Governador de Goiás garantiu que base seguirá unida em 2018 e o candidato será mesmo o atual vice
O governador Marconi Perillo (PSDB) fez um alerta à sua base nesta sexta-feira (17/2) durante o primeiro encontro regional do PSDB. Durante discurso, dando início à solenidade, o tucano-chefe garantiu que a base seguirá unida em 2018 e o candidato ao governo será mesmo o atual vice José Eliton (PSDB).
Marconi criticou quem levanta a possibilidade de divisão na base governista ou ainda quem demerece o nome do vice para a disputa. “José Eliton vai ser o governador e não adianta querer espernear”, frisou, sendo ovacionado pelas dezenas de militantes que lotavam a sala de reuniões do Castro’s Hotel, na capital.
Ainda durante pronunciamento, ele lembrou de eleições anteriores e disse que sempre levataram questionamentos quanto às candidaturas do partido em Goiás, sempre vitoriosas. Falou também sobre seus opositores e disse prever dissindências entre os partidos que não pertencem a base nas próximas eleições.
“Não me preocupa se candidato A ou B vai disputar. Não interessa quem vai disputar. Pelo que eu prevejo, quem vai dividir são eles, não vai haver divisão nossa. Até porque, no nosso caso, o importante não é a cúpula, o importante é a base”, discursou.
Ao agradecer a executiva do partido e a militância, Marconi também falou sobre a previsão de avanço do PSDB nos próximos anos e disse mais uma vez que pretende alcançar, ainda em 2017, a marca de 100 prefeitos goianos filiados à legenda. No evento desta sexta, os prefeitos de Itapuranga e Corumbaíba passaram a integrar os quadros tucanos.
Depoimento de Delcídio
De forma rápida, o governador também falou sobre o depoimento do ex-senador Delcídio do Amaral à Justiça Federal do Rio de Janeiro nesta semana. Ao depor como testemunha no processo da Operação Saqueador, o ex-parlamentar afirmou que a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira foi criada pelo governo do PT como “vingança” contra o governador de Goiás.
Durante seu discurso, Marconi lembrou o caso e disse que o depoimento do ex-senador apenas confirmou o que já sabia. “Criaram uma CPI para me incriminar. Mas, independente disso, o Conselho Superior do Ministério Público já havia arquivado o pedido de instrução por falta de provas”, destacou.
Fonte: Jornal Opção
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