sábado, 9 de março de 2019

Com salário atrasado--Paralisação de policiais é cogitada, diz presidente da ACS-GO durante Assembleia Geral

PMs e bombeiros militares realizaram ato contra atraso do salário de dezembro e divisão de pagamento da folha de fevereiro entre ativos e inativos

Foto: Isabella Negrini – Assessoria Assego

Francisco Costa
“Esse evento é um passo para a paralisação policias e bombeiros militares do Estado”, afirma o presidente Associação de Cabos e Soldados (ACS-GO), sargento Gilberto Cândido, durante assembleia geral realizada nesta quinta-feira, 7, na sede da Associação dos Subtenentes e Sargentos do Estado de Goiás (Assego).
O ato, que levou cerca de mil manifestantes, entre ativos e inativos, até a Praça Cívica, foi organizado pela Associação dos Oficiais de Goiás (Assof), Assego, ACS-GO, para manifestar indignação sobre a divisão do salário dos agentes atuantes e aposentados e pensionistas e, também, do não pagamento da folha salarial de dezembro.
“Temos respeito pela nossa sociedade, mas se permanecer assim, pode acontecer [paralisação]”, reforça sargento Gilberto, que exclama que não será aceita discriminação entre ativos e inativos. “Queremos isonomia, tratamento igual para todos. Aqueles que se aposentaram já deram sua contribuição”, disse.
Mal estar
Juarez Dias Pereira é soldado aposentado. Não recebeu o salário de fevereiro, nem o de dezembro. Indignado com a situação, ele afirma que, um dia, todos “virão para o nosso time [reserva]. Trabalhamos tanto e eles vêm fazer isso com a gente? Desrespeito”.
Para o sargento Wesley Davi, militar ativo do Corpo de Bombeiros, a situação é constrangedora para aqueles que não estão aposentados. “Também gera certo medo, pois nunca aconteceu antes. Quando paga os ativos, paga também os inativos e os pensionistas”, completou.
Sobre um possível erro que originou a divisão, o bombeiro diz que não acredita. “É uma coisa muito rotineira na secretaria da Fazenda (hoje, Economia). Sempre pagaram corretamente.”
Marco histórico
Para o presidente da Assego, subtenente Luis Cláudio Coelho, essa assembleia é um marco histórico. Segundo ele, esse ato demonstra grande participação da classe, de praças a coronéis, e explicita que as entidades representativas estão no caminho certo. “Representados demonstram total confiança para continuarmos a luta”, sublinhou.
Também segundo ele, é desejo das entidades que o Governo respeite os direitos da categoria, com o pagamento do salário de dezembro e, acima de tudo, sem a divisão de inativos e ativos. “Somos um só corpo.”
Decisão política
Coronel Anésio Júnior, presidente da Assof, disse que o não pagamento do salário de dezembro é decisão política. Segundo ele, foi uma escolha feita pela equipe econômica, por meio da secretária Cristiane Schmidt, “que conduziu o governador Ronaldo Caiado (DEM) ao erro”.
“Inadmissível quebrar a ordem cronológica. Foi uma decisão política, tomada unilateralmente. Partiu diretamente do Governo.”
Para ele, houve inabilidade da secretária. “Levou o governador a tomar essa, como única alternativa, sendo que havia outras que seriam, no mínimo, mais justas e convenientes”, diz o coronel ao lembrar que alguns servidores receberam aquele mês em dia.
A expectativa do presidente da Assof é que o Governo se sensibilize com toda a mobilização a atenda às necessidades dos servidores. “Nós compreendemos a situação econômica do Estado, as dificuldades, mas entendemos, também, que os salários são imprescindíveis para a garantia da dignidade do militar estadual, ativo e inativo”, pontua, ainda, sobre a questão da divisão dos pagamentos.
“Não podemos permitir que o tratamento não seja isonômico. Continuamos a pertencer às instituições até o fim de nossas vidas”, faz a referência a possibilidade de chamamentos.
Secretaria de economia
Para comentar as afirmativas do coronel Anésio, o Jornal Opção tentou contato com a assessoria de comunicação da secretária estadual de Economia, Cristiane Schmidt. Até a publicação deste texto, não obtivemos uma resposta.

Fonte:Jornal Opção

sexta-feira, 8 de março de 2019

ENQUANTO ISSO EM ÁGUAS LINDAS DE GOIÁS--- Eleição 2020-- O JOGO COMEÇOU

Resultado de imagem para imagem de tabuleiro de xadrez




*Moisés Tavares
  Fotos: Internet

Pré candidatos a prefeitos, usam as redes sociais, visitam, encontram amigos e admiradores, participam de programas de rádios, falam de suas ideias e propostas e intensificam cada vez mais seus projetos na conquista do apoios de lideres políticos, comunitários, eclesiásticos e é claro do ELEITOR  que em 2020 irá decidir nas urnas, quem será o próximo prefeito de Águas Lindas de Goiás.


Veja abaixo os pré candidatos




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TULIO do DEM




ROGEMBERG BARBOSA do PRB

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Dr LUCAS DA CLINICA SANTA MONICA, do MDB


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MARIA CELESTE 


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SARGENTO SERAFIM DA GUARDA MIRIM do PSL


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RAEL DA MAUÁ

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GIOVANNE MACHADO do PSD

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ANDERSON TEODORO do PSDB

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LUIZ ALBERTO JIRIBITA do PTB

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DEIVID MESSIAS do PR


PROFESSOR JUAREZ QUIRINO



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WALTENIS 


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SABOIA 


OBS:
 OUTROS PRÉ CANDIDATOS PODEM SURGIR  NO DECORRER  DESTE ANO E/OU ATÉ AS CONVENÇÕES PARTIDÁRIAS.
SE VOCÊ TEM ALGUMA SUGESTÃO, OPINIÃO, RECLAMAÇÃO, DENUNCIA OU ELOGIO, ENTRE EM CONTADO COM A NOSSA REDAÇÃO PELO FONE ZAP (61) 9 92466450, TEMOS O PRAZER EM ATENDE-LO.









Moisés Tavares
É Jornalista( DRT- 01428-GO), 
Editor dos Blogs de noticias, A VERDADE e JORNAL DIÁRIO DE ÁGUAS LINDAS,
 Gestor em Segurança Pública e Privada, 
Gestor Público, Pedagogo e Pós Graduando em Docência do Ensino Superior.


quinta-feira, 7 de março de 2019

Horta comunitária poderá ser cultivada em área da União


Divulgação/Prefeitura de Salvador
Agropecuária - geral - hortas comunitárias
Segundo o deputado Rubens Otoni, as hortas comunitárias podem gerar emprego e renda para a comunidade atendida
O Projeto de Lei 303/19 autoriza o uso de áreas de domínio da União para cultivo de horta comunitária orgânica por famílias de baixa renda organizadas em associações, cooperativas ou sindicatos. A proposta, do deputado Rubens Otoni (PT-GO), tramita na Câmara dos Deputados.
A permissão para o uso deverá ser dada pelo Secretário do Patrimônio da União e publicada no Diário Oficial. A destinação da área deverá ser compatível com o plano diretor municipal.
Atualmente, o regime geral dos bens da União (Lei 9.636/98) permite utilizar essas áreas para eventos de curta duração, de natureza recreativa, esportiva, cultural, religiosa ou educacional.
Áreas degradadas
Otoni afirmou que há, nas áreas urbanas, terrenos da União ociosos que acabam destinados a atividades que degradam a qualidade das cidades e da vida de seus habitantes, como acumulação de lixo e entulhos.
“A instalação das hortas elimina o mau uso dos espaços urbanos, contribui para o suprimento de carências nutricionais com alimentos de qualidade, contribui para a preservação do meio ambiente e constitui instrumento poderoso de educação e conscientização ambiental”, afirmou Otoni. Segundo ele, as hortas também poderão ser instrumento de geração de emprego, renda e inclusão social para a comunidade.
O texto é semelhante a proposta (PL 4578/16) do ex-deputado Luiz Couto, arquivada ao final da legislatura.
Tramitação
A proposta tramita em caráter conclusivo e será analisada pelas comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

ÍNTEGRA DA PROPOSTA:

Reportagem – Tiago Miranda
Edição – Roberto Seabra

quarta-feira, 6 de março de 2019

Transplante--Revista científica anuncia segundo caso de pessoa portadora do vírus HIV no mundo a se curar

Revista científica anuncia segundo caso de pessoa portadora do vírus HIV no mundo a se curar

Assim como o primeiro, “paciente de Londres”, como é chamado, recebeu transplante de medula óssea para tratar câncer no sangue
Francisco Costa


O site RFI – As Vozes do Mundo, com informações da Agência France Press (AFP), divulgou que um paciente portador do vírus HIV se curou da doença. O anúncio oficial foi publicado na revista científica Nature, nesta terça-feira, 5.
Ressalta-se que ele foi o segundo no mundo a se curar – o primeiro caso ocorreu há dez anos. Identificado como “paciente de Londres” e há 19 meses após o fim do tratamento, esta pessoa, assim como a primeira, recebeu transplantes de medula para tratar um câncer no sangue. Elas receberam células de doadores que apresentam uma mutação genética rara que impede o HIV de se instalar no organismo.
Ou seja, o transplante alterou o sistema imunológico, o que gerou características de resistência semelhantes a do doador. Aproximadamente 37 milhões de pessoas são portadoras do vírus no mundo. É preciso dizer, ainda, que existem tratamentos antirretrovirais que prolongam a vida dos infectados, porém, estes não eliminam o vírus.
Futuro
Atualmente, cerca de 1 milhão de pacientes morrem da doença por ano. Entre os portadores do vírus, apenas 59% conseguem os medicamentos. Além disso, uma nova forma de HIV, mais resistente a este tipo de tratamento, tem preocupado especialistas.
Para o pesquisador Ravindra Gupta, professor de Cambridge, no Reino Unido, e principal autor da pesquisa, este estudo representa a esperança. “Ao conseguirmos uma remissão de um segundo paciente utilizando técnicas similares, nós mostramos que o ‘paciente de Berlim’ não foi uma anomalia”, referenciou o primeiro caso.
Porém, Gupta deixou claro que o transplante de medula, além de perigoso e doloroso, não é viável para todos. Apesar disso, ele declarou que o progresso da pesquisa permitirá focalizar as estratégias de tratamento.
Paciente de Londres
O segundo paciente a ser curado da doença foi infectado pelo vírus em 2003, no Reino Unido, e tratado com antirretroviral, a partir de 2012, ano em que também foi diagnosticado com um tipo avançado da doença de Hodgkin, um câncer no sistema linfático. Ele recebeu o transplante de células-tronco em 2016. O doador é portador de uma mutação genética presente em 1% da população.

Fonte;Jornal Opção

terça-feira, 5 de março de 2019

Sete pontos fundamentais sobre a declaração do Imposto de Renda em 2019

Saiba o que mudou no IR em 2019, qual o prazo de entrega, quais gastos podem ser deduzidos, quem é considerado dependente e outras dúvidas comuns


(foto: Amaro Jr/CB/D.A Press e Pablo Alejandro/Esp. CB/D.A Press)





Gabriela Tunes*


A entrega da declaração do Imposto de Renda deste ano começa na quinta-feira (7/3). Para quem não quer correr o risco de errar e cair na malha fina, o feriado de carnaval pode ser uma boa oportunidade para rever os pontos mais importantes e separar os documentos necessários. 

De acordo com Richard Domingos, diretor executivo da empresa de contabilidade Confirp, o melhor prazo para enviar a declaração é nos primeiros dias, pois o dinheiro da restituição é recebido mais rapidamente e, caso haja algum erro a ser notificado, o contribuinte terá prazo para resolvê-lo. "Isso evita a necessidade de realizar uma declaração retificadora, depois do prazo de entrega", alerta. Este ano, a pessoa saberá, após 24 hores, se caiu ou não na malha fina.

A declaração poderá ser feita baixando o Programa Gerador de Declaração, no site da Receita, ou pelo aplicativo Meu Imposto de Renda, disponível para tablets e smartphones. O prazo de entrega é de 7 de março a 31 de abril, e quem não declarar está sujeito a multa referente ao valor de 1% por mês de atraso.

Os documentos necessários são: informes de rendimentos, assim como comprovante de recebimento de aposentadoria; recibos de serviços médicos, odontológicos e escolares; e comprovantes como de aluguel, de obras em imóveis e de contribuição previdenciária para empregadas domésticas. 

Para este ano, a novidade é a obrigação do CPF de todos os dependentes. Matrícula dos imóveis, IPTU e Renavam de veículos são opcionais e passarão a ser obrigatórios a partir de 2020. 


Sete pontos fundamentais sobre a declaração do IR em 2019: 

1.Prazo de entrega
O período de entrega neste ano será menor, indo das 8h de 7 de março até o último minuto de 30 abril

2. Quem é obrigado a entregar
  • quem recebeu rendimentos tributáveis, sujeitos ao ajuste na declaração, cuja soma foi superior a R$ 28.559,70;
  • quem recebeu Rendimentos isentos, não tributáveis ou tributáveis exclusivamente na fonte, cuja soma foi superior a R$ 40.000,00;
  • quem obteve, em qualquer mês, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto, ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas;
Relativamente à atividade rural, quem:
  • obteve receita bruta em valor superior a R$ 142.798,50;
  • pretenda compensar, no ano – calendário de 2017 ou posteriores, prejuízos de anos-calendário anteriores ou do próprio ano-calendário de 2016;
  • quem teve, em 31 de dezembro, a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300.000,00;
  • quem passou à condição de residente no Brasil em qualquer mês e nesta condição se encontrava em 31 de dezembro; ou
  • quem optou pela isenção do imposto sobre a renda incidente sobre o ganho de capital auferido na venda de imóveis residenciais, cujo produto da venda seja aplicado na aquisição de imóveis residenciais localizados no País, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias contados da celebração do contrato de venda, nos termos do art. 39 da Lei nº 11.196, de 21 de novembro de 2005.

3. Desconto simplificado
Poderá optar pelo desconto simplificado de 20% do valor dos rendimentos tributáveis na Declaração de Ajuste Anual, limitado a R$ 16.754,34 em substituição de todas as deduções admitidas na legislação tributária.

4.Penalidade pela não entrega
   
 
Quem não entregar no prazo está sujeito a multa de 1% a cada mês de atraso, calculado sobre o valor do imposto devido na declaração, sendo essa multa limitada a 20%. A multa mínima é de R$ 165,74 (apenas para quem estava "obrigado a declarar", mesmo sem imposto a pagar).

5. Como elaborar e onde baixar o programa
  • Por computador, mediante a utilização do PGD - Programa Gerador da Declaração, relativo ao exercício de 2019, disponível no site da Receita Federal do Brasil;
  • Também por computador, mediante acesso ao serviço Meu Imposto de Renda, disponível no Centro Virtual de Atendimento (e-CAC) no site da Receita Federal do Brasil, com uso obrigatório do Certificado Digital (do contribuinte ou representante/procurador);
  • Por dispositivos móveis, tablets e smartphones, mediante a utilização do serviço Meu Imposto de Renda;
  • Declaração pré-preenchida que poderá ser baixada do site da Receita Federal do Brasil, por meio de certificado digital (do contribuinte ou representante/procurador).
6.Despesas dedutíveis        
  • Valor anual por dependente: R$ 2.275,08;
  • Contribuições para a Previdência Social da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
  • Despesas médicas ou de hospitalização os pagamentos efetuados a médicos de qualquer especialidade, dentistas, psicólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, hospitais, e as despesas provenientes de exames laboratoriais, serviços radiológicos, aparelhos ortopédicos e próteses ortopédicas e dentárias;
  • Previdência Privada [PGBL] cujo limite será de 12% do total dos rendimentos tributáveis no ano;
  • Importâncias pagas em dinheiro a título de Pensão Alimentícia em face das normas do Direito de Família, quando em cumprimento de decisão judicial ou acordo homologado judicialmente ou por escritura pública, inclusive a prestação de alimentos provisionais;
  • Despesas escrituradas em Livro Caixa, quando permitidas;
  • Soma das parcelas isentas vigentes, relativas à Aposentadoria, Pensão, Transferência para a reserva remunerada ou reforma, pagas pela previdência oficial, ou privada, a partir do mês em que o contribuinte completar 65 anos;
  • Despesas pagas com instrução (educação) do contribuinte, de alimentandos em virtude de decisão judicial e de seus dependentes, até o limite anual individual de R$ 3.561,50;
  • Despesas com aparelhos ortopédicos e próteses ortopédicas pernas e braços mecânicos, cadeiras de rodas, andadores ortopédicos, palmilhas e calçados ortopédicos, e qualquer outro aparelho ortopédico destinado à correção de desvio de coluna ou defeitos dos membros ou das articulações;
  • Seguro saúde e planos de assistências médicas, odontológicas.
 
7.Quem pode ser dependente


  • Companheiro(a) com quem o contribuinte tenha filho ou viva há mais de 5 anos, ou cônjuge;
  • Filho(a) ou enteado(a), até 21 anos de idade, ou, em qualquer idade, quando incapacitado física ou mentalmente para o trabalho;
  • Filho(a) ou enteado(a), se ainda estiverem cursando estabelecimento de ensino superior ou escola técnica de segundo grau, até 24 anos de idade;
  • Irmão(â), neto(a) ou bisneto(a), sem arrimo dos pais, de quem o contribuinte detenha a guarda judicial, com idade até 21 anos, ou em qualquer idade, quando incapacitado física ou mentalmente para o trabalho;
  • Irmão(â), neto(a) ou bisneto(a), sem arrimo dos pais, de quem o contribuinte detenha a guarda judicial, com idade até 24 anos, se ainda estiver cursando estabelecimento de ensino superior ou escola técnica de segundo grau;
  • Pais, avós e bisavós que, em 2018, tenham recebido rendimentos, tributáveis ou não, até R$ 22.847,76;
  • Menor pobre até 21 anos que o contribuinte crie e eduque e de quem detenha a guarda judicial;
  • Pessoa absolutamente incapaz, da qual o contribuinte seja tutor ou curador.

*Estagiária sob supervisão de Humberto Rezende


Fonte:Correio Braziliense


Justiça--Hélio de Sousa acredita na idoneidade de ex-governador Marconi Perillo

Ex-gestor foi alvo de uma série de ações do Ministério Público, recentemente
Hélio de Sousa | Foto: Jornal Opção/Fernando Leite
Francisco Costa
O deputado estadual Hélio de Sousa (PSDB), aliado de Marconi Perillo (PSDB) considera que o governador tem tomado todas as providências para dar uma resposta convincente à sociedade sobre as ações de que tem sido alvo no Ministério Público de Goiás (MP-GO). “Trabalha com a expectativa de que vai conseguir explicar todos os itens e manter sua história política vitoriosa.”
Questionado sobre a atuação do MP-GO, o parlamentar afirma que tem acompanhado pela imprensa. “Eu não diria que é natural [a atuação], mas as coisas mudaram muito na política brasileira. À medida que se perde o mandato, todos ficam mais vulneráveis”, diz o legislador que também afirma torcer para que o ex-governador prove sua idoneidade.
Entenda
O Ministério Público de Goiás (MP-GO), por meio do promotor de Justiça Fernando Krebs, acionou, em ação civil, o ex-governador Marconi Perillo (PSDB), por improbidade administrativa. Segundo a promotoria, o tucano teria contraído obrigações de despesas que não poderiam ser cumpridas integralmente em 2014, uma vez que não havia caixa suficiente para cobrir os gastos. Ainda conforme o MP-GO, a situação viola a lei de Responsabilidade Fiscal.
E não é só: Krebs ainda ofereceu denúncia penal contra Perillo por crime contra finanças públicas, em razão da assunção de obrigação no último ano do mandato ou legislatura. Destaca-se que, só no mês de fevereiro, o MP-GO propôs ação de improbidade administrativa contra o ex-gestor por renúncia fiscal no valor de R$ 23 milhões (6/2); renúncia de receita com benefícios fiscais de mais de R$ 1 bilhão (13/2); ação por improbidade por contratar funcionário fantasma para órgão inexistente (28/2); além de bloqueio de bens aceito, pela juíza Zilmene Manzolli, aproximados de R$ 550 milhões, baseado em denúncia de novembro de 2018 (20/2).
A última foi a ação da promotora Carmem Lúcia, que o acusa de ter contratado um funcionário fantasma para ser secretário-executivo do Conselho de Gestão da Agência Goiana de Defesa Agropecuária, porém, segundo ela, ele nunca exerceu o cargo. Ela pediu indisponibilidade de bens dos acionados em até R$ 198.404,67, mas o pedido foi indeferido pela justiça.

Fonte:Jornal Opção

segunda-feira, 4 de março de 2019

Tudo tem um preço--Especialista sinaliza que Bolsonaro deve aderir à coalizão, mas pagará um preço eleitoral se a fizer


O cientista político Guilherme Carvalho explica que o presidente Jair Bolsonaro tem duas opções: governar por meio de Medidas Provisórias ou aderir ao sistema de coalizão
Guilherme Carvalho, cientista político | Foto: Reprodução
Especialista em sistemas eleitorais e cientista político, Guilherme Carvalho, indica que o Planalto, aos poucos, adere o famoso sistema de coalizão presidencial, mais conhecido como “toma lá, dá cá”. Esse sistema consiste na troca de emendas parlamentares e cargos no Executivo por apoio no Congresso Nacional. Essa prática tem sido utilizada sutilmente pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL), a partir de fevereiro, ao ajudar a reeleger Rodrigo Maia (DEM) à presidência da Câmara dos Deputados e Davi Alcolumbre (DEM) ao mesmo cargo no Senado Federal.
Mas Guilherme Carvalho explica que o preço de fazer a coalizão é muito menor do que não fazer, a nível do próprio crescimento brasileiro, e também em relação as reformas e projetos do Executivo. “Ele sinaliza que vai topar fazer a coalizão com essa base mediana do congresso, mas com os parlamentares conservadores que estão em partidos de centro. Os partidos de centro topam tudo, depende apenas de quanto é ofertado. Estou falando de PP, PR e do próprio DEM”.
A coalizão de Jair Bolsonaro deve chegar a 60% do Congresso, segundo Guilherme Carvalho, e “o presidente tem condições institucionais para fazer isso”. O problema será construir o discurso com o eleitorado porque prometeu, em todos os debates, não fazer o “toma lá, dá cá”, acrescenta Carvalho.
Bolsonaro tem duas opções: a primeira é não montar a coalizão, como ele vinha propondo desde a eleição. Mas o PSL sozinho não faz maioria por ter 10,5% da Casa. “Ele pode negociar no varejo com alguns deputados e aprovar algumas matérias, mas isso não dá estabilidade e ele seria obrigado a governar por meio de Medidas Provisórias e Decretos. Mas o Congresso dá respostas, como fez com a Lei de Acesso a Informação, que foi vetada. Aí fica essa rinha de galo entre a maioria do Congresso e o presidente”, destaca Carvalho.
A segunda opção é exatamente montar a tradicional coalizão. A linha mediana do congresso é formada por parlamentares conservadores, explica o especialista. “Mas tudo vai depender de um fator prático, e não ideológico: quanto Bolsonaro vai ter para entregar para a agenda dos deputados e senadores. De nada adianta só concordar, tem que beneficiar também. É legítimo que eles proponham isso porque, assim como o presidente, eles tem interesses eleitorais”.
Índice de coalizão aumentou em 20 anos
O cientista político estudou a coalizão no Congresso desde o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) até Jair Bolsonaro. Ele conta que a receita teve sucesso, com exceção de Dilma Rousseff (PT) por causas específicas.
O índice de necessidade de coalizão é a quantidade de parlamentares que o presidente precisa ter no Congresso para aprovar projetos, excluindo o número da base de apoio, especialmente do próprio partido, ou seja, quantos parlamentares faltam para ele ter a maioria.
O INC de Fernando Henrique Cardoso, quando presidente em 1998, era de 71 parlamentares. Depois veio Lula da Silva, Dilma Rousseff e Michel Temer (MDB), que teve INC de 117.” Isso representa o aumento da fragmentação do sistema em 20 anos”. O índice de Jair Bolsonaro é de 125.

Fonte;Jornal Opção

Reestruturação--Surge um novo MDB em Goiás?

Processo de expulsão de prefeitos que discordaram do lançamento de candidato próprio em 2018 está quase no final e abre espaço para costura de alianças
Daniel Vilela Paulo Cezar Martins Gustavo Mendanha Maguito Vilela - Foto Divulgação
Reeleito presidente estadual do MDB goiano no dia 19 de janeiro depois de disputa na Justiça, ex-deputado federal Daniel Vilela quer posicionar partido na liderança do grupo de oposição ao governador Ronaldo Caiado (DEM) | Foto: Divulgação




O resultado da eleição para governador em Goiás, analisado apenas com a frieza dos números, aponta apenas um caminho: a liderança absoluta do governador Ronaldo Caiado (DEM), eleito com 3,7 vezes mais votos do que o segundo colocado, o ex-deputado federal Daniel Vilela (MDB). Enquanto o democrata saiu vitorioso das urnas no primeiro turno com 1.773.185 votos, o que representa 59,73% da votação válida, o emedebista ficou com 16,14% da fatia útil da contagem das urnas, nos 479.180 eleitores.
Mas é preciso ir além dos dados olhados sem o devido critério. O grupo político que comandou o Estado por 20 anos ruiu. O ex-governador José Eliton (PSDB) não conseguiu sustentar o dito legado de sua base de sustentação eleitoral e viu os dois candidatos da oposição, justamente Caiado e Daniel, o ultrapassarem na apuração. A defesa de um Estado organizado, com as contas sadias não durou nem um mês após a votação. Os salários dos servidores começaram a atrasar e a gestão foi encerrada com o não pagamento da folha de dezembro.
Quando chegou o dia 1º de janeiro, momento da posse festiva de Ronaldo Caiado como governador, a chave vira e a eleição fica para trás. O governo ainda não conseguiu descer do palanque, mas tem tempo de sobra para se organizar e dar a resposta correta à confiança depositada pela população goiana no político ético e correto como um opositor no Legislativo nacional, tanto nos quatro mandatos como deputado federal quanto nos quatro anos em que ocupou uma das três cadeiras da bancada de Goiás no Senado.
Parte do MDB, especialmente cinco prefeitos, apostaram todas as fichas numa reaproximação de seu partido ao governo caiadista a partir do início de 2019. Mas apenas um deles se deu bem. Justamente o primo de Caiado, o agora Secretário Estadual de Governo, Ernesto Roller, que deixou a Prefeitura de Formosa para assumir a posição no primeiro escalão do Executivo goiano. No caso de Adib Elias (Catalão), Renato de Castro (Goianésia), Fausto Mariano (Turvânia) e Paulo do Vale (Rio Verde), a expectativa se frustrou logo no primeiro mês da gestão do novo governador.
Os emedebistas que não apoiaram a candidatura própria de seu partido e bandearam para o lado do DEM na eleição para governador ficaram sem os esperados cargos no Executivo, como foi o caso específico de Adib. Outros integrantes do MDB que atuaram como entusiastas da vitória de Caiado nas urnas também passaram longe de indicar, mesmo que nos bastidores, cargos no governo. Foi aí que o jogo começou a virar.
Daniel Vilela, que parecia enfraquecido na busca pela permanência na presidência do diretório estadual do MDB, viu o grupo dos cinco emedebistas pró-Caiado tentarem melar na Justiça a sua reeleição na sigla. A tática deu errado e o ex-deputado federal saiu da sede da legenda aclamado com facilidade na coordenação do MDB novamente. Enquanto nos discursos e ações de governo Caiado patinava e começava a enfrentar seus primeiros desgastes, principalmente junto aos servidores estaduais, com o salário de dezembro atrasado até hoje, Daniel se tornou a principal voz da oposição no Estado. Até porque as urnas deram ao ex-parlamentar esse direito.
Crença furadaAdib, Renato, Mariano e Roller acharam que Daniel estava derrotado no MDB, perderia o controle do diretório estadual e estava com os dias contados na política. Houve um erro de cálculo não observado pelo grupo dos quatro prefeitos e do secretário de Governo: os Vilela não só articularam a permanência da direção do partido em suas mãos como começaram a costurar alianças com outras forças no Estado.
Na quarta-feira, 27, veio mais um golpe nas pretensões do grupo dos cinco emedebistas que apoiaram Caiado nas eleições. Enquanto todos eles duvidavam que o conselho de ética do MDB os expulsaria da legenda, um por um, que não se preocuparam em aparecer para fazer suas defesas, foram desligados da sigla. Fausto Mariano, Adib Elias e Paulo do Vale agora estão sem partido. No caso de Ernesto Roller, o primo de Caiado preferiu pular fora do berço emedebista um dia antes de ser expulso.
Resta na mira do conselho de ética o prefeito de Goianésia, Renato de Castro. A expulsão do ex-petista e, por enquanto, emedebista, começa a reduzir o desgaste criado pelas rachaduras que surgiram durante a definição da pré-candidatura de Daniel Vilela ao cargo de governador entre 2017 e 2018. Tanto o filho quanto o pai da família Vilela dizem que nunca houve uma tentativa por parte de Ronaldo Caiado na busca da tão falada união das oposições em Goiás contra a destroçada base aliada dos ex-governadores Marconi Perillo (PSDB) e José Eliton.
Maguito e Daniel reforçaram esse discurso nas entrevistas mais recentes que concederam ao Jornal Opção, quando foram categóricos ao defender a versão de que Caiado trabalhou para impor sua candidatura e não se importou com o abalo que causava na força eleitoral do MDB em 2018. Passados cinco meses da disputa nas urnas, a oposição pouco precisou fazer para criticar os deslizes da gestão Caiado, que ainda se organiza e toma par da situação do Estado. Mas Daniel surgiu como a voz da oposição, inclusive na aproximação com lideranças na Assembleia Legislativa.
Alianças
O que sobrou do PSDB goiano e que atua como oposição ao grupo caiadista hoje no poder avalia uma possível aliança com o MDB de Maguito para atuar como voz dissonante das propostas do governo. Nomes importantes de outros partidos, como o presidente da Assembleia, Lissauer Vieira (PSB), é outra figura de destaque do atual cenário que tem se aproximado do grupo que dirige os emedebistas em Goiás.
A aliança firmada nas eleições entre o MDB e o PP segue como uma conexão estreita. O senador Vanderlan Cardoso e o presidente pepista Alexandre Baldy têm interesse em negociar apoio nas principais cidades do Estado de olho nas eleições de 2020 e no pleito de 2022. Outro partido que tem sinalizado aproximação dos Vilela é o PSD de Vilmar Rocha, que tem interesse em lançar candidato a prefeito de Goiânia o deputado federal Francisco Jr., que já foi do MDB.
Enquanto o governo ainda patina, o que não se sabe quanto tempo vai durar, o MDB se reestrutura, busca aliados, fortalece o nome de Daniel focado em trabalhá-lo como principal voz de oposição à gestão Caiado e articular apoio para encorpar o grupo de apoio, quem sabe, de uma nova candidatura a governador, com mais maturidade, daqui 3 anos e 7 meses.
Há arestas a serem aparadas para que o discurso de oposição do MDB goiano tenha de fato coerência, como a situação do prefeito Renato de Castro, que tende a ser questão solucionada em breve, e a liderança do governo Caiado na Assembleia nas mãos de um emedebista. O deputado estadual Bruno Peixoto não só se sentiu honrado com o convite como se colocou à disposição do democrata antes mesmo de a possibilidade se tornar pública. “Vão pagar, quem quer que seja, eu, o deputado Bruno [Peixoto], pelas suas escolhas”, decretou Daniel Vilela.
Disputa necessária
Para o Estado de Goiás, é mais do que positivo que o MDB se fortaleça, seja com uma possível candidatura a reeleição em Goiânia de Iris Rezende ou não. Ganha a oposição em voz forte e atuante nas críticas aos erros do início da gestão do governador Ronaldo Caiado. E lucra o Executivo por ser incentivado a melhorar onde for necessário e mostrar o que tem feito de positivo pela coisa pública e para os goianos com mais eficácia.
A divergência de ideias e discursos ajuda na maturação do processo eleitoral e na efetividade das políticas públicas. Antes de ser apenas uma disputa por poder, ver os emedebistas reorganizarem a casa e forçarem o governo a mostrar a que veio é uma vitória do bom debate e da democracia. O cabo de guerra da busca por protagonismo, quando não cai na armadilha de tratar a oposição como um reduto de inimigos, faz com que as ações dos gestores públicos se tornem mais transparentes, justas e eficientes.

Fonte; Jornal Opção 

sábado, 2 de março de 2019

LIXO EXTRAORDINÁRIO-- Programa recupera e recicla computadores e equipamentos eletrônicos para doação

Pensar em recuperar o que iria para o lixo é o mínimo que a sociedade pode fazer



CRC Programando o Futuro, em Valparaíso de Goiás (GO), já capacitou 10 mil jovens em oito anos. Fotos: Ascom/MCTIC


Não sabe o que fazer eletroeletrônicos velhos ou sem uso? As equipes do programa Centros de Recondicionamento de Computadores (CRCs) vão dar um jeito em praticamente 100% do que acabaria indo para o lixo.
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Dez mil jovens capacitados em oito anos e 116 toneladas de resíduos eletrônicos tratados somente em 2018. Esses são apenas alguns números do CRC Programando o Futuro, um espaço para a formação de jovens, recuperação de computadores e destinação correta de resíduos localizado em Valparaíso de Goiás (GO).
Os oito CRCs apoiados pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) estão espalhados pelas cinco regiões do país. Todos recebem doações de computadores, televisores e aparelhos eletroeletrônicos antigos ou quebrados. Depois de uma triagem, as máquinas são transformadas e as peças são, praticamente, 100% aproveitadas. Os computadores recuperados são doados para telecentros, escolas, bibliotecas ou colocados à disposição em situações de emergência, como aconteceu em Brumadinho (MG).
“O espírito do projeto é reciclar e recuperar tudo. Mesmo  com muita criatividade, o que não conseguimos aproveitar é encaminhado para empresas especializadas”, conta o gerente-geral do CRC de Valparaíso, Fabio Paiva.
O CRC Programando o Futuro recebeu, na última sexta-feira (8), a visita do diretor de Inclusão Digital do MCTIC, Wilson Wellisch, que revelou a intenção de ampliar a iniciativa em todo o país. “Nós queremos que os equipamentos que não sejam usados nos computadores sejam destinados a laboratórios de robótica, por exemplo. Temos também a ideia de padronizar os cursos de formação realizados nos CRCs, como os de informática básica, montagem e manutenção de computadores. Além disso, estamos estudando medidas para aprimorar e fazer o encaminhamento dos estudantes para o mercado de trabalho”, afirmou.
Em Valparaíso de Goiás, no Entorno de Brasília, o CRC Programando o Futuro funciona em um antigo ginásio de esportes cedido pela prefeitura local. Segundo o coordenador da instituição, Vilmar Nascimento, o projeto tem mudado a realidade da região. “A gente costuma dizer que tudo de ruim acontecia nesse espaço: roubo, tráfico de drogas, violência. Hoje, é muito comum as pessoas virem para cá estudar, conversar aqui na frente, e isso impacta na melhoria da qualidade de vida. Tem também o futuro dos jovens que passam por aqui, que ganham uma oportunidade e podem mudar suas vidas”, disse. A
Pensar em recuperar o que iria para o lixo é o mínimo que a sociedade pode fazer para tornar a “economia circular” uma rotina e para não sobrecarregar o meio ambiente. Pense nisso! (MCTIC)
Qualquer pessoa pode ir aos CRCs e doar equipamentos que estão parados em casa.
CRC Programando o Futuro
Entidade Gestora: Programando o Futuro
Localização: Valparaíso de Goiás (GO)
CRC Inac
Entidade Gestora: Instituto Nova Ágora Cidadania
Localização: Zona Leste de São Paulo (SP)
CRC Idear
Entidade Gestora: Instituto Nova Ágora Cidadania
Localização: Maracanaú (CE)
CRC Univasf
Entidade Gestora: Universidade Federal do Vale do São Francisco
Localização: Juazeiro (BA)
CRC Belo Horizonte
Entidade Gestora: Empresa de Informática e Informação do Município de Belo Horizonte
Localização: Belo Horizonte (MG)
CRC Emaús
Entidade Gestora: Movimento Emaús
Localização: Belém (PA)
Saiba mais clicando aqui.
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Leia mais sobre Ciência, Tecnologia e Inovação em BRASIL CTI.
Fonte:Diário do Poder

Líderes pedem a Bolsonaro para ser “garoto propaganda” da reforma da Previdência

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A nova líder do governo no Congresso Nacional, deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), falou que os líderes partidários da Câmara pediram ao presidente Jair Bolsonaro para ser o “garoto propaganda” da reforma da Previdência (PEC 6/19). Na noite desta terça-feira (26), Bolsonaro se reuniu com os líderes para tratar do texto e de possíveis mudanças.
“Ele é um fenômeno de comunicação nas redes e foi chamado pelos líderes para fazer também essa campanha”, disse Hasselmann, que foi anunciada no encontro como líder. Ela também falou que convocará outros parlamentares – que, segundo ela, formam “a maior bancada digital da história” – para defenderem o texto nas redes sociais.
Hasselmann reconheceu que a proposta pode mudar, mas o governo quer manter a “espinha dorsal” que é a busca de uma economia para os cofres públicos de R$ 1 trilhão ao longo de dez anos. “Tudo vai ser construído. Não vai ter nada de imposição aqui ou acolá. A gente vai conversar sobre todos os pontos”, afirmou a nova líder.
Polêmica
Os pontos mais polêmicos do texto são, para Joice Hasselmann, as mudanças no Benefício da Prestação Continuada (BPC) pago aos idosos e na aposentadoria rural. “Isso é quase um coro. Todo mundo toca nos mesmos assuntos e o governo está muito sensível para discutir esses pontos com os partidos e com os líderes.”
A proposta encaminhada pelo governo prevê a desvinculação do BPC do salário mínimo. Já o pagamento de benefício pode ser dar conforme a idade da pessoa em condição de miserabilidade. Aos 60 anos, o valor proposto é R$ 400; aos 70, um salário mínimo. Atualmente, o idoso em condição de miserabilidade recebe um salário mínimo a partir dos 65 anos.
Já para os segurados especiais, o texto amplia de 15 para 20 anos o tempo mínimo de contribuição. Aumenta a idade mínima de mulheres para 60, assim como os homens. E a remuneração segue a regra geral de 60% da média dos salários com 20 anos de contribuição, aumenta a cada ano e chega a 100% com 40 anos de contribuição.
Votos
Sem citar número de parlamentares, Hasselmann disse que a base do governo necessária para aprovar o texto (308 deputados e 49 senadores) está “em construção” e que os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre, têm ajudado muito no processo.
(Com informações da Agência Câmara)
Fonte:Diário de Goiás