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sábado, 13 de julho de 2013

Morte violenta de jovens reduz em 1,5 ano a expectativa de vida em Goiás

Violência

Estudo divulgado pelo Ipea mostra que somente três Estados no Brasil tiveram redução inferior a 1 ano
Ketllyn Fernandes
A morte violenta de jovens anualmente reduz em 1,5 ano a expectativa de vida da juventude em Goiás. O dado, que mostra a mesma realidade aos demais Estados, com diferenças mínimas de porcentual, é de estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgado nesta sexta-feira (12/7).
O levantamento também concluiu que essas mortes causam prejuízos referentes à perda de bem-estar social na ordem de R$ 79 bilhões por ano (montante equivalente a 1,5% do PIB). A taxa de bem-estar social é calculada em termos de dor, sofrimento e perda de produtividade das pessoas atingidas pela morte dos jovens, familiares e pessoas próximas.
Com a maior população do país, São Paulo é um dos três Estados em que a redução é inferior a um ano (0,78). Na sequência estão Acre (0,95) e Santa Catarina (0,98). No Rio de Janeiro a redução da expectativa de vida é de 1,32 e no Distrito Federal de 1,42 ano.
O cenário é mais drástico para o sexo masculino, sobretudo em Alagoas e Espírito Santo, em que a expectativa de vida teve diminuição de mais de dois anos, 2,62 e 2,14, respectivamente, por conta de homicídios, acidente e suicídio, principalmente entre homens de 15 a 29 anos.
Apresentaram redução da expectativa de vida em porcentuais próximo ao goiano Mato Grosso (1,51), Ceará (1,6), Pernambuco (1,66), Paraná (1,68), Paraíba (1,69), Pará (1,73), Amapá (1,74) e Bahia (1,81 ano).
 

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