Nívea Furtado
Especial para o Jornal de Brasília
A emissora nasceu em 31 de maio de 1958, antes mesmo da construção da Capital Federal. Foi criada pelo então presidente Juscelino Kubitschek, e na época foi o maior meio de comunicação entre os trabalhadores e familiares, além de ser uma forma de prestar contas ao País sobre o andamento das obras.
Fernando Lopes, que hoje tem 80 anos, trabalhou na rádio entre 1959 e 1970 como cantor, discotecário e iluminador. Lopes conta que a emissora lhe proporcionou boas histórias, dentre elas a oportunidade de fazer serestas para Juscelino Kubitschek. "Foi muito emocionante cantar para o presidente do nosso País, ainda mais eu que vim de uma família humilde de Goiás", afirma.
Para o cantor, interpretar os boleros para JK foi o auge de sua trajetória, mas o que o empolgava era a força que a Rádio Nacional de Brasília tinha em fazer o “chamamento” para mão de obra. “O trabalhador que era do interior do Ceará, por exemplo, mandava um abraço para a família, e aproveitava e chamava quem estava longe para vir embora para a capital.”
Mudanças
Outro personagem interessante é o programador musical Jaider Ribeiro, que tem 65 anos e trabalha há 43 na rádio. O pioneiro entrou como operador de aúdio em 1972 e posteriormente passou a fazer as sequências das músicas que seriam tocadas, função que ocupa até hoje. Jaider acredita que as redes sociais são o grande diferencial para a execução da programação. “Antigamente a emissora dependia do vinil para tocar as músicas. Agora eu faço essa seleção pela internet, no Youtube”, informa.
Atualmente, a estação transmite a programação para o Distrito Federal durante o dia e para o restante do país no período da noite.
Fonte: Da redação do Jornal de Brasília
Nenhum comentário:
Postar um comentário