Indústria no ramo de avicultura já suspendeu o abate porque falta ração para os animais

BR 060, km 393, Rio Verde | Foto: Divulgação PRF
O protesto dos caminhoneiros que teve início na última segunda-feira (21/5) já causa consequências em vários segmentos da economia goiana. Com 25 pontos de bloqueio nas rodovias, produtores rurais não conseguem escoar a produção.
O diretor executivo do Sindicato das Indústrias de Laticínios no Estado de Goiás (Sindileite), Alfredo Luiz Correia, afirma que o prejuízo do segmento é incalculável. “A situação está crítica, não liberaram a passagem dos caminhões. As indústrias estão impotentes de buscar o leite do produtor. O prejuízo é incalculável, somente em Goiás são produzidos 10 milhões de litros de leite por dia.”.
Alfredo ressalta ainda que o produto tem pouca durabilidade. “Temos dois tipos de leite, o Longa Vida, que dura cerca de três meses e o leite tipo C que é entregue diariamente nos comércios”.
Segundo o diretor do Sindileite, uma indústria do ramo de avicultura instalada em Palmeiras de Goiás suspendeu o abate de animais a partir desta quinta-feira (24/5). “Não está chegando ração e os animais não tem mais o que comer”, lamenta.
Para o diretor executivo do Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás (IFAG), Edson Novaes, a greve causa impacto mas o aumento no valor do combustível deixou a situação dos produtores rurais inviável.
“Nos ultimos 30 dias tinhamos um aumento 17% gasolina e 16% diesel. Isso afeta todos os setores da economia, não só da agricultura. Sem falar que o valor do frete há muito não sofre reajuste”, disse ao ressaltar que o instituto é solidário à causa dos caminhoneiros.
Fonte: Jornal Opção
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