CAMPANHA DE UTILIDADE PÚBLICA--INFRAESTRUTURA

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domingo, 31 de março de 2019

Disputas conectadas--Radiografia da sucessão municipal nas 10 cidades que podem decidir a eleição pra governador em 2022

Em Goiás, dez cidades representam 47% do eleitorado. São 2.026.470 eleitores e diversos partidos concentram suas articulações nelas
Italo Wolff e Euler Belém
Há truísmos sobre eleições. Primeiro, a um ano e seis meses do pleito, costuma-se dizer: “Está cedo para discutir eleição”. Na prática, todos estão debatendo o assunto, inclusive o que dizem isso. Frise-se que a máxima atribuída a Tancredo Neves permanece válida: “Em política, não há cedo — só tarde”. Segundo, políticos têm o hábito de afirmar que não vão disputar, até porque têm assuntos mais sérios a tratar, como a administração pública, mas encomendam pesquisas com frequência e sondam marqueteiros e aliados a respeito da questão. Terceiro, ouve-se comumente que “toda eleição é a mesma coisa”. A máxima raramente é procedente porque cada eleição tem sua história, ainda que, na aparência, uma seja a “cara” da outra.
O pleito de 2020 terá pelo menos duas novidades: a cláusula de barreira e o fim das coligações partidárias nas disputas proporcionais. E, mais, é a partir da próxima disputa que se ampliará ou não as bases para as eleições majoritárias e proporcionais de 2022. De certa forma, é possível indicar que 2020 está “grávido” de 2022. Por isso, enquanto dizem que está cedo para discutir eleição, deputados e líderes percorrem os municípios reformatando suas bases e recrutando “novos” políticos aos seus partidos. Em Itumbiara, por exemplo, o deputado federal Delegado Waldir Soares (PSL) filiou o vice-prefeito, Gugu Nader, com o objetivo de lançá-lo para prefeito em 2020.
O fim das coligações proporcionais obriga todos os partidos a lançarem chapas exclusivas de candidatos a vereador na eleição do próximo ano. Noutras palavras, para citar um exemplo, o PP do ex-ministro Alexandre Baldy e o MDB do ex-deputado federal Daniel Vilela podem coligar-se para prefeito, inclusive com um partido lançando o candidato a prefeito e o outro lançando o vice-prefeito. No entanto, para vereador a coligação está vedada. Há também a questão de que políticos populares poderão se eleger, mas seus votos não podem ser contados para os parceiros. As restrições têm o objetivo de conter o “efeito Tiririca” (o deputado federal que chegou a levar para Brasília cinco deputados).
A maioria dos partidos deve lançar candidatos a prefeito porque, além da possibilidade de eleger o prefeito, o partido “X” o terá como puxador de votos. Os postulantes ao Legislativo, por sua vez, puxam votos para os candidatos a prefeito. Com a maior parte dos partidos participando com chapa completa — com um representante para cada cargo — entra em jogo a questão do fundo partidário (definido pelo número de deputados federais, que, por seu turno, são bancados por prefeitos e vereadores), do fundo eleitoral e, igualmente relevante, a própria existências dos partidos.
A tendência é que, devido à cláusula de barreira, caia o número de partidos políticos a médio prazo. A partir das próximas votações, a cláusula de barreira impedirá o acesso ao fundo partidário por parte de partidos com baixo desempenho eleitoral. 14 legendas foram excluídas das reservas financeiras com base nos resultados de 2018: Rede, Patriota, PHS, DC, PC do B, PCB, PCO, PMB, PMN, PPL, PRP, PRTB, PSTU, PTC. Para sobreviver, Patriota e PRP fundiram-se e “voltaram” ao jogo político. O Podemos e o PHS estão concluindo a fusão. Nanopartidos que não seguirem a cartilha das fusões podem encomendar “caixão e vela preta”.
Em 2022 será necessário emplacar nove deputados de nove Estados diferentes ou obter o mínimo de 1,5% dos votos válidos para deputado federal. As mudanças já se fizeram sentir. A cláusula de barreira ocasionou a dissolução de alguns partidos, como o PRP e o PHS. Major Araújo, ex-integrante do Partido Republicano Progressista, já iniciou sua transição para o PSL, pelo qual será pré-candidato a prefeito de Goiânia.
Em Goiás, dez cidades representam 47% do eleitorado. São 2.026.470 eleitores e diversos partidos concentram suas articulações nelas. O deputado federal Francisco Júnior, ligado à Renovação Carismática, afirma que o PSD determinou, por meio de resolução, que os municípios com mais de 100 mil eleitores e cidades com geradoras de televisão tenham candidaturas próprias.
Da esquerda para a direita: Íris Rezende, Adriana Accorsi, Major Araújo, Elias Vaz, Eduardo Prado, Francisco Júnior, Talles Barreto, José Nelto, Paulinho Graus, Lincoln Tejota, Raquel Teixeira e Thiago Albernaz.
Goiânia
A capital tem 21,5% dos eleitores do Estado de Goiás — são 957.161 votantes. Além do PSL, com Major Araújo, alguns dos partidos já conversam abertamente sobre seus pré-candidatos a prefeito. O PDT entrará no pleito com o vereador Paulinho Graus como representante. O DEM aposta no ex-senador e empresário Wilder Morais. O Solidariedade pretende lançar o deputado estadual Thiago Albernaz. O Partido Verde (PV) aposta suas fichas no deputado estadual Eduardo Prado, cujo tema básico é segurança pública, de muito apelo em Goiânia, dos bairros pobres aos nobres.
O deputado federal José Nelto (Podemos) conversa com líderes do partido sobre sua pré-candidatura. “É um desafio muito grande, a sociedade cobra muito um projeto concreto neste momento; não há mais espaço para populismo e demagogia”, afirma. “Vamos montar uma chapa completa para prefeito e vereador — com homens e mulheres valorosos, sem candidaturas-laranja.” O vice-presidente nacional do Podemos, Eduardo Machado, disse ao Jornal Opção que o partido já definiu: “José Nelto é o nosso candidato a prefeito de Goiânia. Ele é articulado, tem forte presença na Câmara dos Deputados e é posicionado. Foi o primeiro parlamentar a promover uma crítica articulada aos maus serviços da Enel”.
O PSDB discute, nos bastidores, pelo menos seis nomes para prefeito: o vereador Anselmo Pereira, o empresário José Vitti (que planeja sair do partido), Cristina Lopes (que só falta retirar os sapatos da mala para viajar em direção à estação PSB), Rafael Lousa, Raquel Teixeira e Talles Barreto. Até o nome do ex-governador Marconi Perillo chegou a ser ventilado, pois não há empecilho político ou judicial à candidatura, pois não tem condenação judicial em primeira ou segunda instância.
Talles Barreto disse ao Jornal Opção que é cedo para “levantar” nomes, mas, ao mesmo tempo, trabalha para aumentar sua musculatura político-eleitoral. Ele quer ser presidente do PSDB e banca Eurípedes Jerônimo para a presidência do PSDB metropolitano. Líderes do partido sugerem, em reuniões, que é preciso discutir bandeiras e projetos. A ex-deputada Raquel Teixeira, que tenta assumir o comando do PSDB metropolitano, não difere do parlamentar que mais critica o governo de Ronaldo Caiado: “Tenho trabalhado menos abertamente em Goiânia. Recentemente, tenho acompanhado e tentado influenciar o Ministério da Educação e em São Paulo”. Ela disse isto ao ser perguntada se estaria planejando disputar o Paço Municipal.
Aos 85 anos, com mais de 60 anos de vida política, o prefeito de Goiânia, Iris Rezende, está numa encruzilhada. Pesquisas indicam que, se for candidato, poderá se tornar o Marconi Perillo de 2020. Mas o emedebista avalia que, se for bem nos últimos dois anos, os eleitores esquecerão os dois primeiros anos — que até aliados admitem que foram “muito ruins”, sem obras, com a cidade suja e encardida. O MDB conta com duas alternativas: Daniel Vilela e Maguito Vilela. Este já disse que, se Iris Rezende for candidato, está fora do páreo. Se não disputar, é o nome mais consistente do MDB. Bruno Peixoto afirma que, se Iris Rezende e Maguito Vilela não postularem o cargo, será candidato. Humberto Aidar, embora seja cristão-novo no partido, às vezes é lembrado para a disputa.
O vice-governador Lincoln Tejota, do PRP (mas sondado por cerca de cinco partidos, inclusive pelo PP), é cotado para a disputa. Ele não estaria satisfeito com a vice de Ronaldo Caiado, pois, segundo aliados, percebeu que seu “cargo” é meramente decorativo.
O deputado Francisco Júnior é o nome do PSD. Ele trabalha, no momento, para criar uma frente eleitoral com a participação do PP do senador Vanderlan Cardoso. Há quem aposte que Vanderlan Cardoso, por apreciar mais o Executivo, vai ser candidato, tomando a decisão quase na prorrogação. Há também a possibilidade de composição entre o PP e o MDB — desde que o candidato do emedebismo não seja Iris Rezende, e sim Maguito Vilela ou Daniel Vilela. Seria uma jogada tendo 2022 na mira.
O senador Jorge Kajuru afirma que o PSB vai bancar a candidatura do deputado federal Elias Vaz para prefeito. E este sustenta que Kajuru será candidato a governador em 2022. Pesquisas mostram que Kajuru — e não Elias Vaz — é o postulante preferido dos goianienses, no momento. Resta saber se transfere votos para o deputado federal.
O PT deve seguir, mais uma vez, com Adriana Accorsi. Mas o partido pode apostar também em Kátia Maria ou em Luis Cesar Bueno.
O PV deve lançar o deputado estadual Eduardo Prado e o Solidariedade tende a caminhar com o deputado estadual Thiago Peixoto.
Aparecida de Goiânia
O prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha, do MDB, é favorito para a reeleição. Tanto por sua administração, apontada como arrojada pela população, quanto pelo fato de ser carismático. A oposição ainda não conseguiu articular um nome.
O deputado federal Glaustin da Fokus, do PSC, não quer ser candidato, mas o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, está o pressionando para que enfrente Gustavo Mendanha.
O deputado federal Delegado Waldir Soares articula na cidade e conta com pelo menos dois nomes, mas ainda não se definiu por nenhum. Ele deve apoiar aquele estiver melhor nas pesquisas de intenção de voto.
O deputado federal Professor Alcides Ribeiro, do PP, não será candidato e vai compor com Gustavo Mendanha, possivelmente lançando o seu vice.
Da esquerda para a direita: Roberto Naves, Antônio Gomide e Edson Tavares.
Anápolis
O eleitorado de Anápolis é o terceiro maior de Goiás — atrás apenas do de Goiânia e Aparecida de Goiânia. Em termos históricos, porém, tem mais peso do que Aparecida. O prefeito Roberto Naves (PTB) faz uma administração arrojada, com obras nos bairros e imagem positiva. O petebista acertou sua comunicação, que passou a conectá-lo de maneira mais precisa à sociedade. Embora seja prefeito, permanece como o fato novo da política do município — até por ter vencido, em termos profissionais, fora da política.
Self made man, Roberto Naves consagrou-se como empresário na área de educação e, como prefeito, ajustou a máquina, optando por colocar as contas em dia e por fazer menos proselitismo político. Não se trata de um político profissional, mas em dois ou três meses se tornou um articulador hábil.
O principal adversário de Roberto Naves é o deputado estadual Antônio Gomide (PT). O ex-prefeito não representa o novo, pois foi prefeito duas vezes, vereador e agora é deputado — trata-se de um político profissional. Ele disse ao Jornal Opção que o PT vai definir seu candidato apenas em 2020. O petista tem pendências judiciais e, se condenado em segunda instância, não poderá disputar o pleito.
O PSL do Delegado Waldir Soares vai bancar um candidato no município. No momento, o mais cotado é o empresário Edison Tavares. Mas o nome ainda não está definido.
Anápolis provavelmente terá segundo turno, sobretudo se houver vários candidatos. Se puder disputar, Antônio Gomide possivelmente será o principal rival de Roberto Naves. Mas analistas da cidade sugerem que não será surpresa um segundo turno entre Roberto Naves e o postulante bancado pelo Delegado Waldir Soares.
Da esquerda para a direita: Gugu Nader, José Antônio e Dione Araújo.
Itumbiara
O prefeito de Itumbiara, José Antônio (PTB), afirma que será candidato à reeleição. De tão desgastado, é chamado de “Iris Rezende mirim”. Com a máquina nas mãos, tem chance de ser reeleito, mas vai enfrentar dois pesos-pesados: Dione Araújo (DEM) e Gugu Nader (PSL).
Dione Araújo tem o apoio do governador Ronaldo Caiado e do deputado estadual Álvaro Guimarães (DEM). Empresário bem-sucedido, é respeitado no município.
Gugu Nader, que acaba de se filiar ao PSL, é bancado pelo deputado federal Delegado Waldir Soares. O parlamentar prometeu inclusive levar o presidente Jair Bolsonaro à campanha de Gugu Nader — seguramente o político mais popular da cidade, mas com a fama de ser “perdedor”. O grupo do prefeito José Antônio não o perdoa. Há quem o chame de “traidor”. Mas o vice-prefeito costuma sugerir que é leal ao povo, aos eleitores. O prefeito é impopular e não agrega.
Apesar de atacado, Gugu Nader não devolve na mesma moeda, quando inquirido sobre o relacionamento com o José Antônio (os dois não se falam há mais de três meses): “Na política não se escolhe adversário. Minha relação com ele é de respeito, mas politicamente cada um está seguindo suas convicções. Eu acredito muito no que estou fazendo e quero mostrar o que posso fazer por Itumbiara, o que não interfere no relacionamento que tenho com ele”.
Da esquerda para a direita: Juraci Martins, Paulo do Vale e Sebastião Pereira
Rio Verde
Em Rio Verde, o ex-deputado federal Heuler Cruvinel nega que será o candidato do PP à prefeitura, pois se afastará da política para cuidar de negócios pessoais. Entretanto, o deputado estadual Lissauer Vieira (PSB), que não será candidato, Heuler Cruvinel e outros líderes dos partidos das oposições tentam articular um candidato de consenso para evitar a reeleição de Paulo do Vale (expulso recentemente do MDB). O deputado Chico do KGL disse ao Jornal Opção que a reeleição do prefeito é “quase certa” porque este seria um gestor eficiente.
O ex-prefeito Juraci Martins (PPS) é cotado para a disputa. Uma filha do ex-prefeito Paulo Roberto Cunha, Flávia Cunha (DEM), tem sido sondada pelo grupo de Lissauer Vieira e Heuler Cruvinel, mas disse ao Jornal Opção que prefere apoiar a reeleição de Paulo do Vale. Ela é cotada para ser a sua vice e seria apoiada para a prefeitura em 2024.
O reitor da Unirv, Sebastião Lázaro Pereira, pode ser a principal aposta das oposições em Rio Verde. Trata-se de um nome novo e sem desgaste.
Da esquerda para a direita: George Morais e Gleysson Cabrinny.
Trindade
O médico e ex-prefeito George Morais, marido da deputada federal Flávia Morais, afirma que o PDT definirá seu pré-candidato à Prefeitura de Trindade em um encontro regional do partido, no início de abril, e que concorrerá às prévias para disputar o pleito. Consta que até as crianças de dois anos, as pedras e postes do município têm certeza de que o candidato está definido e seu prenome começa com “G” e seu sobrenome inicia-se com “M”. Fora Flávia Morais, o PDT não tem outro grande nome na “Capital da Fé” de Goiás.
O prefeito de Trindade, Jânio Darrot (PSDB), reeleito em 2016, não pode disputar em 2020. Popular e respeitado porque faz uma gestão citada como realizadora até por adversários, tende a influenciar o pleito de maneira ampla. Na base governista, os nomes mais cotados para substituí-lo são o vice-prefeito, Gleysson Cabriny (PSDB); Alexandre César, secretário da prefeitura; e o vereador Hélio Braz (PSDB).
Da esquerda para a direita: Diego Sorgatto e Wilde Cambão.
Luziânia
Na maior cidade do Entorno de Brasília, Luziânia, a disputa será acirrada. O prefeito reeleito, Cristóvão Tormin (PSD), deve bancar o deputado estadual Wilde Cambão (PSD). A oposição quer articular uma ampla aliança para enfrentar o candidato da máquina, que pesa muito no município. O mais cotado é o deputado estadual Diego Sorgatto (PSDB), mas o nome da oposição deve ser escolhido com base em pesquisas qualitativas e quantitativas.
O deputado federal Célio Silveira (PSDB) e o ex-deputado federal Marcelo Melo (DEM) mantêm ligações com Diego Sorgatto e tanto podem apoiá-lo quanto podem disputar o pleito. Marcelo Melo diz que, “se tivermos juízo, vamos nos unir contra a força política do prefeito”. Em 2016, Marcelo Melo liderou as pesquisas até perto das eleições, mas foi derrotado pela força da máquina da prefeitura. Sobrou dinheiro na campanha do prefeito Cristóvão Tormin e faltou na de Marcelo Melo.
Da esquerda para a direita: Gustavo Marques e Tião Caroço.
Formosa
O deputado estadual Tião Caroço (PSDB) assinala que o candidato das oposições deve ser escolhido por meio de pesquisa. “O melhor colocado será o candidato.” O parlamentar frisa que “é muito cedo para dizer um nome, mas PSDB, PP, PSB estão na oposição”. Tião Caroço é o pré-candidato mais cotado das oposições.
O ex-prefeito Ernesto Roller (MDB) deixou o município para se tornar secretário de Governo da gestão de Ronaldo Caiado e sua imagem é considerada desgastada na cidade. Há denúncias de corrupção na prefeitura e algumas pessoas da cidade foram presas. O prefeito Gustavo Marques deve ser candidato à reeleição.
A Prefeitura de Formosa tem uma dívida gigante, o que estaria impedindo uma administração mais arrojada.
Águas Lindas
O prefeito de Águas Lindas, Hildo do Candango (PTB), é um dos políticos mais populares do Entorno de Brasília e preside a Associação dos Municípios Adjacentes a Brasília (Amab). Na sucessão, seu apoio terá peso decisivo, mas até agora não definiu um nome. A dificuldade do prefeito é encontrar um nome que tenha a sua estatura no seu grupo político. A oposição não tem um nome com a dimensão de Hildo do Candango e, se pulverizar suas forças, pode contribuir para a vitória do postulante apoiado pelo prefeito.


Da esquerda para a direita: Humberto Machado e Vinícius Luz.
Jataí
O prefeito de Jataí, Vinicius Luz, do PSDB, representa a renovação política na cidade. E não apenas por ser jovem. Na última eleição, ele desbancou grupos de coronéis políticos da cidade. Permanece, portanto, como fato novo. É um gestor eficiente e, com frequência, vítima da máquina criada pela oposição emedebista para atacá-lo. O cartel de obras do jovem político surpreende — e em apenas dois anos e três meses.
O MDB deve bancar o ex-prefeito Humberto Machado, que já foi prefeito várias vezes e, segundo políticos locais, se considera uma espécie de “dono” da cidade. O presidente do MDB, Daniel Vilela, disse ao Jornal Opção que Humberto Machado será candidato a prefeito.


Fonte; Jornal Opção

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