DIÁRIO DA MANHÃ
AGÊNCIA FOLHAPRESS, DE BRASÍLIA
Ex-senadora Marina Silva (PSB) anunciou, ontem, que fará uma “oposição independente” no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff e acusou a petista de esquecer tabus pregados durante as eleições para tentar retomar a credibilidade econômica do País.
Terceira colocada na sucessão presidencial, Marina afirmou que a Rede, partido que tentará formalizar até março de 2015, quer ter autonomia para assumir posições contrárias àquilo que considerar ruim para o País e favorável para o que for bom. A ideia é tentar marcar uma diferença em relação à tradicional oposição, especialmente após ter declarado apoio Aécio Neves (PSDB-MG) no segundo turno das eleições.
A ex-senadora disse que Dilma praticou “marketing selvagem” na campanha e que, agora, diante do confronto com o mundo real e dos riscos econômicos para o Brasil, a presidente adota posições que havia criticado nas eleições para desqualificar seus adversários. “A tipificação que eu coloquei desde o início é de que muitas das medidas que a presidente Dilma criticou (na campanha), ela ia acabar fazendo em relação à buscar meios para poder dar credibilidade ao País, em relação às contas correntes que têm um deficit de R$ 80 bilhões”, afirmou. “Temos uma série de ações que foram tomadas logo em seguida (das eleições) que era um tabu, que não podia mencionar como, por exemplo, a questão dos preços administrados e tudo isso foi esquecido: a diferença entre a realidade e o mundo colorido que foi apregoado pelo marketing selvagem”, completou.
A ex-senadora foi cautelosa em relação aos possíveis ministros que devem ser anunciados nesta semana por Dilma.
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