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quinta-feira, 26 de julho de 2018

Polícia Faz Operação Contra Fraude Milionária Em Licitações No GDF


Alvos criaram grupo de empresas para participar de processos nas administrações regionais. Empresários e servidores estão entre os presos
RAFAELA FELICCIANO/METRÓPOLES
Maria Eugênia
A Polícia Civil faz uma operação nesta quinta-feira (26/7) contra fraudes em processos de licitações realizados pelo Governo do DF. As investigações mostram que empresas, em conluio, teriam combinado a participação em concorrências para realizar obras públicas no valor de R$ 150 milhões. Dezessete pessoas foram presas, entre elas o ex-administrador de Taguatinga e empresário Márcio Guimarães, e o filho dele.
Três servidores do GDF também são alvo da operação. Segundo a Polícia Civil do Distrito Federal, os integrantes da organização concorriam em licitações de valores pequenos, por meio de carta convite, modalidade na qual as empresas são convocados a apresentar propostas de preço.
De acordo com a PCDF, Márcio Guimarães teria criado um grupo de empresas, em nome de laranjas, para disputar licitações nas administrações regionais, com preços definidos pelos próprios contratados, em seleções direcionadas.
A Polícia Civil analisou 259 licitações, entre 2011 e este ano, onde o grupo foi vencedor. Em 128 delas, duas ou mais empresas ligadas a Guimarães competiam para fechar o contrato.
Os mandados – 18 de prisão e 24 de busca e apreensão – foram expedidos pela 3ª Vara Criminal de Brasília. A operação foi batizada de Monopólio.
Os mandados foram cumpridos nas administrações regionais do Gama e de Águas Claras, em empresas vinculadas ao grupo criminoso e nas residências dos investigados localizadas no DF e em Goiás.
Velho conhecido
Em junho de 2016, Márcio Guimarães foi alvo de operação semelhante, a Apate. Na época, a polícia também investigava indícios de fraudes em licitações. Segundo os cálculos da polícia, mais de R$ 250 milhões foram desviados entre 2012 e 2014, em contratos de 19 administrações regionais.
Em 2013, entrou na mira da Operação Átrio, que apurava a venda de alvarás de funcionamento em Taguatinga e Águas Claras. Por conta dessa investigação, se tornou réu em uma ação penal que tramita na 2ª Vara Criminal da região administrativa que comandou.
Aguarde mais informações
 Fonte: Metrópoles

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