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segunda-feira, 4 de agosto de 2014

PT goiano promete para esta semana expulsão de prefeitos que estejam apoiando Marconi

PT goiano promete para esta semana expulsão de prefeitos que estejam apoiando Marconi

Presidente da sigla em Goiás afirma que não irá tolerar a situação e critica atitude de partidários que agem como se não tivessem compromisso com os partidos em que se filiaram
Presidente do PT goiano, Ceser Donisete cogita desfecho ainda esta semana para o caso de dois prefeitos petistas que teriam declarado apoio à reeleição do governador Marconi Perillo (PSDB). Além do prefeito de Teresina de Goiás, Joaquim Miranda, o prefeito de Silvânia, José da Silva Faleiro, teria tomado partido para o lado do tucano no último sábado (2/8), durante evento de campanha de Marconi na cidade no qual o petista disse que, quando eleito, o governador lhe recebeu “de braços abertos e mostrou que governava para o povo e não para os partidos”. A prefeita petista Selma Bastos, da cidade de Goiás, também teceu elogios ao tucano recentemente, quando a capital foi transferida simbolicamente para o município, mas sem declaração de apoio. Em 6 de maio o Jornal Opção Online já havia publicado a informação de que ao menos dois prefeitos do PT iriam apoiar o tucano.
Como se sabe, a sigla conta com a candidatura do ex-prefeito de Anápolis Antônio Gomide, que compõe chapa puro sangue com Tayrone di Martino (vice) e Marina Sant’anna (Senado). O anapolino figura em quarto nas pesquisas eleitorais, com porcentuais próximos ao do terceiro colocado, Vanderlan Cardoso (PSB), que tenta eleger-se governador pela segunda vez.
Em entrevista ao Jornal Opção Online na manhã desta segunda-feira (4) Ceser Donisete foi categórico ao ressaltar que o PT não irá tolerar casos de infidelidade partidária, tendo criticado a postura de políticos que, mesmo filiados à determinada legenda, apoiam candidatos de outra –– como ocorre, sobretudo, com peemedebistas e democratas, com destaque para o PMDB, que ao contrário do PT, tem protelado processos de expulsão durante o período eleitoral na tentativa de evitar mais polêmica em torno da sigla.
“Ninguém é obrigado a se filiar a nenhum partido, isso se faz voluntariamente, mas quando se decide pela filiação, deixa-se de ser um eleitor comum”, afirmou Ceser, emendando que a filiação é uma espécie de casamento. “Se não se está satisfeito, se separa”, sentencia. Ceser afirmou que irá procurar José Faleiro e Joaquim Miranda antes de fazer qualquer declaração sobre a expulsão de fato dos petistas. “Nem tudo que sai na mídia é o que está acontecendo”, analisa. A reportagem tentou contato com ambos, pelos telefones celulares, mas até o fechamento desta matéria não obteve retorno. Os dois números de José Faleiro deram desligados e o de Joaquim Miranda chegou a atender, mas quando informado sobre a entrevista a ligação caiu e não mais foi atendida.
Ceser Donisete explica que o estatuto do PT prevê duas formas de análise de pedido de expulsão: uma delas, mais demorada, consiste na abertura de uma comissão de ética que costuma apresentar relatório numa média de 60 dias; a outra, mais rápida, se dá por decisão da executiva do partido. “Neste caso, que é especial, cabe essa segunda forma, que é mais ágil e mais dura”, avalia.
Perguntado sobre os motivos que têm levados prefeitos de partidos oposicionistas a estar com Marconi Perillo, Ceser negou considerar que seja por conta de atuação suspeita, como troca de apoio por convênios, como aventado pela direção do PMDB e do DEM. “Não acredito que seja isso, penso até que o governo firma poucos convênios, tinha era que ajudar mais. Para mim, se se confirmar, será culpa dos prefeitos mesmo”, afirmou o petista, dizendo em seguida que, se for o caso, não vê motivos para querer no PT “político que não aguenta uma ‘cantada’”. “No mínimo tinham que ter ética de sair do partido antes”, concluiu.

Fonte:Jornal Opção

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