segunda-feira, 22 de julho de 2013

Teia, a Foice e o Martelo

A 


                  As aranhas chegaram ao período contemporâneo, hoje o mínimo que se espera de nossas escolas e universidades é que estejam abertas para se discutir sobre os mais variados pontos de vista possíveis, algo amplamente previsto nas constituições mais diversas do mundo. A escola e os professores ainda têm e sempre tiveram o compromisso com a verdade, mas ao contrário de outras épocas e períodos, a verdade não pode ser absoluta e imutável, bem como os valores que se desejam imprimir nos alunos. Por isso quanto mais pontos de vistas possam ser abordados sobre um mesmo objeto, maior é a chance de nos aproximarmos da verdade e melhor será a qualidade do ensino.
Mas sempre existem aqueles radicais que parecem querem passar a foice na teia e martelar todo o lento progresso até aqui adquirido. Não é difícil toparmos com professores que saem de um curso de licenciatura achando que a História das sociedades se resume a história das lutas entre as classes. Isso porque foram civicamente “catequizados” dentro do pensamento da educação marxista como única verdade para a libertação, mas a meu ver, isso é fruto de um processo de alienação do professor e da escola que é comum ver em países de amplas desigualdades sociais como o nosso.
                 Julgo que somente através de uma educação pluralizada é que seja possível termos uma educação de qualidade para todo o mundo (se é que isso é possível), caso contrário a universidade estará formando jovens professores papagaios, educadores de ovelhas desprovidas de senso crítico que andam de cabeça baixa, em rebanho e comento o pasto pisoteado; ao invés de habilidosas aranhas. Em outras palavras, a educação se faz com lápis e borrachas, não com foices e martelos.

FONTE: INTERNET

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