domingo, 8 de agosto de 2021
Cautela --Fim das coligações força deputados adiar troca de partido para 2022
Plenário da Alego | Foto: Divulgação
Em contrapartida, as siglas aumentaram as sondagens que buscam já acertarem nomes com grande potencial eleitoral
Deputados estaduais goianos que vão concorrer à reeleição e novos candidatos a uma vaga na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) aguardam a definição das regras eleitorais de 2022 para decidirem os rumos e os partidos. Mas, como era de se esperar, a sondagem para troca de siglas já é intensa. Entretanto as decisões devem vir com maior cautela, afinal, as possíveis mudanças nas regras do jogo podem alterar o cenário.
Os partidos políticos não podem perder tempo. As eleições de 2022 já estão colocadas há tempos e as articulações começaram já há algum tempo. Essa corrida das siglas é em razão às novas regras que serão colocadas em prática na eleição de deputado federal e estadual – embora ainda possa haver alguma alteração. Mas hoje a principal preocupação está relacionada à extinção das coligações que, a exemplo do que aconteceu na eleição de vereador, no ano passado, tem impacto para todas as legendas.
Sem a possibilidade de se coligar, as siglas precisarão montar chapas com candidatos competitivos para que possam disputar sozinhos vagas na Câmara Federal e na Assembleia Legislativa. Na chamada chapa pura, quem entra na disputa precisa considerar a média de votos dos colegas de partido para saber as chances de serem eleitos – assim, muitos desistem, ou vão para outras siglas em busca de chances maiores.
É isso que tem feito os partidos irem com toda a carga em busca de novas filiações de nomes com potencial eleitoral. E também provocam cautela de políticos, principalmente dos que já possuem mandatos.
As trocas de legenda, no entanto, só poderão ser oficializadas em março de 2022, na chamada “janela partidária” – período em que os deputados poderão mudar de sigla sem o risco de perder o mandato. Como muitos deputados estaduais podem trocar suas siglas, os partidos já contam com algumas adesões. Veja as mais cotadas na Alego:
Adesões ao PP:
O deputado estadual, Amilton Filho, hoje no SD, é sondado e deve ir para o PP. O mesmo ocorre com Vinicius Cirqueira (PROS). Nos bastidores é dada como certa a ida ao PP. Outro que já é esperado é Talles Barreto, que atualmente está no PSDB, mas tem indicativos para a troca. Quem também pode ir parar no PP é o deputado Paulo Trabalho (PSL). Esse aguarda uma definição do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que nos últimos tem sido cotado para se filiar ao Progressistas.
Adesão ao DEM:
O partido do governador arregimentou muitos prefeitos. E deve atrair também deputados estaduais. Bruno Peixoto (MDB) já é dado como certa sua filiação ao DEM. O mesmo ocorre com Chiquinho Oliveira (PSDB) e com Wilder Cambão (PSD). Há possibilidade também do presidente da Alego, Lissauer Vieira (PSB) migrar para o partido do governador, embora o PSL tenha entrado em campo e também o esteja sondando.
Adesão ao MDB:
A depender do caminho que o MDB escolher caminhar em 2022 ele poderá ter mais ou menos filiados. Até agora, na Alego, há o deputado Lucas Calil (PSD) que já foi sondado e pode se tornar emedebista.
Adesão ao PSD:
O deputado Virmondes Cruvinel deve deixar o Cidadania, aderindo ao PSD.
Muitas outras trocas são cogitadas, como o deputado Rubens Marques (Pros), que deve ir para o Cidadania, Gustavo Sebba que pode, deixar o PSDB para se filiar ao Republicanos e o Zé Carapô, que hoje está no DC, mas analisa outras legendas.
Fonte: https://www.jornalopcao.com.br/
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