A Força Sindical promoveu sua manifestação antes, pela manhã. Cerca de 600 trabalhadores, segundo estimativa da Polícia Militar, marcharam da Catedral até o Congresso Nacional acompanhados por 250 policiais e 25 viaturas. Apenas três faixas da via S1, do Eixo Monumental, tiveram que ser interditadas para a passeata, que foi encerrada por volta de 12h. ...
Já o ato comandado pela CUT foi acompanhado por outras centrais sindicais menores e integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Cerca de dois mil manifestantes se reuniram ao lado do Museu Nacional da República e iniciaram uma passeata em direção ao Congresso Nacional por volta de 16h.
Todas as faixas da S1 foram ocupadas pelos sindicalistas, que percorreram a Esplanada gritando palavras de ordem e fazendo discursos com a ajuda de seis carros de som. Antes de chegar ao Congresso Nacional, o grupo fez paradas nos prédios de ministérios que eram alvo de reivindicações específicas, como o de Comunicações e o da Cultura. A movimentação foi acompanhada de perto por 700 policiais militares, oito viaturas e uma moto. No entanto, como já havia ocorrido durante o ato da Força Sindical pela manhã, não houve qualquer tipo de confronto ou provocação e a manifestação seguiu pacificamente.
Em frente à sede do Legislativo, onde a PM montou um cordão de isolamento para evitar invasões, mais alguns discursos foram feitos antes que o grupo se dispersasse, por volta de 18h. O trânsito no Monumental foi liberado e não houve congestionamento.
Mais cedo, antes de se juntar ao ato promovido na Esplanada, cerca de 300 integrantes do MST bloquearam a entrada do prédio do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), no Setor de Autarquias Norte. Vigiado por 50 policiais, o grupo cobrou do governo federal mais agilidade na reforma agrária. O MST também bloqueou, pela manhã, trechos da BR-020 e da BR-188, no Entorno do DF.
As reivindicações
Apesar de separados, os atos das centrais sindicais na Esplanada ontem giraram em torno das mesmas reivindicações: fim do fator previdenciário, redução da jornada de trabalho, retomada da reforma agrária e mais verba para saúde e educação.
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