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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021

Cenário Político --Ainda sem definições, partidos estão em busca de fortalecimento para disputa ao governo em 2022

Por Isabel Oliveira Governador Ronaldo Caiado (DEM) | Foto: Divulgação
Expectativa inicial é de que cinco siglas estejam no pleito do ano que vem para o governo estadual, mas ainda não há confirmações de nomes As peças já estão em movimentação para a disputa eleitoral de 2022. Lideranças dos principais partidos estão em fase de diálogo, buscando fortalecimento para garantir uma boa colocação nas disputas estaduais, sendo a principal delas ao governo de Goiás. O cenário começa a ser desenhado, mas ainda em ritmo calmo, porém, com algumas especulações a respeito dos possíveis nomes. O governador Ronaldo Caiado pretende disputar a reeleição pelo DEM. Mas, a disputa terá possivelmente outros nomes como o de Daniel Vilela (MDB), Rubens Otoni ou Kátia Maria (PT), Jânio Darrot (PSDB), (Marconi Perillo, que tem o nome citado com frequência, deve ser candidato a deputado federal), além do PSD que estuda se lançará candidato ou apoio a outra sigla.
Presidente estadual do MDB, Daniel Vilela | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção O presidente do MDB em Goiás e ex-deputado federal Daniel Vilela, esteve em reunião nesta semana com a sua executiva para discussão de ações futuras. O partido que agora deve seguir sem suas duas principais lideranças, Iris Rezende e Maguito Vilela. Mas, para Daniel o MDB é um partido forte e acredita que Iris será sempre um conselheiro e orientador para as tomadas de decisões da sigla. Para o MDB, 2021 será um ano para a busca do diálogo com a base do partido no interior, pensando já na montagem da chapa de deputado estadual e federal. O partido ainda acredita que o fato de não ter coligações proporcionais pela primeira vez para uma eleição no Congresso Nacional vai ser um divisor de águas na busca pelo protagonismo. Sobre a definição de ser um dos nomes para a disputa ao governo de Goiás, Daniel Vilela não se vê ainda como pré-candidato em 2022. Para ele tem que ser algo natural, que venha por decisão da maioria do MDB. “Essa discussão existe naturalmente dentro do partido, eu não serei candidato se não for de uma forma natural da vontade do partido”, disse Daniel em entrevista, onde complementa que essa decisão será construída até o ano que vem.
Kátia Maria e Rubens Otoni, um deles deve ser candidato a governador | Foto: Reprodução O PT como já foi mostrando em reportagens anteriores do Jornal Opção, pretende trabalhar seu projeto local em conjunto com o nacional. Existe a possibilidade de caso o MDB seguir o PT nacionalmente, haveria a abertura de espaço para uma composição em Goiás entre os dois partidos. No momento, a tendência é que o PT lance Kátia Maria ou Rubens Otoni para governador no cenário de 2022. Nessa situação, se for Rubens o candidato ao governo, Kátia Maria irá a disputa de deputada federal.
Ex-prefeito de Trindade Jânio Darrot | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção O PSDB também trabalha na movimentação para 2022. Realizou uma reunião com sua executiva para traçar os próximos passos na formação de chapa. O ex-governador do estado, José Eliton é cotado para assumir a presidência da sigla em Goiás, substituindo o ex-prefeito de Trindade Jânio Darrot, que seria o nome mais cotado para a disputa ao governo de Goiás no ano que vem. Marconi Perillo, que tem o nome citado com frequência por aliados, deve ser candidato a deputado federal. Os tucanos vem em processo de reestruturação desde 2018, quando perderam a eleição para o governo do estado. Após esse recolhimento, agora os peessedebistas buscam sua retomada dentro do cenário de 2022. Denominados como principal partido de oposição contando com apoio de lideranças consolidadas em todas as regiões do Estado. Em 2020, nas eleições municipais a sigla conquistou 21 prefeituras em Goiás, número inferior aos 75 eleitos em 2016. Mesmo com a queda, os tucanos tiveram a terceira maior taxa, com 42,55%, já que o partido havia lançado apenas 47 candidatos. Lideranças da sigla reforçam que nesse período não houve enfraquecimento do partido. Busca por alianças
Deputado Delegado Waldir | Foto: Fernando Leite/ Jornal Opção O deputado Federal Delegado Waldir (PSL), disse ao Jornal Opção que o partido pretende estar numa possível composição com o MDB de Daniel Vilela. “Nós sabemos que tem a candidatura do governador para reeleição, a gente espera unir as oposições para que a gente tenha uma candidatura para enfrentar o governador. Meu apoio já antecipado e declarado é ao Daniel Vilela do MDB. Eu tenho conversado muito com ele e para mim é o mais preparado hoje para enfrentar essa disputa”, afirma. O deputado destaca que inicialmente esse é o projeto dele e do PSL, porém, não descarta que tenha uma candidatura deles em 2022. “O PSL hoje é um dos maiores partidos do país, temos um bom tempo de TV, temos fundo partidário, fundo eleitoral, temos uma boa estrutura no Estado todo. Meu primeiro compromisso hoje é com Daniel Vilela, mas caso ele não venha candidato, o PSL pode lançar uma chapa majoritária de governador e senador. A minha pretensão hoje é estar trabalhando uma possível candidatura ao Senado, e já me coloquei a disposição para buscar essa vaga”, pontuou. Para o deputado, não se pode subestimar o peso de liderança do MDB. “O PSL caminha nessa linha, com a possível aliança com o MDB do possível candidato Daniel Vilela ao governo do Estado. Vamos tentar costurar essa aliança, com outros partidos também que podem estar compondo esse grupo, para que a gente possa eleger um governador”, disse. Com o olho em 2022, o deputado reforça que o PSL é a “noiva cobiçada” e diz manter diálogo aberto com diversos partidos. “Tenho conversado com o MDB, com o PT, PSDB, iniciamos uma conversa com o PSD através dos parlamentares. O PSL é a noiva mais cobiçada em relação a estrutura que temos hoje”.
Vilmar Rocha, presidente do PSD em Goiás | Foto: Fábio Costa/ Jornal Opção O PSD tem expectativa de construir uma chapa competitiva para 2022. Mas, o presidente da sigla, ex-deputado federal Vilmar Rocha, disse ao Jornal Opção que no momento o que existe são apenas conversas internas. “Está tendo muitas conversas, muito diálogo internos com o partido e também com outras legendas. Essas conversas vão continuar ao longo de 2021, mas a decisão mesmo só em 2022. Nós podemos lançar uma candidatura própria ou podemos fazer aliança com A ou com B. Então, estamos discutindo e analisando, mas sem nenhuma definição”, declarou. Fonte:https://www.jornalopcao.com.br/

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