Mundo
População de idosos alcançará 1 bilhão em dez anos
ONU alerta que países devem começar a adotar medidas próprias para resguardar essa faixa etária, que tem crescido mais que todas as outras
Ketllyn Fernandes
Na data em que é comemorado o Dia Internacional do Idoso, 1º de outubro, o Fundo de População das Nações Unidas (Unfpa, na sigla em inglês) divulgou estudo que prevê que dentro de dez anos o número de idosos no mundo vai ultrapassar a marca de 1 bilhão. O levantamento também aponta que a quantidade de pessoas com mais de 60 anos tem crescido mais rápido que todas as outras faixas etárias.
Em 2000, pela primeira vez na história, foram registrados mais idosos do que crianças menores de cinco anos. Pelos cálculos do Unfpa, até 2015 o número de pessoas com mais de 60 anos deve ser maior que o de menores de 15. A expectativa é que em somente dez anos mais 200 milhões de pessoas entrem no grupo dos idosos.
Conforme o estudo, hoje, duas em cada três pessoas acima de 60 anos vivem em países desenvolvidos, sendo que em 48 anos essa proporção deve passar para quatro em cada cinco. O levantamento também destaca que 47% dos idosos homens e aproximadamente 14% das mulheres acima de 60 anos ainda estão inseridos no mercado de trabalho. Neste sentido, o órgão aponta que muitos desses idosos têm sido vítimas de descriminação, violência e diversos tipos de abusos.
O levantamento do Unfpa alerta para as medidas que devem ser tomadas pelos países a partir destes dados, já que a população idosa exige cuidados diferenciados, tais como saúde e aposentadoria. “Se não forem observadas imediatamente, as consequências dessas questões devem pegar países de surpresa. Em diversas nações em desenvolvimento que têm grandes populações jovens, por exemplo, o desafio é que os governos não têm colocado em prática políticas que apoiem as populações mais velhas ou que sirvam como preparação para 2050”, observa o estudo.
O levantamento conta com depoimentos de 1,3 mil idosos de 36 países, entre eles o Brasil, cujo depoimento é da brasileira Maria Gabriela, de 90 anos. Consta no documento do Unfpa o elogio feito por ela ao Estatuto do Idoso em 2003, em que Maria apesar de falar sobre o suporte dado pela lei, cobra mais emprego aos idosos, além de respeito nas ruas, no que tange principalmente a infraestrutura.
*Com informações da BBC e Agência Brasil
Na data em que é comemorado o Dia Internacional do Idoso, 1º de outubro, o Fundo de População das Nações Unidas (Unfpa, na sigla em inglês) divulgou estudo que prevê que dentro de dez anos o número de idosos no mundo vai ultrapassar a marca de 1 bilhão. O levantamento também aponta que a quantidade de pessoas com mais de 60 anos tem crescido mais rápido que todas as outras faixas etárias.
Em 2000, pela primeira vez na história, foram registrados mais idosos do que crianças menores de cinco anos. Pelos cálculos do Unfpa, até 2015 o número de pessoas com mais de 60 anos deve ser maior que o de menores de 15. A expectativa é que em somente dez anos mais 200 milhões de pessoas entrem no grupo dos idosos.
Conforme o estudo, hoje, duas em cada três pessoas acima de 60 anos vivem em países desenvolvidos, sendo que em 48 anos essa proporção deve passar para quatro em cada cinco. O levantamento também destaca que 47% dos idosos homens e aproximadamente 14% das mulheres acima de 60 anos ainda estão inseridos no mercado de trabalho. Neste sentido, o órgão aponta que muitos desses idosos têm sido vítimas de descriminação, violência e diversos tipos de abusos.
O levantamento do Unfpa alerta para as medidas que devem ser tomadas pelos países a partir destes dados, já que a população idosa exige cuidados diferenciados, tais como saúde e aposentadoria. “Se não forem observadas imediatamente, as consequências dessas questões devem pegar países de surpresa. Em diversas nações em desenvolvimento que têm grandes populações jovens, por exemplo, o desafio é que os governos não têm colocado em prática políticas que apoiem as populações mais velhas ou que sirvam como preparação para 2050”, observa o estudo.
O levantamento conta com depoimentos de 1,3 mil idosos de 36 países, entre eles o Brasil, cujo depoimento é da brasileira Maria Gabriela, de 90 anos. Consta no documento do Unfpa o elogio feito por ela ao Estatuto do Idoso em 2003, em que Maria apesar de falar sobre o suporte dado pela lei, cobra mais emprego aos idosos, além de respeito nas ruas, no que tange principalmente a infraestrutura.
*Com informações da BBC e Agência Brasil
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