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quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Confusão na sede do PMDB goiano acaba em tiro



Segurança do deputado estadual Paulo Cezar Martins efetuou o disparo após bate-boca e pancadaria entre integrantes de chapas opositoras

Deputado estadual Paulo Cezar Martins e presidente da Juventude do PMDB, Pablo Rezende | Fotos: reprodução / Facebook / Alego

Deputado estadual Paulo Cezar Martins e presidente da Juventude do PMDB, Pablo Rezende | Fotos: reprodução / Facebook / Alego
Uma confusão dentro da sede do PMDB de Goiás acabou em tiro na noite desta quarta-feira (27/1). O presidente nacional da Juventude do PMDB, Pablo Rezende, informou que o segurança do deputado estadual Paulo Cezar Martins teria disparado contra ele. Em entrevista ao Jornal Opção, Pablo afirma que o tiro foi em sua direção e de outro integrante da juventude, Victor Hipólito.
No caminho para a delegacia, Pablo Rezende relatou que a confusão começou quando o deputado tentou impedir integrantes da chapa de Nailton Oliveira de ter acesso a documentos que comprovariam uma suposta fraude na assinatura de delegados do partido.
“Nós tínhamos autorização do presidente da Comissão Provisória, Pedro Chaves, para fazer cópias da documentação. Há uma suspeita de fraude, nós entramos com um pedido na justiça para impugnar a outra chapa”, afirmou.
O deputado estadual teria chegado na sala e iniciado uma discussão. Pablo insistiu que iria levar os documentos e foi, então, que Paulo Cezar Martins teria perdido a calma, e “quebrado a sala inteira”, relata. “Victor começou a filmar tudo, Paulo Cezar mandou parar e saiu correndo atrás dele. Pegou e quebrou o celular. Eu parti para cima dele e, na confusão, o segurança atirou”, completa.
Imagem enviada ao Jornal Opção mostra marca de tiro no teto. Veja abaixo:

TIRO

A confusão teria sido presenciada por outras quatro pessoas, incluindo a secretária do partido, Dona Helen. Presidente do diretório Metropolitano, Bruno Peixoto, teria estado no local.
Outro lado
Em entrevista ao Jornal Opção, o deputado estadual Paulo Cezar Martins nega veementemente que o tiro tenha sido disparado na direção do presidente da Juventude, Pablo Rezende, e que apenas se defendeu de agressões.
“Cheguei à sala onde estavam Pablo e Marcelo mexendo em documentos da eleição. Pedi aos dois que parassem, pois eles não tinham autorização, a pessoa responsável já não estava no local. Eles me ignoraram e continuaram. Insisti mais de seis vezes”, conta.
Foi então que o deputado desligou o computador de Pablo Rezende, que teria reagido. Segundo ele, Marcelo, que acompanhava Pablo, avançou em sua direção com uma cadeira. “Foi aí que eu vi documentos dentro da calça dele. Estavam levando documentos!”, alega.
Em meio à briga, o segurança de Paulo Cezar Martins, que estava fora da sala, ouviu a gritaria e atirou para cima com o único intuito de separar a confusão. “Vieram cinco para cima de mim, eu estava apanhando”.
O deputado reconheceu que tomou e quebrou o celular de um dos que acompanhavam o presidente da Juventude. “Eles estavam com documentos dentro da calça, não iriam fazer xerox, foram lá para roubar documentos”, garante.
Também na delegacia para fazer Boletim de Ocorrência sobre o caso, Paulo Cezar Martins diz que a ação foi comandada pela ex-deputada federal Dona Íris: “Ela está com medo de perder o poder. Mandou os jagunços dela lá para tentar inviabilizar as eleições”.
“Dona Íris está tentando manter o domínio do partido. Quer manter o ‘panelão’ do PMDB e nós estamos reagindo democraticamente. Ela quer ser candidata a senadora e está com medo de perder de novo”, desabafou.
Fonte :Jornal Opção

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