CAMPANHA DE UTILIDADE PÚBLICA--INFRAESTRUTURA

CAMPANHA DE UTILIDADE PÚBLICA--INFRAESTRUTURA
CAMPANHA DE UTILIDADE PÚBLICA--INFRAESTRUTURA

quinta-feira, 28 de abril de 2016

POLÍCIA CIVIL FAZ OPERAÇÃO EM SANTO ANTÔNIO DO DESCOBERTO PARA PRENDER FALSIFICADORES DE CHEQUES

Polícia Civil faz operação em Santo Antônio do Descoberto  para prender falsificadores de cheques


A Polícia Civil do DF deflagrou nesta quarta-feira (27/4) a Operação Cártula. Foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal e em Goiás. O alvo foi uma quadrilha especializada em falsificar cheques. Cerca de 16 pessoas foram indiciadas por envolvimento na associação criminosa, entre eles moradores do Santo Antônio do Descoberto. Alguns com passagem pela polícia.
A operação foi realizada pela Coordenação de Repressão aos Crimes contra o Consumidor, à Ordem Tributária e a Fraudes (Corf). Na casa de um dos suspeitos, os policiais apreenderam um equipamento para apagar dados das folhas (cártula) de cheques originais e imprimir dados de outras pessoas.
Equipes fizeram buscas em Ceilândia, Estrutural, Guará, Taguatinga, além de Goiânia e Santo Antônio do Descoberto. O delegado Jeferson Lisboa disse que ainda “não há o prejuízo calculado, mas já foram apreendidos muitos cheques e máquinas utilizadas para falsificar o documento.”
Uma gráfica no Setor de Industrias de Taguatinga foi alvo da operação. No local, os agentes encontram uma resma com 500 folhas de venda proibida. Os papéis seriam usados para confeccionar identidades falsas. A polícia também foi na casa do proprietário do estabelecimento, em Samambaia.”
Centenas de espelhos prontos para a falsificação de identidades foram apreendidas. A Corf recolheu ainda dezenas de documentos falsos. Uma pessoa, por exemplo, tinha mais de cinco RGs.
jeferson-300x200“Eles vendiam kits com RG, Carteira de Trabalho e cheques. Usavam o aparelho para apagar o número do cheque e uma impressora para colocar os dados do estelionatário. O grau de especialização deles era tão alto, que chegavam a pesquisar se os nomes que seriam usados tinham restrição ou cheques sustados. Optavam por escolher bons pagadores”, explicou o titular da Corf.
Em alguns casos, segundo a investigação, os criminosos usavam identidades roubadas e furtadas. Mantinham as informações e trocavam apenas as fotos. “Estamos apurando se alguém foi contratado para subtrair esses documentos e como eram realizados os roubos a malotes de cheques em branco”, ressaltou Jeferson Lisboa.
Um dos cheques apreendidos tinha o valor de R$ 2 mil. Os comerciantes foram as maiores vítimas dos golpistas. Recebiam os cheques, mas não conseguiam trocar no banco. Os “clientes” da quadrilha também utilizavam a ordem de pagamento falsa para conseguir empréstimos. Eles serão indiciados por receptação. Se for comprovado que usaram documentos e os cheques responderão ainda por estelionato.
Fonte: Sad Honestidade
.

Nenhum comentário:

Postar um comentário