Postado por Moisés Tavares
Na quarta-feira, 30, o governador Marconi Perillo (PSDB), na posse do desembargador Itamar de Lima, do Tribunal de Justiça de Goiás, disse ao Jornal Opção que, no momento, está mais focado em gerir o Estrado, construindo obras de “ampla utilidade pública”, por exemplo na área de infraestrutura (recuperação e construção de rodovias) e serviços (escolas e hospitais modernos e de qualidade). Política? Ele admite que não há como evitar a discussão política. Mas está mais preocupado com a gestão, em tornar o governo mais enxuto e eficiente, atendendo de maneira mais adequada os indivíduos.
Embora cauteloso, Marconi está “tranquilo” e, segundo auxiliares e aliados, “mais relaxado”. Porque sua tática de priorizar a gestão — deixando, por assim dizer, o espaço da política para as oposições, no sentido da política como o tipo de “conversa” rejeitada pela sociedade — deu certo. As obras “apareceram” e a popularidade está crescendo.
Com cautela, ou tática, o fato é que não resta mais dúvida: Marconi será mesmo candidato à reeleição. Por dois motivos, ao menos. Primeiro, porque sua prioridade é mesmo ocupar cargo executivo e, também, porque avalia que precisa concluir seu projeto de modernização da máquina pública e do Estado. Segundo, porque sua base política depende, em larga medida, de sua candidatura. A eleição de uma bancada maior de deputados estaduais e federais depende da candidatura do tucano-chefe.
Na mesma posse, o Jornal Opção conversou com o vice-governador José Eliton. O presidente do PP foi peremptório: “Marconi será candidato à reeleição”. O líder pepista frisa que, com obras em todo o Estado e com o ajuste que vem fazendo na máquina, Marconi tende a ser reeleito.
De um auxiliar do governador: até a primeira-dama, Valério Perillo, já está “empolgada” com a reeleição de Marconi. É a senha: o tucano é candidatíssimo.
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