Cientistas reverteram os sintomas de Alzheimer com nanopartículas que eliminaram a placa cerebral e restauraram a memória!
O novo tratamento eliminou proteínas tóxicas em 1 hora e reverteu 6 meses de declínio cognitivo.
Em um desenvolvimento inovador, pesquisadores espanhóis e chineses utilizaram com sucesso nanopartículas para remover a placa cerebral relacionada ao Alzheimer em camundongos, oferecendo uma nova estratégia promissora no tratamento da doença.
O estudo, publicado em Signal Transduction and Targeted Therapy, demonstrou que apenas três injeções de nanopartículas especialmente desenvolvidas reduziram o acúmulo de beta-amiloide no cérebro em até 60% em uma hora. Ainda mais notável, camundongos que apresentavam comprometimento cognitivo severo começaram a se comportar normalmente em seis meses — uma reversão dramática atribuída à restauração da função da barreira hematoencefálica (BBB) do cérebro, um sistema de defesa crucial que fica comprometido em pacientes com Alzheimer.
Em vez de apenas remover a placa, as nanopartículas atuam como um “fármaco supramolecular” para reativar os mecanismos naturais de limpeza de resíduos da BBB, especialmente uma proteína-chave conhecida como LRP1. Essa abordagem aborda um dos primeiros sinais de alerta do Alzheimer: danos vasculares que precedem a perda de memória em mais de 90% dos pacientes. Ao reparar a função da barreira, o tratamento melhora o fluxo sanguíneo, reduz a inflamação e permite que o cérebro recupere seus processos autorreguladores. Embora ainda esteja na fase de testes em animais, os resultados abrem uma nova fronteira de pesquisa que pode transformar a forma como os cientistas detectam e tratam doenças neurodegenerativas — não apenas limpando os danos, mas restaurando as defesas naturais do corpo.
Fonte:
Battaglia, G., Tian, X., et al. (2025). Signal Transduction and Targeted Therapy. Institute for Bioengineering of Catalonia & West China Hospital, Sichuan University.
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