— Foto: Foto: divulgação
Reconhecido por sua contribuição à literatura infantil e ao humor gráfico, Ziraldo deixa um importante legado na cultura brasileira
Reconhecido por sua contribuição à literatura infantil e ao humor gráfico, Ziraldo deixa um importante legado na cultura brasileira. Além de chargista, caricaturista e jornalista, foi um dos pioneiros na fundação do jornal "O Pasquim" nos anos 1960, veículo essencial na resistência à ditadura militar no Brasil.
O velório acontece a partir das 10h deste domingo 7, no Museu de Arte Moderna do Rio. Antes marcado para ser na Associação Brasileira de Imprensa (ABI), no Centro, devido a quantidade de pessoas, precisou ser alterado para um local maior, será aberto ao público. O sepultamento está marcado para as 16h30, no Cemitério São João Batista, em Botafogo, Zona Sul.
Nascido em Caratinga, Minas Gerais, em 24 de outubro de 1932, Ziraldo Alves Pinto foi um dos mais influentes artistas do país, tendo se destacado como cartunista, chargista, pintor, escritor, dramaturgo, cartazista, caricaturista, poeta, cronista, desenhista, apresentador, humorista e jornalista. Criador de personagens icônicos como o Menino Maluquinho, Ziraldo conquistou o coração de milhões de leitores ao longo de sua carreira.
arquivo de 18 de maio de 1969. — Foto: IARLI GOULART/ESTADÃO CONTEÚDO
Seu talento precoce no desenho foi evidente desde a infância, quando publicou seu primeiro desenho aos seis anos de idade no jornal Folha de Minas.
Formado em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais, Ziraldo ganhou reconhecimento nacional com suas contribuições para veículos como a revista O Cruzeiro e o Jornal do Brasil.
Além de sua extensa produção artística, Ziraldo foi um ativista político engajado, participando ativamente de movimentos de resistência ao regime militar no Brasil. Fundador do periódico O Pasquim, tornou-se uma figura emblemática na luta pela liberdade de expressão.
Fotografia de Ziraldo: Acervo NacionalSua obra mais conhecida, "O Menino Maluquinho", publicada em 1980, alcançou enorme sucesso e foi adaptada para a televisão e o cinema. Ziraldo continuou ativo até seus últimos dias, colaborando em diversas publicações e participando de iniciativas culturais.
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