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quarta-feira, 28 de agosto de 2013

PMDB REAGE A OFENSIVA DO BURITI


filippelli
Os deputados distritais do PMDB saíram ontem em apoio às declarações do vice-governador Tadeu Filippelli, que reagiu ao tratamento que recebeu no episódio da substituição do ex-administrador Néviton Pereira Júnior, indicado por ele, por Erivaldo Alves Pereira, militante do PT na cidade.
Para Rôney Nemer e Wellington Luiz, a atitude de Agnelo Queiroz reflete  desrespeito à base governista na Câmara Legislativa. Para eles, esse desrespeito já vem se estendendo há algum tempo e pode representar o ponto de partida para um racha dos dois principais partidos do Novo Caminho.
Tratamento diferente
“Nós, deputados do PMDB, comungamos da mesma opinião do vice-governador Filippelli. A forma como foi feita a substituição foi desrespeitosa. Quadros do PT, que tiveram problemas no governo, foram retiradas discretamente, sem alarde. Qual a intenção do governo com isso?”, protesta Rôney Nemer, referindo-se à exoneração de Néviton, anunciada durante coletiva no Buriti na última sexta-feira.
Wellington afirma que “a situação é desconfortável” para o partido e para os distritais, especialmente pelo fato de a Justiça ter pedido o afastamento de Néviton e não a exoneração, como ocorreu com o administrador, que é tenente-coronel. “E se for provado que não há nenhuma culpa dele? As consequências deste episódio são danosas não só para a sequência da carreira política dele, mas para a vida pessoal”, indigna-se o distrital.
Cobrança de juízo
Sobre um possível rompimento entre o PMDB e o governo, Wellington acredita que a situação requer juízo de ambas as partes: “É uma crise”, constata.
Uma liderança do PMDB, que pediu para não ser identificada, afirmou que apoiaria uma debandada do partido do GDF: “Sou a favor, pelo tratamento que a base e os deputados do PT vêm recebendo do governo, há muito tempo. O Filippelli é que tem segurado,  mas se fosse outro já teria saído do governo”.
Decisão não foi partidária, mas técnica, diz PT
Segundo o deputado federal Roberto Policarpo, presidente regional do PT,  as informações que chegaram a ele foram de que o vice-governador Tadeu Filippelli foi avisado da exoneração de Néviton Pereira antes da publicação no Diário Oficial. Não é o que diz o próprio Filippelli.
Policarpo afirmou ainda que a troca não foi uma escolha política, mas técnica. “A decisão do governador Agnelo Queiroz foi técnica e não partidária, diante de uma situação complicada. O PT não está tentando substituir os espaços do PMDB”, diz o presidente.
Segundo caso
Ele destaca que esse é o segundo adminstrador peemedebista  que tem problemas na administração de Santa Maria. “Desta vez o governador procurou alguém com o perfil da cidade e, por coincidência, o nome acabou sendo do partido”, conta o deputado.
Policarpo avalia que Filippelli está bem representado no governo e que o racha seria muito ruim para a aliança. “Esperamos manter a aliança, mas qualquer outro entendimento cabe ao PMDB. Se acontecer será uma perda muito grande, mas não acredito que isso ocorra”, analisa Policarpo, afirmando que os partidos “devem sentar para conversar”.
Saiba Mais
A falta de trato com a base na Câmara Legislativa é motivo de reclamação por parte dos parlamentares há tempo.
Segundo os distritais, dificilmente eles são recebidos por membros do governo para tratar de questões políticas.
O governador Agnelo também não admite, por parte dos parlamentares, ações que vão contra sua gestão.
Vítima da intransigência do GDF, após se posicionar a favor da greves na área de segurança, o deputado Wellington perdeu todos os cargos em que havia indicações suas no Executivo durante apenas uma semana, Isso inclui a Administração Regional do Varjão.
Segundo o distrital, o governo quis negociar a regional com ele, que recusou. “Para tirar foi uma semana, mas para devolver o governador demorou uma ano“, reclamou Wellington.
Fonte: Da redação do clicabrasilia.com.br

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