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quarta-feira, 1 de julho de 2015

Deputados estaduais aprovam venda da Celg

Projeto do governo passou em 1ª votação. Líder do governo afirma que companhia já não é do Estado (que detém 49%), por isso “vender ou não, não fará diferença”
Com base preenchendo massacrante maioria das cadeiras na Casa, oposição questiona projetos mas é facilmente vencida | Foto: Marcos Kennedy
Com base preenchendo massacrante maioria das cadeiras na Casa, oposição questiona projetos mas é facilmente vencida | Foto: Marcos Kennedy
A Comissão Mista da Assembleia Legislativa de Goiás foi tomada por revolta da oposição da Casa quanto ao projeto de venda da parte da Celg D que ainda é do Estado — 51% já foram repassados para a Eletrobras. Após debate, matéria da governadoria foi aprovada na comissão e, em seguida, aprovada em primeira votação no plenário durante sessão extraordinária.
Assim como dito ao Jornal Opção Online na última segunda-feira (29), o líder do governo, José Vitti (PSDB), frisou para a oposição, durante discussão, que não faria diferença vender ou não a companhia, com a justificativa de que o Estado já não é dono majoritário. “A Eletrobras manda em maior parte, e lá na frente eles vão vender também. Então, vamos vender logo, fazer um caixinha”, afirmou o tucano, entre risos — rapidamente repreendido pelo opositor José Nelto (PMDB). “Não debocha”, disse.
O tucano Júlio da Retífica também compartilhou do mesmo pensamento que o seu líder na Casa. O deputado pontuou que a companhia já não é mesmo do Estado, após a alienação de 51%.
Moderado, Simeyzon Silveira (PSC) disse que não vê “muita saída” para a situação da companhia, a não ser vendê-la. O petista Luís César Bueno, por sua vez, pediu a palavra para criticar o governador Marconi Perillo (PSDB). “Quero que fique claro que quem enterrou a Celg foi Marconi, e não o governo federal.”
O oposicionista Adib Elias (PMDB) também aproveitou a comissão mista para se manifestar de forma contrária ao projeto da governadoria. De acordo com o peemedebista, o Estado está vendendo a última grande empresa que o Estado possui. “Era a galinha dos ovos de ouro”, disse. Adib ainda garantiu que Marconi prometeu não vender a Celg. “E agora, ao apagar da luzes do semestre, o projeto chega aqui”, reclama.
Como apurado pelo Jornal Opção Online, o Tribunal de Contas da União (TCU) deve analisar as concessões de 39 empresas de energia elétrica na quarta-feira da próxima semana, dia 8 de julho. Dentre elas, está a companhia goiana. No último dia 18, o TCU determinou que o Ministério de Minas e Energia (MME) suspendesse a prorrogação da concessão da companhia e outras 38 empresas de distribuição de energia.
A matéria foi aprovada com os votos contrários dos deputados Adib Elias (PMDB), Adriana Accorsi (PT), Bruno Peixoto (PMDB), Ernesto Roller (PMDB), Isaura Lemos (PC do B), Luis Cesar Bueno (PT), José Nelto (PMDB), Renato de Castro (PT) e Humberto Aidar (PT). Texto deve passar por segunda votação já na próxima quarta-feira (1º/7).
Fonte:Jornal Opção

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