Há duas operações no governo de Marconi Perillo (PSDB) e entre seus aliados. Primeiro, há um grupo que, desde já, “definiu” a chapa dos sonhos — com Marconi para governador, José Eliton (PP) para vice-governador e Vilmar Rocha (PSD) para senador (curiosidade: os três são formados em Direito). Fala-se em lealdade, companheirismo e defesa do projeto da gestão do tucano-chefe. De fato, Vilmar e Eliton são respeitados por Marconi, que os considera leais e competentes. Vilmar, além da integridade ímpar, é um intelectual e, sobretudo, um político experimentado. Deputado federal por vários mandatos, tem o perfil de senador.
Eliton surpreende como articulador político hábil e com discurso afiado. Os prefeitos de Goianésia, o articulado Jalles Fontoura (PSDB), e de Rio Verde, o quase nada articulado Juraci Martins (PSD), são os templários de Vilmar.
Eliton surpreende como articulador político hábil e com discurso afiado. Os prefeitos de Goianésia, o articulado Jalles Fontoura (PSDB), e de Rio Verde, o quase nada articulado Juraci Martins (PSD), são os templários de Vilmar.
Segundo, há o grupo que pretende bancar Ronaldo Caiado como candidato a senador na chapa do governador Marconi. O grupo não é pequeno e tem peso político. Entre seus defensores declarados estão os deputados Jovair Arantes e Magda Mofatto e o presidente regional do PSDB, Paulo de Jesus. Há muitos outros. Eles dizem o seguinte: enquanto os votos dos eleitores de Vilmar e Eliton já são de Marconi e dificilmente migrarão para outros candidatos a governador, os votos que Caiado atrairá para a coligação tucano-marconista são votos novos. “Caiado agrega valor”, diz um de seus apoiadores, que, a rigor, não tem muito entusiasmo com o deputado e presidente do DEM. “O fato é que, em política, não se discute amor, se fulano é bom ou ruim. O que importa, do ponto de vista da realpolitik, é ganhar a eleição. Com Caiado, fica mais fácil.”
Há, por fim, a possibilidade de Marconi ir para a disputa com Eliton (vice) — o jovem advogado não está fora do páreo — e com Vilmar (Senado). Caiado disputaria mandato de senador sozinho, mas com o DEM apoiando, não oficialmente, a coligação governista.
Fonte:Jornal Opção
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