sábado, 15 de abril de 2023

Rebeldia no União Brasil pode enfraquecer projeto de Caiado

 

Após a vitória do presidente Lula, as rusgas passaram a ser mais constantes. | Foto: Reprodução


Após a vitória do presidente Lula, as rusgas passaram a ser mais constantes

Desde a fusão do PSL com o DEM, de onde nasceu o União Brasil, que a legenda tem tido choques entre lideranças regionais e a direção nacional comandada pelo deputado federal Luciano Bivar (PE). Mas, depois da vitória do presidente Lula, as rusgas passaram a ser mais constantes. Começou com os deputados de primeiro mandato se dividindo em apoiar o governo petista, tendo os mais identificados com o eleitorado conservador esbirrado contra.

Na outra parte, a favor das possíveis benesses federal. Demorou, mas Bivar conseguiu acalmar a turma. No entanto, a ala do Rio de Janeiro, que era comandada pelo prefeito de Belford Roxo, Wagner Santos, o Waguinho, insistia em apoiar o governo, mas Bivar pedia moderação. Resultado: Waguinho deixou o UB e ainda ameaçou levar deputados, prefeitos e sua mulher, ministra do Turismo, Daniela Carneiro.

Agora, de acordo com a coluna política do Estadão, foi a vez de Mato Grosso do Sul, onde a senadora Soraya Thronicke dá sinais de insatisfação em meio à guerra que trava pelo comando local do partido. A continuar nessa toada, o projeto do UB de ter candidato a presidente da República em 2026, sendo o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, o favorito da legenda para a vaga, pode sofrer revés.

Uma candidatura presidencial necessita, sobretudo, de união e consenso entre suas lideranças. Só assim é possível atrair aliados. Se o UB não estancar urgentemente os furos na represa provocados pelos insatisfeitos, pode vir tudo por água abaixo.


Por: Wilson Silvestre

Fonte:https://ohoje.com/


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