CAMPANHA DE UTILIDADE PÚBLICA--INFRAESTRUTURA

CAMPANHA DE UTILIDADE PÚBLICA--INFRAESTRUTURA
CAMPANHA DE UTILIDADE PÚBLICA--INFRAESTRUTURA

quinta-feira, 19 de agosto de 2021

Reforma eleitoral --Senadores goianos são contra a PEC que retoma as coligações

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que visa uma minirreforma eleitoral foi aprovada na Câmara dos Deputados. O projeto será encaminhado ao Senado Federal para que seja repetido o procedimento, votação em dois turnos. O ponto de maior destaque da PEC é a volta do sistema de coligações. Representantes do estado de Goiás na Casa foram ouvidos. A unanimidade entre Jorge Kajuru (Pode), Luiz do Carmo (MDB) e Vanderlan Cardoso (PSD) é a respeito do retrocesso que a proposta representa ao sistema eleitoral brasileiro. As coligações foram extintas em 2017. A primeira eleição sem o sistema foi realizada em 2020, quando houve vedação de alianças entre partidos para eleger vereadores. Menos de quatro anos depois, o Legislativo brasileiro tenta reforma o que já foi reformado. A ideia de coligar remete à união de vertentes diferentes. Ideologias opostas são colocadas lado a lado. Para Kajuru, esse modelo “confunde os eleitores e desacredita a política”, afirmou. O senador não crê na aprovação da PEC na Casa revisora. “A volta da coligação partidária é um retrocesso. Seu fim foi definido em 2017. Precisa vigorar por mais tempo para que seus efeitos sejam melhores avaliados. As coligações são, às vezes, esdrúxulas. Reúnem partidos de vertentes ideológicas opostas. Não creio que passe no Senado”, avaliou Kajuru. Para ser aprovada, a proposta precisa de ter aprovação de 49 dos 81 senadores. Vanderlan Cardoso vê resistência da Casa para aprovar a PEC. ““O fim das coligações foi um avanço, e não podemos retroceder. O Congresso não pode olhar para o umbigo. Tem de pensar no futuro e na credibilidade do nosso sistema eleitoral. Não vejo com bons olhos essa proposta”, avaliou o senador. Para Vanderlan, a volta das coligações poderá favorecer o sistema chamado “legendas de aluguel”. Trata-se de quando partidos sem ideologia se reúnem em torno de grandes personalidades políticas para terem acesso ao parlamento. Atualmente, o Brasil tem 33 partidos formalmente registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Luiz do Carmo segue a linha de seus companheiros de casa. “Sou contra. As regras já valeram para os vereadores. Não é hora de mudar. Hoje, o Senador não aprova. O Senado é composto de partidos grandes, e estes não querem coligação”, disse o parlamentar. O texto-base na Câmara foi aprovado por 347 votos a favor e 135 contrários. Para ter validade nas eleições de 2022, proposta precisa ser aprovada no Senado até outubro deste ano. No entanto, assim como os representantes goianos, o presidente da Casa Rodrigo Pacheco vê dificuldade em aprovar a PEC. Com Informações do https://www.jornalopcao.com.br/ Por Aline Oliveira Carlêto Foto: reprodução.

Nenhum comentário:

Postar um comentário