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quarta-feira, 1 de setembro de 2021

Mulher recebeu quase R$ 1,5 bilhão em quatro meses em esquema ilegal de bitcoins

Por Gabriel Barreira, Felipe Freire, Leslie Leitão e Marco Antônio Martins, G1 Rio--- Glaidson Santos e Mirelis Zerpa investigados pela PF por sonegação fiscal e fraude ao sistema financeiro — Foto: Reprodução--
Relatório de inteligência financeira cita 'movimentação elevada e acima da capacidade financeira cadastrada'. Jogadores de futebol e instituição religiosa aparecem no documento. Um relatório de inteligência financeira obtido pelo G1 mostra que Mirelis Yoseline Diaz Zerpa, sócia e mulher de Glaidson Acácio dos Santos na empresa GAS Consultoria Bitcoin, recebeu da empresa mais de R$ 1.4 bilhões em apenas quatro meses. Entre dezembro de 2020 e abril deste ano, o valor foi pago em 273 transferências a empresa MYDZ Tecnologia. As quatro letras são as iniciais de Mirelis e a empresa tem somente ela como sócia. Foram feitas ainda três transferências da GAS para a conta pessoal de Mirelis, no valor total de R$ 15 milhões, durante aquele mesmo período. No relatório consta que a empresa MYDZ Tecnologia também é alvo de suspeitas por ter "movimentação elevada e acima da capacidade financeira cadastrada". Mirelis está foragida. No domingo (29), o Fantástico mostrou que a investigação que levou Glaidson para a cadeia movimentou mais de R$ 38 bilhões (veja no vídeo acima). De acordo com investigadores, Glaidson estava à frente de uma empresa que prometia, em contrato, 10% de retorno por mês a quem quisesse investir em bitcoins, num esquema financeiro clandestino que atraiu milhares de investidores de todo o Brasil. Entre os investidores identificados no relatório de inteligência obtido pelo G1, estão jogadores de futebol, dirigentes esportivos, instituições religiosas e até um ex-deputado. Procurada pela Interpol
Venezuela Mirelis Zerpa, mulher de Glaidson Acácio Santos — Foto: Reprodução--- Mirelis é suspeita de chefiar o esquema de fraude ao sistema financeiro nacional ao lado do marido. A Polícia Federal (PF) e o Ministério Público Federal (MPF) investigam Mirelis ainda por organização criminosa e lavagem de dinheiro. Desde o dia 23, Mirelis está em Miami. De acordo com investigações, ela entrou nos Estados Unidos com visto de estudante. Seu nome está na difusão vermelha da Interpol como foragida. Glaidson foi preso pela PF em uma mansão na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, na quarta-feira (25). Fonte: https://g1.globo.com/

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