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quarta-feira, 19 de janeiro de 2022

"Investigações na Polícia Civil do DF estão comprometidas", alerta Sinpol

Foto:(crédito: Ed Alves/CB/D.A Press)
Em assembleia convocada pelo sindicato, em janeiro deste ano, os policiais decidiram, por unanimidade, pela suspensão do Serviço Voluntário Gratificado (SVG) em fevereiro. Por causa disso, policiais civis lotados nas delegacias especializadas terão de cobrir os plantões Devido à suspensão dos plantões nas delegacias circunscricionais do Distrito Federal durante todo o mês de fevereiro, policiais civis lotados nas unidades especializadas da Polícia Civil (PCDF), que atuam no combate a crimes de corrupção, tráfico de drogas e na desarticulação de organizações criminosas serão escalados para cobrir o plantão. O Sindicato dos Policiais Civis do DF (Sinpol) afirmou que, por conta disso, as investigações estarão comprometidas ou praticamente paradas no período. Em assembleia convocada pelo sindicato, em janeiro deste ano, os policiais decidiram, por unanimidade, pela suspensão do Serviço Voluntário Gratificado (SVG) em fevereiro, uma estratégia que os agentes adotaram para pressionar o GDF a atender às principais demandas da categoria: a recomposição salarial, a regulamentação da assistência à saúde, a complementação do auxílio-alimentação e o auxílio-uniforme. A decisão fez com que o Departamento de Polícia Especializada (DPE) da corporação publicasse uma Ordem de Missão (nº 1/2022), na última segunda-feira (17/1), determinando que os policiais civis das delegacias especializadas fossem escalados para cobrir os plantões durante o próximo mês. A medida atinge as delegacias que investigam crimes cibernéticos, de discriminação, contra o patrimônio e outros de alta complexidade. Em nota, o Sinpol-DF, afirmou que essa foi uma solução paliativa que a PCDF encontrou para minimizar os danos ao atendimento nas delegacias. Para o presidente do Sinpol-DF, Alex Galvão, quem mais sofrerá com o remanejamento de policiais civis, infelizmente, será a população do DF. Segundo ele, deslocar servidores de unidades da PCDF especializadas na desarticulação de criminosos de alta periculosidade causará sérios prejuízos nas investigações e representará grave ameaça à segurança dos cidadãos. “A PCDF enfrenta, há anos, um grave problema no quadro de pessoal: quase 60% dos cargos estão vagos. Esses policiais, naturalmente, já estão trabalhando em sobrecarga, mas, ainda assim, têm mantido os índices de solução de crimes da Polícia Civil entre os maiores do país. O que a categoria busca é valorização e reconhecimento desse trabalho”, explica. Fonte:https://www.correiobraziliense.com.br/

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