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sábado, 2 de abril de 2022

Mãe é autuada em flagrante por suspeita de tortura e morte de filho de um ano, em João Pessoa

Foto:Luana Almeida/G1
Nesta quinta-feira, a mãe da criança de um ano foi presa em flagrante por suspeita de crime de tortura, resultando na morte do bebê Nesta quinta-feira, 31, a mãe da criança de um ano e três meses, foi presa em flagrante por suspeita de crime de tortura, resultando na morte do bebê, em João Pessoa. Segundo o delegado Rodolfo Santa Cruz, da Delegacia de Homicídios da Polícia Civil da Paraíba, a mulher está na carceragem da Central de Polícia Civil e deve passar por audiência de custódia nesta sexta-feira (1º). De acordo com o mesmo delegado, o corpo da criança está coberto de marcas sugestivas de violência. A mãe levou a criança ferida a um hospital alegando queda. Os médicos, contudo, ao atenderem a criança desconfiaram da versão, devido as marcas no corpo, e acionaram a polícia. Pouco tempo depois, a criança faleceu. O delegado destacou ainda que na certidão de nascimento da criança consta que o seu pai é desconhecido, mas que a polícia está a procura, a princípio para prestar esclarecimentos, de um namorado da mãe da criança. Ainda assim, ele explica que a mulher morava sozinha, na companhia de três filhos. Equipe médica constata lesões repetitivas Os profissionais envolvidos no atendimento médico no Trauma perceberam supostos hematomas pelo corpo do bebê, e acionaram os policiais militares de plantão no hospital. A mãe, no entanto, continuou alegando que a criança sofreu uma queda. Segundo Laércio Bragante, diretor da unidade, a criança já chegou com sinais de grave agressão e morte encefálica. Ele afirma que, pelas lesões, não existia nenhuma indicação de procedimento cirúrgico. Apesar disso, a criança foi levada para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) onde recebeu tratamento clínico e suporte avançado da ala de pediatria. Porém, por volta das 7h, a criança não resistiu e morreu. O diretor afirma ainda que a criança tinha múltiplas lesões em várias parte corpo como no rosto, crânio e tórax. “Clássicas da criança agredida, da criança sacudida”, disse. Ainda conforme o Hospital de Trauma, o corpo já foi liberado para a Gerência Executiva de Medicina e Odontologia Legal (Gemol). Os médicos constaram traumatismo craniano. “A pior lesão foi a lesão craniana, com uma grave agressão do cérebro, um sangramento intracraniano clássico de trauma provocado, trauma repetido. Lesões com sinais mais agudos e lesões mais antigas, de dois, três, quatro dias. Tá provado que eram lesões repetitivas”, afirma o diretor. Irmãos acolhidos O conselheiro tutelar que acompanha o caso, Ricardson Dias, explicou nesta quinta-feira (31) que os irmãos da vítima (um menino e uma menina) foram acolhidos numa casa de permanência, por questões de segurança. A partir de agora, o Conselho Tutelar vai buscar a família extensa da criança para saber onde as duas crianças ficarão no futuro. Fonte:https://jornaldebrasilia.com.br/

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