativas estatais de inclusão das pessoas carentes de direitos.
Não podemos olhar indiferentemente para quem está passando por dificuldades. Muitos precisam que estendamos a mão para o socorro imediato. Cumprir a palavra de Deus significa ajudar, praticando o amor fraternal.
Não só individualmente, mas também institucionalmente, onde desenvolvemos nossas atividades. No poder público, no Executivo, Legislativo e Judiciário, bem como na atividade privada empresarial e de negócios.“Aprendei a fazer o bem; atendei à justiça, repreendei ao opressor; defendei o direito do órfão, pleiteai a causa das viúvas. (Isaías, 1:17)
Sejamos como o bom samaritano, que ajudou mesmo sem conhecer o necessitado. “E, chegando-se, pensou-lhe os ferimentos, aplicando-lhes óleo e vinho; e, colocando-o sobre o seu próprio animal, levou-o para uma hospedaria e tratou dele.” (Lucas, 10:34)
Há também, e não são poucos, os que necessitam de apoio espiritual. Porque também enfrentamos batalhas espirituais e precisamos de oração. O apóstolo Paulo pedia oração para si. Assim, também devemos agir com quem necessita.
“Irmãos, orai por nós.” (Romanos, 5:25)
Mas, o maior apoio espiritual é apresentar Jesus Cristo a quem não o conhece, porque Jesus salva, cura e liberta.“Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei.” (Mateus, 11:28)
Em uma época de angústia, depressão e ansiedade, estar com Jesus é a melhor e mais agradável opção. Basta que entreguemos nossa vida a Ele, como Senhor e Salvador.
*Roberto Veloso é Desembargador Federal do TRF- 1 ex-presidente da AJUFE e professor associado da UFMA. Membro da AMLJ. Ex-Juiz Federal no Maranhão, no Piauí e no Distrito Federal. Ex- Promotor de Justiça no Maranhão. Piauiense, que adotou o Maranhão como seu.
Imagem:Internet
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