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segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Pesquisa mostra que as pessoas querem mais religião na política


Imagem: DivulgaçãoSegundo pesquisa recente do Instituto Pew Research Center, cresce a cada dia o número de cidadãos que reconhece que a religião deveria desempenhar um papel mais importante na política. Segundo dados divulgados este ano, quase três quartos da população (72%) acredita que a influência da religião está em declínio na vida pública. Este é o nível mais alto nos últimos 10 anos, de acordo com as pesquisas do Pew.
“Uma porção crescente do público quer ver a religião desempenhando um papel de destaque na política americana”, escrevem os autores do estudo. Isso não significa apenas ver pastores ou líderes defendendo um candidato abertamente.
Este ano, cerca de metade dos entrevistados disse que igrejas e outras instituições religiosas devem expressar abertamente suas opiniões sobre questões sociais e políticas. Um aumento de 6% desde 2010.
As conclusões deste estudo contradizem o que a mídia normalmente divulga sobre a tendência de separar-se a vida social e política da religiosa. Até mesmo especialistas dizem estar surpresos. O professor de história religiosa na Universidade Luterana do Pacífico, no estado de Washington, Seth Dowland, acredita que isso possa estar ligado à falta de clareza do presidente Barack Obama sobre questões religiosas.
Uma comparação com o ex-presidente George W. Bush, mostra uma grande mudança de perfil. Enquanto Bush seguia a tradição dos presidentes em mostrar como sua fé era parte importante de sua identidade pública, Obama não o fez.
“Obama não enfatizou as raízes cristãs do país, como Bush fazia”, disse Dowland. “Como resultado, os cidadãos percebem que temos menos religião na vida pública”. Para o estudioso, os evangélicos são os que mais se ressentem “de uma época em que os cristãos tinham o controle moral da sociedade, algo que agora sentem ter perdido”.
Durante anos, aborto foi a questão que mais incomodou os cristãos, mas hoje apenas 3 dos 50 Estados americanos possuem leis que coíbem de alguma maneira a prática. Em 30 Estados americanos o casamento gay foi legalizado. Em muitos deles, após plebiscitos onde a população votou favorável. Um movimento que cresceu muito durante o governo Obama. O mesmo vale para a legalização da maconha, um movimento crescente que já obteve vitória em 13 Estados e leis que permitem o uso medicinal estão sendo discutidas em vários outros.
A Aliança em Defensa da Liberdade reúne pastores e líderes cristãos interessados em discutir política a partir dos púlpitos. De acordo com seu porta-voz, Nick Bouknight, a cada ano o número de igrejas associadas aumenta.
Em entrevista à CNN, o pastor Jim Garlow, da Igreja Skyline, na Califórnia, que conta com mais de dois mil membros, afirma não “pregar sobre política”, mas que esta é uma questão presente em toda a Bíblia. Para ele não existe constrangimento em falar do assunto no púlpito.
Embora não defenda um partido ou ideologia, procura mostrar aos fieis quais leis (ou propostas de leis) que contradizem os ensinamentos bíblicos. “Eu não falo sobre questões políticas. Abordo questões bíblicas, morais e teológicas”, disse ele. “O que importa não são minhas opiniões, mas sim as de Deus”.

Fonte: Gospel Prime

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