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terça-feira, 19 de maio de 2015

Zonais em defesa de Telma Rufino


Filiados ao PPL preparam manifesto contra expulsão de deputada
Francisco Dutra
Especial para o Jornal de Brasília
O PPL entrou em pé de guerra no Distrito Federal. Uma  parcela da base da legenda se mobiliza contra os comandos regional e nacional do partido em favor da deputada distrital Telma Rufino, investigada por suspeita de corrupção na Operação Trick, deflagrada pela Polícia Civil. 
Em função da gravidade do caso, a cúpula da legenda decidiu abrir um processo de expulsão da deputada. Correligionários locais, no entanto, são contra a decisão e planejam apresentar hoje um manifesto para barrar o julgamento.
Até noite de ontem, o documento era endossado por 9 dos 17 presidentes de zonais e 191 dos 270 delegados da legenda. Membro fundador e presidente da 6ª Zonal (Planaltina), Joaquim Fortunato, afirmou que o partido deve aguardar a decisão da Justiça quanto às investigações que envolvem o nome da deputada.
 Para Fortunato, o manifesto surgiu pois  ainda não há provas contundentes contra a deputada e o partido necessita ter um nome  na Câmara Legislativa para ter representatividade política.
 por cima do estatuto
“A Executiva distrital e a nacional descumpriram o estatuto do partido. Elas passaram por cima do estatuto”, criticou o presidente da 4ª Zonal (Santa Maria), Marlenor Alves. Segundo ele, a abertura do processo de expulsão deveria partir do diretório regional e não da executiva nacional.
Alves lembrou que a prestação de contas da deputada foi feita sem ressalvas antes da posse. Para o filiado, que também é membro fundador do partido no DF, a decisão da executiva nacional foi equivocada. “Faltou, no mínimo, diálogo”, reforçou.    
Investigação é "séria"
 A executiva nacional do PPL alega que teve acesso ao inquérito da Operação Trick e os fatos relatados pela Polícia Civil mostram que a postura política da deputada não condiz com o partido, conforme o secretário nacional para o Centro-Oeste, Roberto Bittencourt.
“Os filiados estão confusos. Isso é natural. Mas as pessoas desconhecem o inquérito. Infelizmente não havia outra possibilidade (se não abrir o processo de expulsão). A investigação da polícia foi muito séria e levou mais de 18 meses”, disse.
 
Mandato será mantido
Para Bittencourt, o PPL quer desvincular sua imagem política de qualquer suspeita de corrupção e não deseja, em princípio, nem mesmo o mandato da deputada.
 
Saiba mais
A reportagem do Jornal de Brasília tentou conversar diretamente com a deputada, mas   a parlamentar não se pronunciou.
A Operação Trick investiga a atuação de uma suposta organização criminosa que montou um esquema para captação ilegal de dinheiro para custear campanhas políticas no DF nas últimas eleições. 
Além da deputada, também foi citado no inquérito o presidente licenciado do partido no DF, Marco Antonio Campanella.
O movimento de defesa da deputada critica abertamente Campanella.
Fonte: Da redação do Jornal de Brasília

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