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terça-feira, 17 de outubro de 2017

Celeiro Literário de Brasília promove intervenção cultural com o Encontro na Praça

A imagem pode conter: 6 pessoas, pessoas sorrindo, pessoas sentadas, árvore e atividades ao ar livre


Alberto Pessoa
Fotos: Alberto Pessoa


Com o objetivo de levar cultura e informação através do projeto Intervenção Cultural o grupo Celeiro Literário Brasiliense promoveu na manhã de domingo (15), a quinta edição do Encontro na Praça, desta feita a comunidade da região da Praça do Coreto na QNA 14 em Taguatinga norte recebeu os componentes do movimento.
Um dos idealizadores deste movimento literário o escritor Ismar Lemes ressalta que o "Encontro na Praça" nasceu logo após a entrega da pracinha situada no Pistão Norte de Taguatinga à comunidade. “Desde julho deste ano, um grupo de moradores apoiados por vários coletivos culturais, sobretudo o Celeiro Literário Brasiliense, tem realizado uma intervenção cultural multifacetada (literatura, poesia, musica, pinturas e outras) para promover uma ocupação da área pública que leve as pessoas a se encontrarem e a dialogarem. Também faz parte do projeto: a Feira de Trocas, a exposição de artesanatos e oficinas diversas”, enfatizou.
O produtor cultural Júlio Carneiro que organiza o evento e coordena as oficinas diz que a proposta tem como objetivo principal promover uma nova cidadania ”inspirada no princípio da fraternidade universal, acreditamos que podemos tornar nossas cidades mais colaborativas, inclusivas e aprazíveis”, destaca.
Para Júlio as Oficinas organizadas pelo grupo Cidades Fraternas são a própria dinâmica de realização o Encontro na Praça começando pela mobilização das pessoas, pela preparação conjunta do programa, pelos contatos com as autoridades e instituições e pelo respeito a cada elemento que compõe o universo de uma cidade, inclusive a natureza.
“A cada Encontro na Praça que realizamos aumenta a confiança na capacidade que cada pessoa, cada cidadão possui para construir uma cidade nova, onde sobretudo os relacionamentos”, diz o escritor Hézio Teixeira, componente do grupo.
🎸Voz e violão: Gegê Brasil, Maria Maia, Felipe Vitelli, Sandra, Mina Ziane, Hamilton Zen e Ney Valença
🎙Apresentação: Hezio Teixeira e Ismar Lemes
🎤Declamação: Custódia Wolney, Felipe Vitelli, Mauro Rocha, Domicio Chaves, Hezio, Ismar, Alberto Pessoa, Olivia Maia e Edson (jovem em situacao de rua).
🎼Canto e declamação: Maria Maia, Ney Valença e Mina Ziane.
📝Participaçao especial: Eloy Barbosa, Dinorá Cançado, Gilvan Vieira e Pedro Gomes.
🛒Feira de Trocas: Domingos e Julio
🍅🥛Lanche e bebida: Mauro
📷Fotos e Reportagem: Alberto Pessoa
E muitos outros que ajudaram a construir esse momento.
Fundamentos das Cidades fraternas
(Inspirados nos textos sobre a Arte de Amar, desenvolvidos por Chiara Lubich)
1 – Olhar com os “óculos da fraternidade”
Ver através dessas lentes multifocais de última geração, que ampliam e fazem enxergar com nitidez as pessoas e as situações. Compreender que o outro pode possuir suas razões para pensar diferente de mim. Assim superamos a crise da diversidade não com conformismo, mas a partir de um ponto de vista verdadeiro, claro e que ajuda a buscar as soluções. Isso permite que nos preparemos para a construção das cidades fraternas.
2- Ser o primeiro a dar o passo
Em seguida a esse ver diferente, o agir. Dar o primeiro passo em direção ao outro. Não esperar que o outro, que pode não ter tido a chance de um olhar novo, continue sendo indiferente para mim. Fazendo assim, nosso agir é inspirado. Nas cidades fraternas, o cidadão imbuído desse espírito é forte provedor de iniciativas que, mesmo simples, trazem em si o potencial de transformar a si, o outro e a comunidade.
3- Agir concretamente, fazendo-se um
Uma característica do agir inspirado é o “fazer-se um”. Desenvolver a capacidade de se transportar para a realidade do outro, em atitude de colaboração. Para isso, devemos evitar os preconceitos e as falsas percepções e, depois, utilizar de inteligência para entender os anseios e as necessidades do outro e da coletividade. Desenvolver essa sensibilidade para o bem de cada um, quanto o da coletividade, é fundamental para o agir inspirado das cidades fraternas.
4- Desconstruir os muros do conflito
Sempre pode surgir uma dificuldade ao deparar com os nossos limites ou com os do outro e, daí, pode até nascer um conflito. Não devemos parar, mas esforçar para ir além. Devemos desconstruir os muros da indiferença e do conflito e ampliar o horizonte das cidades. Derrubar os muros por meio do diálogo, usando toda a criatividade para chegar ao entendimento e, se possível, à solução. As cidades fraternas exigem um clima de superação dos conflitos.
5- Trabalhar para o bem de todos
A cidade é para todos. Da criança ao idoso, sem distinção de classe, de crença, de gênero, de condição social, todos devem fazer parte do universo do bem comum. Além disso, todos devem ser chamados a uma relação colaborativa e, consequentemente, à corresponsabilidade. Nas cidades fraternas, ninguém é excluído.
6- Construir pontes de diálogo
Este é o dever ser das cidades fraternas. Quando os relacionamentos inspirados pelo princípio da fraternidade universal, junto com a liberdade e a igualdade, passarem a conduzir a vida da cidade, não existirá nenhum problema que não possa ser solucionado. Essa nova ordem cívica transforma a cidade e prepara os seus cidadãos para a construção do mundo unido

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