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sexta-feira, 23 de setembro de 2022

Enel Goiás é vendida para Equatorial Energia

Sede da Enel em Goiânia | Foto: Reprodução
Nova empresa pagou R$ 1,6 bi e assume R$ 6 bi em dívida A Enel Goiás, detentora da concessão da Celg D, foi vendida para a Equatorial Energia. O negócio teria sido fechado durante a madrugada dessa sexta-feira, 23. A negociação teria um valor de R$ 1,6 bilhão pela CELG-D e a nova empresa ainda assume a dívida líquida de R$ 5,9 bi reportada em 31 de março, o último balanço publicado. Em suas redes sociais, o governador Ronaldo Caiado (União Brasil) confirmou, que a negociação foi concretizada. Ele apontou ainda que a Enel não estava cumprido o que havia no contrato, o que gerava prejuízo para o Estado. “Quando chegou agora que viram que o contrato ia para caducidade e cancelamento, eles rapidamente venderam a Enel”, disse. O governador apontou que acompanha as negociações. “Vamos agora cobrar para que a Equatorial cumpra com o contrato, invista e dê condições para o estado desenvolver a passos lagos, já que o processo da Enel foi um garroteamento para todos os setores de Goiás”, apontou. Em 2018, um ano depois de comprar a CELG-D por R$ 2,2 bi, a Enel reconheceu uma base de ativos regulatória (RAB) de R$ 3 bi. De lá para cá, os italianos investiram R$ 5 bilhões na empresa, o que sugere que a RAB atual seja de pelo menos R$ 8 bi. A Equatorial – que levantou R$ 2,8 bilhões em fevereiro a R$ 23,50/ação – vai pagar a compra usando parte de seus mais de R$ 10 bilhões em caixa.Com a aquisição, a Equatorial finca sua bandeira em um estado que ostenta muita demanda reprimida por energia depois de anos de subinvestimento. Entre 2010 a 2020, Goiás cresceu substancialmente acima do Brasil em boa parte graças à força do agronegócio.Apesar de ter acelerado investimentos para fazer um catch-up, a Enel se viu numa situação política delicada quando começou a faltar energia em Goiânia diversas vezes por dia. “A Enel caminha para descumprir pelo segundo ano consecutivo as metas de melhoria dos serviços da Aneel, e isto pode lhe custar a perda da concessão,” o Governador Ronaldo Caiado disse numa entrevista recente. “O melhor caminho é que ela desista de tentar lucrar com a operação de venda e transfira o controle. Queremos a Enel fora de Goiás.” Esta é a sétima aquisição de uma distribuidora pela Equatorial, uma empresa que fez sua reputação em cima de turnarounds complexos no Brasil profundo. O modelo de gestão da Equatorial já foi aplicado no Maranhão (2004), Pará (2012), Piauí (2018), Alagoas (2019), Rio Grande do Sul e Amapá (2021). Mas a aquisição da CELG-D é a maior já feita pelo grupo em distribuição de energia – e tem um dos maiores retornos projetados da história da Equatorial, disseram as fontes, sem fornecer números. (Com informação do Brazil Journal) Por Marcos Aurélio Silva Fonte:https://www.jornalopcao.com.br/

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