Em debate promovido pela Associação Paulista de Supermercados, na zona norte de São Paulo, Marina disse que PT e PSDB
Ex-senadora Marina Silva durante debate promovido pela Associação Paulista de Supermercados em SP. Foto: Moacyr Lopes Junior/Folhapress . ...
A ex-senadora Marina Silva, pré-candidata a vice-presidente na chapa de Eduardo Campos (PSB), afirmou nesta terça-feira (6) que o ex-presidente Lula foi "tutelado" pelo senador José Sarney (PMDB-AP) enquanto governou o país.
Ela também acusou o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso de ter subordinado sua administração à influência do senador Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA), morto em 2007.
Em debate promovido pela Associação Paulista de Supermercados, na zona norte de São Paulo, Marina disse que PT e PSDB "ganharam as eleições e tiveram que ser tutelados pela Velha República" nos governos Lula e FHC.
"O presidente Lula, com todo respeito, porque caminhamos juntos por quase 30 anos, teve simbolicamente que ser tutelado pelo presidente Sarney", afirmou. "O Fernando Henrique, com todo respeito pela memória do senador Antonio Carlos Magalhães, teve que ser tutelado pela força que ele tinha, simbolicamente falando."
Marina foi ministra do Meio Ambiente do governo Lula entre 2003 e 2008, período em que conviveu com o apoio de Sarney. Apesar das críticas, ela disse que Campos planeja procurar Lula e FHC caso seja eleito em outubro. "Se o Eduardo ganhar, não tem nenhum problema de no outro dia conversar com o Fernando Henrique, conversar com o Lula", afirmou.
O ex-presidente Sarney se tornou alvo preferencial da chapa do PSB, que o apresenta como símbolo da "velha política". Em visita ao Maranhão no último dia 26, Campos prometeu mandar o peemedebista para a oposição caso seja eleito.
EDUARDO X AÉCIO
Nesta terça, Marina Silva também criticou o pré-candidato do PSDB ao Planalto, Aécio Neves, que tem se comparado a Campos em busca de apoio em um eventual segundo turno contra a presidente Dilma Rousseff.
"Vejo essa ansiedade em apontar semelhanças como a denúncia de profundas diferenças", afirmou a ex-senadora.
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