domingo, 8 de setembro de 2013

Marconi Perillo tem um nome para substitui-lo?


Marconi Perillo: um grupo quer mantê-lo como candidato, mas outro grupo quer renovação. Mas quem tem densidade eleitoral?
Na base do governador Marconi Perillo há pelo menos duas correntes. Uma, a maior, diz que o tucano-chefe deve ser candidato à reeleição “de qualquer maneira” e o incentiva a percorrer todo o Estado, conversando com líderes municipais e inaugurando obras, numa jornada estafante. Este grupo acredita que, sem Marconi, a chamada base aliada será derrotada. Avalia Giuseppe Vecci, José Eliton e Thiago Peixoto como bons nomes, mas sem densidade eleitoral suficiente para derrotar pesos pesados como Iris Rezende, Antônio Gomide e, mesmo, Vanderlan Cardoso. Apostam, por outro lado, que Júnior do Friboi, que apontam como uma “excrescência política” (termo exagerado para definir o empresário), seria derrotado por um candidato menos cotado do que Marconi.
 
A corrente dominante, que inclui políticos, empresários e jornalistas, é a que aposta que Marconi deve ser candidato “de qualquer maneira” e “doa a quem doer”. Um deputado é peremptório: “Marconi, ainda que tenha algum desgaste, ganha de qualquer um dos nomes da oposição, inclusive de Antônio Gomide. Porque não ‘dorme’ em serviço, trabalha em tempo integral e é uma raposa política. As pesquisas, principalmente as qualitativas, indicam que ele, apontado como um gestor eficiente, está com a imagem política, se não inteiramente restabelecida, muito melhor do que antes. Os pesquisados sempre dizem que Marconi é o homem que faz, o político que movimenta o Estado. Todos ganham com Marconi — é o que se ouve. Os empresários preferem manter Marconi no poder, porque, com ele, a economia não fica parada. O jovem governador é apontado como criativo”.

Os integrantes da corrente minoritária não gostam de expor seus nomes, alegando que são “discriminados pelos excessivamente otimistas”. Em off, afirmam que a eleição de 2014 “vai ser a mais difícil da história de Marconi”. Porque, sugerem, “pela primeira vez o tucano disputará com desgaste político, sobretudo desgaste pessoal, e também passa a imagem que não quer mais sair do poder. O fato de que, se eleito, vai ficar 16 anos no poder certamente pesará na sucessão”.

O que este grupo aconselha ao governador Marconi? Seus membros apontam pelo menos dois caminhos. Primeiro, sugerem que o tucano não dispute a eleição. Segundo, propõem que ele renove o grupo, apresentando um candidato alternativo e qualitativo, mas não um nome inventado de última hora — como um empresário, tipo Carlos Carneiro, ou o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil-Seção de Goiás, Henrique Tibúrcio. “Iris Rezende ou Antônio Gomide colocam qualquer um deles no bolso em pouco tempo. Marconi, se quiser apostar em alguém, deve escolher um político de sua base. Deve ser uma pessoa sem desgaste, ou com menos desgaste e seja capaz de dialogar com a nova sociedade goiana”, afirma um tucano.
FONTE:JORNAL OPÇÃO

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