sexta-feira, 17 de maio de 2024

Donos de prostíbulo são presos por exploração sexual

 

Foto Reprodução PCDF

Segundo as mulheres, os proprietários ficavam com 50% dos lucros e forneciam cocaína aos clientes interessados


Um casal foi preso suspeito de manter uma casa de prostituição, exploração da prostituição alheia, tráfico de drogas e associação para o tráfico, na tarde de quinta-feira, 16, no Setor N em Ceilândia.

De acordo com a Polícia Civil (PCDF), a ação foi conduzida pela 15ª Delegacia de Polícia Ceilândia Centro, após uma denúncia anônima. O denunciante revelou que o casal administrava uma casa de prostituição e recebia 50% dos lucros das garotas de programa que ali trabalhavam. Além disso, foi relatado que os proprietários obrigavam as mulheres a usar drogas no local.

Os agentes da 15ª DP começaram a monitorar a residência, observando uma grande rotatividade de pessoas, o que sugeria a realização de encontros amorosos. Durante a operação, oito garotas de programa foram encontradas no local, com idades entre 22 e 34 anos, além de um funcionário que atuava como telefonista e recepcionista, e o casal proprietário.

De acordo com as investigações, os encontros aconteciam nos quartos localizados na parte dos fundos da casa, enquanto o casal morava na parte da frente, em outro lote. Nos quartos foram encontrados dois cigarros e uma pequena quantidade de maconha, e com o proprietário foram descobertas porções de cocaína.

Algumas das garotas de programa confirmaram que os proprietários ficavam com 50% dos lucros e forneciam cocaína aos clientes interessados. Todos os envolvidos foram levados para a 15ª DP. Lá, as garotas relataram que recebiam R$ 100 por 30 minutos e R$ 150 por uma hora, com os pagamentos feitos pela dona da casa, uma mulher de 46 anos, geralmente via PIX.

Os proprietários foram presos em flagrante e autuados pelos crimes de manter uma casa de prostituição, exploração da prostituição alheia, tráfico de drogas e associação para o tráfico de drogas. As penas somadas desses crimes podem chegar a 34 anos de prisão

Fonte:  https://www.dm.com.br/

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