Em reunião com a família e aliados, o ex-governador concorda em disputar uma vaga na Câmara Legislativa. Decisão veio depois de a Justiça absolvê-lo, em primeira instância, do episódio conhecido como "Bezerra de ouro"
Publicação: 01/05/2014
Roriz fez recente aparição durante missa em comemoração ao aniversário da filha Liliane, que deve compor chapa encabeçada por Arruda |
Num almoço com o círculo mais próximo, Joaquim Roriz (PRTB) concordou ontem com a ideia de concorrer nas próximas eleições a uma vaga na Câmara Legislativa. O empresário Luiz Estevão lançou a sugestão, incentivou o aliado, e o projeto começa a vingar. Depois de ser quatro vezes chefe do Executivo no Distrito Federal (leia Cronologia), Roriz pretende participar da campanha na disputa a deputado distrital. Apesar de parecer um projeto mais modesto para quem já teve tanto poder no DF, a candidatura pode ajudar o grupo político do ex-governador.
Na mesa, Roriz reuniu Estevão, que é presidente regional do PRTB, a mulher, Weslian, as duas filhas políticas, a deputada federal Jaqueline Roriz (PMN-DF) e a distrital Liliane Roriz (PRTB), além dos dois assessores mais próximos, Valério Neves e José Flávio de Oliveira. O assunto surgiu durante o encontro, e o ex-governador topou. A expectativa entre aliados é de que Roriz, dono de um eleitorado fiel em todas as disputas, poderá se eleger com facilidade na votação marcada para o começo de outubro. No último pleito, Weslian Roriz foi para o segundo turno contra Agnelo Queiroz (PT), com os votos do marido, mesmo sem nenhuma experiência política.
Caso seja eleito deputado com expressiva votação, o ex-governador conseguirá puxar votos para montar uma bancada na Câmara Legislativa. Para eleger um distrital, são necessários 65 mil votos. “O Luiz (Estevão) fez o convite. Meu pai agradou da ideia”, conta a distrital Liliane Roriz. “Ele anda muito animado depois da absolvição no processo que levou à renúncia”, acrescenta a filha caçula do ex-governador. No último dia 15, o juiz Jansen Fialho, da 3ª Vara de Fazenda Pública do DF, julgou improcedente uma ação de improbidade administrativa movida pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) contra Roriz por favorecimento no episódio conhecido como “Bezerra de ouro” (leia Para saber mais).
Na ação, os promotores de Justiça do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco), antigo Núcleo de Combate às Organizações Criminosas (Ncoc), sustentam que, em 2007, Roriz usou a influência de ex-governador e senador para que o então presidente do Banco de Brasília (BRB), Tarcísio Franklim de Moura, determinasse o saque de um cheque do Banco do Brasil no valor de R$ 2,2 milhões emitido pelo empresário Nenê Constantino. A decisão favorável a Roriz é de primeira instância e pode ser revertida em apelação do Ministério Público. Para o grupo rorizista, no entanto, a sentença é uma vitória política fundamental para reacender os planos do cacique de retornar às urnas, embora a saúde de Roriz inspire cuidados. O ex-governador sofre de doença renal crônica e está na fila de transplante de rim.
Na mesa, Roriz reuniu Estevão, que é presidente regional do PRTB, a mulher, Weslian, as duas filhas políticas, a deputada federal Jaqueline Roriz (PMN-DF) e a distrital Liliane Roriz (PRTB), além dos dois assessores mais próximos, Valério Neves e José Flávio de Oliveira. O assunto surgiu durante o encontro, e o ex-governador topou. A expectativa entre aliados é de que Roriz, dono de um eleitorado fiel em todas as disputas, poderá se eleger com facilidade na votação marcada para o começo de outubro. No último pleito, Weslian Roriz foi para o segundo turno contra Agnelo Queiroz (PT), com os votos do marido, mesmo sem nenhuma experiência política.
Caso seja eleito deputado com expressiva votação, o ex-governador conseguirá puxar votos para montar uma bancada na Câmara Legislativa. Para eleger um distrital, são necessários 65 mil votos. “O Luiz (Estevão) fez o convite. Meu pai agradou da ideia”, conta a distrital Liliane Roriz. “Ele anda muito animado depois da absolvição no processo que levou à renúncia”, acrescenta a filha caçula do ex-governador. No último dia 15, o juiz Jansen Fialho, da 3ª Vara de Fazenda Pública do DF, julgou improcedente uma ação de improbidade administrativa movida pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) contra Roriz por favorecimento no episódio conhecido como “Bezerra de ouro” (leia Para saber mais).
Na ação, os promotores de Justiça do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco), antigo Núcleo de Combate às Organizações Criminosas (Ncoc), sustentam que, em 2007, Roriz usou a influência de ex-governador e senador para que o então presidente do Banco de Brasília (BRB), Tarcísio Franklim de Moura, determinasse o saque de um cheque do Banco do Brasil no valor de R$ 2,2 milhões emitido pelo empresário Nenê Constantino. A decisão favorável a Roriz é de primeira instância e pode ser revertida em apelação do Ministério Público. Para o grupo rorizista, no entanto, a sentença é uma vitória política fundamental para reacender os planos do cacique de retornar às urnas, embora a saúde de Roriz inspire cuidados. O ex-governador sofre de doença renal crônica e está na fila de transplante de rim.
Fonte:Correio Braziliense
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