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terça-feira, 17 de junho de 2025

CASAL PROIBIDO DE NAMORAR NA ADOLESCÊNCIA SE REENCONTRA E VOLTA APÓS 30 ANOS

 



Elisângela tinha 14. Claudinei, 19. Foi em uma academia de judô no bairro Santa Mônica, em Uberlândia, que os olhares se cruzaram pela primeira vez. Ela ia para levar o irmão, mas o coração já tinha outro motivo. “Desde sempre achei ele bem bonito e só ia levar meu irmão na luta para poder ver ele”, contou em meio a risadas.


Mas nem sempre o amor da juventude é compreendido. As famílias pressionaram, o namoro foi proibido, a família de Elisângela logo começou a se preocupar com a intensidade do relacionamento. Ela despertou nos pais o temor de uma gravidez precoce, já que o namoro avançava rápido demais para a idade dela.


“A mãe dela foi até minha casa para conversar com meus pais e pediu para que terminássemos. Meu pai chegou a me oferecer um Opala para que eu encerrasse o relacionamento e eu disse não. Depois, meu pai me fez ainda arrancar um pé de laranja na mão como castigo, lembro que elas ficaram na carne viva. Eu só terminei quando a mãe dela disse que ia mandar ela embora para morar com um tio,” contou Claudinei.


Separados à força, cada um seguiu um caminho. Ela foi morar nos Estados Unidos, casou, teve filhos e virou confeiteira. Ele também formou família e trabalha atualmente como feirante. 


Até que, 30 anos depois, um reencontro no mesmo bairro virou o novo começo dessa história. Ela o viu passando de caminhonete. “Ele fez uma manobra e ficamos frente à frente. Eu sorri e, quando cheguei em casa, procurei ele nas redes sociais”, lembrou Elisângela.


No dia seguinte, tomaram café juntos e, desde então, não se separaram mais. “Quando eu finalmente o vi pessoalmente, depois de todo esse tempo, a sensação foi exatamente a mesma da primeira vez. Fiquei com a perna bambinha”, disse a confeiteira.


E sabe aquela mãe que, no passado, pediu o fim do namoro? Hoje é ela quem abençoa o casal.


“Eu acredito em alma gêmea, no nosso felizes para sempre. Nunca senti isso por mais ninguém" declarou Elisângela.


“Estamos piores que antes. Não nos desgrudamos mais”, brincou Claudinei.


Fonte: G1

📸: Reprodução / G1

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