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terça-feira, 4 de janeiro de 2022

Primeira semana promete liquidações no varejo

Foto:Com descontos de até 50%, a Sindivarejista é que liquidações comecem essa semana. Foto: Vítor Mendonça/Jornal de Brasília
Sindivarejista estima que descontos podem chegar a 50% Após as festas e vendas de fim de ano, com Natal e Ano Novo, chegou a hora das liquidações, tradicionais neste período de janeiro para renovar o estoque de peças das lojas. Com descontos de até 50%, a estimativa do Sindicato do Comércio Varejista do Distrito Federal (Sindivarejista) é que a temporada de descontos comece nesta semana. De acordo com o vice-presidente do sindicato, Sebastião Abritta, houve aumento de 16% nas vendas do comércio no fim de 2021 em comparação ao mesmo período de 2020, quando a queda foi de redução de 2% no faturamento das lojas. O aquecimento em mais de 1.200 empresas sediadas em shoppings e entrequadras indica o início da superação do cenário de crise do ano anterior, quando iniciou a pandemia da covid-19. “A ordem é liquidar para renovar os estoques agora que começou o verão. Os setores que mais oferecem descontos são os de confecções, calçados, objetos para o lar, cama e mesa”, acrescentou Abritta. A estimativa da organização é que cerca de 54% das compras serão pagas com cartões de crédito. Se antecipando à tradição de início de ano, na loja Amitaf, na quadra 205 Sul, a proprietária Luciana de Fátima, 50 anos, começou a liquidação desde a segunda quinzena de dezembro para aproveitar o fluxo de pessoas que iriam à loja para as compras de Natal e Ano Novo. A razão para a estratégia foi a baixa quantidade de clientes no mês de novembro, devido às chuvas. Foto:Luciana de Fátima, proprietária da Amitaf. Foto: Vítor Mendonça
Desde 2009, quando se estabeleceu no local com a loja, geralmente fazia as promoções no fim de janeiro, ou às vezes em fevereiro, pelo bom movimento da época. “O tempo chuvoso para as lojas de rua é mais complicado. Então minha liquidação já começou antes. E a liquidação está seguindo até agora”, destacou a lojista. “Achei que atraiu mais clientes, principalmente porque sempre postamos no Instagram as promoções e as peças. As clientes conversam com a gente por lá e, quando chegam, já vêm direto para a parte da loja com a liquidação”, descreveu Luciana. De acordo com a proprietária do negócio de roupas femininas, o mês de dezembro, mesmo com a liquidação, atingiu índice similar ao atingido em 2020. No geral, porém, 2021 foi cerca de 30% melhor para o comércio. “Ainda não voltamos ao normal e algumas clientes ainda não apareceram, porque eram senhoras. Estamos com cerca de 70% do movimento anterior. Temos uma sequela com dívidas e segurá-las não está fácil, porque as clientes estão mais seletivas também com as peças. Tivemos que mudar algumas roupas por conta do home office também, deixamos de vender algumas sociais e de alfaiataria por isso”, disse ainda a comerciante. Para Dalva Santos, proprietária da Dalva Modas Plus Size, 63, as liquidações não têm a mesma roupagem que outras lojas. No estabelecimento que tem há cinco anos, a empresária gosta de negociar com cada cliente, ao invés de fazer promoções pré-estabelecidas com placas e descontos fixos. Ela, que está há 40 anos trabalhando com atelier na 205 Sul, entende que os pôsteres não são a melhor estratégia para a loja. “Já tentei fazer uma vez e não vi retorno, então, como não tenho dívida nenhuma, prefiro trabalhar o preço com cada cliente, conforme a compra que ela vai fazer”, explicou. Apesar de não expor com os adesivos de liquidação, ela reconhece que janeiro é o mês em que a clientela tenta barganhar um preço melhor na maioria das vezes. “Me perguntam e a gente faz o desconto sim”, disse. O período do Natal em 2021, segundo Dalva, foi bom para a loja, mas ainda não voltaram à normalidade. Ela acredita que um movimento como no período anterior à pandemia só será vivido daqui a, no mínimo, dois anos. “Mas em 2021 foi 100% maior que em 2020. Incomparavelmente melhor. Como tínhamos uma boa base, conseguimos manter o negócio e ficamos bem financeiramente”, acrescentou. “Vamos em frente, melhorando cada vez mais. Para 2022 eu espero uma melhora ainda maior. Eu tenho convicção de que vai ser melhor. Quero cumprir metas cada vez maiores para dar continuidade e melhorar o negócio”, desejou. Fonte:https://jornaldebrasilia.com.br/

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