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terça-feira, 11 de janeiro de 2022

Reino Unido encontra fóssil de ‘dragão marinho’ pré-histórico de 180 milhões de anos

Foto: Reprodução
A descoberta foi feita por Joe Davis, durante a drenagem de rotina de uma ilha do reservatório de Rutland Water em fevereiro de 2021 Mateus Omena Semelhante a um gigantesco “dragão marinho” pré-histórico, um ictiossauro descoberto em Midlands, no Reino Unido, foi descrito como uma das maiores descobertas na história da paleontologia britânica. As informações são jornal britânico The Guardian. O ictiossauro é o maior e mais completo fóssil desse tipo já encontrado no país. Ele tem cerca de 180 milhões de anos de idade e conta um esqueleto de cerca de 10 metros de comprimento, além de um crânio pesando cerca de uma tonelada. A descoberta foi feita por Joe Davis, membro do instituto de preservação da vida selvagem Leicestershire and Rutland Wildlife Trust, durante a drenagem de rotina de uma ilha do reservatório de Rutland Water em fevereiro de 2021. “Apesar dos muitos fósseis de ictiossauros encontrados na Grã-Bretanha, é notável pensar que o de Rutland seja o maior esqueleto já encontrado no Reino Unido. É uma descoberta verdadeiramente sem precedentes e uma das maiores descobertas da história paleontológica britânica”, diz Dean Lomax, paleontólogo especializado nesta espécie. Os primeiros ictiossauros, chamados de dragões marinhos porque tendem a ter dentes e olhos muito grandes, foram descobertos pela caçadora de fósseis e paleontóloga Mary Anning no início do século 19. Eles eram répteis marinhos e apareceram pela primeira vez há cerca de 250 milhões de anos, porém, foram extintos há 90 milhões de anos. Esta espécie variava em tamanho de 1 para mais de 25 metros de comprimento e se assemelhavam a golfinhos no formato do corpo. Os restos mortais do ictiossauro foram escavados por uma equipe de especialistas de todo o Reino Unido entre agosto e setembro. Outros dois ictiossauros incompletos e muito menores foram encontrados durante a construção de Rutland Water na década de 1970, mas a descoberta recente é o primeiro esqueleto completo. Mark Evans, do British Antarctic Survey, que tem estudado os répteis fósseis do período jurássico de Rutland e Leicestershire por mais de 20 anos, explicou que, mesmo com o primeiro vislumbre do fóssil parcialmente exposto, estava claro que era o maior ictiossauro descoberto na região. “No entanto, foi só depois de nossa escavação exploratória que percebemos que estava praticamente completo até a ponta da cauda”, disse Evans. “É uma descoberta altamente significativa tanto nacional como internacionalmente, mas também de grande importância para o povo de Rutland e arredores.” Fonte:https://jornaldebrasilia.com.br/

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