O PM e o outro rapaz que estava com ele foram autuados por lesão corporal
Um entregador por aplicativo (app) foi agredido por um policial militar à paisana, em Valparaíso de Goiás, no Entorno do Distrito Federal (DF). As agressões foram gravadas por câmeras de segurança em frente a um estabelecimento comercial.
O caso foi registrado pelas câmeras do estabelecimento na última sexta-feira, 3, por volta das 22h37. Nas imagens divulgadas é possível ver que o entregador veste uma calça jeans e uma jaquetá preta, e que o policial à paisana com uma calça jeans e uma camisa branca, além de uma terceira pessoa toda vestida com a roupa preta.
O vídeo mostra como se houvesse uma discussão entre os envolvidos, em determinado momento, o entregador pega o celular e vai até o carro do policial que está parado em frente ao estabelecimento comercial e começa a tirar fotos da placa do veículo.
O PM insatisfeito com a ação do rapaz, saca a arma e começa a chutar o entregador em pelos menos três oportunidades, e o faz ficar de frente para a parede do estabelecimento. O outro envolvido na situação acompanha o entregador que fica na posição como se tivesse sido abordado pelo policial, e conversa com o entregador.
O caso foi registrado no Jardim Azul e segundo a dona do estabelecimento em que o entregador trabalha, ela chamou à polícia ao pensar que o funcionário estava sendo assaltado.
Durante o depoimento o rapaz informou que foi abordado pelo policial à paisana e pelo homem que estava no carro com ele, e que por eles não estarem fardados pensou se tratar de um assalto.
De acordo com o Boletim de Ocorrência (B.O) registrado pela vítima, o mesmo foi abordado após o pm convencer o passageiro a participar da abordagem ao entregador e confessou que agrediu o rapaz.
O PM ficou em silêncio e segundo as informações da Polícia Civil do Estado de Goiás (PMGO), o entregador apresentava um ferimento na boca e escoriações no pescoço. Com as lesões apresentadas pelo entregador, o policial e o homem que estava com ele foram autuados por lesão corporal.
A Polícia Militar do Estado de Goiás (PMGO) foi procurada para falar sobre o assunto, mas até o momento não se manifestou sobre o caso. O espaço fica aberto para que a PM possa se posicionar sobre o episódio.
Fonte: https://www.dm.com.br/
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