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segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Policiais do DF cruzarão os braços em protesto nesta quarta (04)

Postado por Moisés Tavares


Crédito : Lia de Paula / Ag Senado


Os policiais federais do Distrito Federal decidiram em assembleia realizada na noite de quinta (28) que nesta quarta (04) irão paralisar os serviços de segurança pública da capital federal, em protesto. Boa parte do efetivo de policiais Militares e Federais da capital federal deve cruzar os braços e fazer uma manifestação na Esplanada dos Ministérios. Homens da Polícia Civil e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Brasília e outros estados, como Goiás e Minas Gerais, também devem aderir ao movimento em escalas menores.
A concentração para a manifestação está marcada para as 8h, no Museu Nacional da República, no Eixo Monumental. Em seguida, os manifestantes seguirão em marcha até o Ministério da Justiça com previsão de chegar até o Congresso Nacional. Segundo o presidente do Sindicato de Polícia Civil do DF (Sindipol-DF), Flávio Werneck, o movimento deve ser encerrado por volta das 14h. “Vamos manter em funcionamento o mínimo que é estabelecido por lei e o que estiver fora disso vai parar. Essa é nossa previsão inicial”, afirma.
Os policiais militares, por não poderem fazer greve, farão uma assembleia com toda a categoria no mesmo horário e ponto de encontro dos colegas que vão cruzar os braços. Werneck esclareceu que a intenção não é prejudicar a população, mas chamar a atenção das autoridades para modernização da segurança pública nacional. “Precisamos equiparar as nossas polícias às de países desenvolvidos. A maior parte dos nossos policiais concorda que a segurança pública atual está defasada e não é mais capaz de prestar um serviço de qualidade para a população”. 
Mobilização unificada - No último dia 05, as direções da Federação Nacional dos Policiais Federais (FENAPEF) e do Sindipol-DF firmaram parceria com a Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol) para uma mobilização nacional conjunta. 
Representantes das polícias Civil, Militar e Rodoviária Federal da capital federal e de outros estados também estão em negociação com suas respectivas categorias e devem aderir ao movimento. A expectativa é que pelo menos oito mil policiais participem do evento. 
Reinvindicações – Segundo Werneck, entre as principais reivindicações está a aprovação da PEC 51, que trata da desmilitarização da PM, delega aos estados a faculdade de unir a PM com a civil, estabelece que a polícia brasileira tenha ciclo completo de polícia, além de modernizá-la e colocá-la em pé de igualdade com as polícias de países desenvolvidos. O projeto também prevê a criação da carreira única. “Sabemos que cada categoria tem seu pleito, mas as reclamações que forem convergentes tentaremos discutir e resolver em uma só mobilização”.
O presidente da Cobrapol, Jânio Bosco Gandra, disse que durante as manifestações a categoria vai entrar com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN) contra a Lei 12.830/13, que amplia a autonomia dos delegados de polícia, em vigor desde o último dia 21 de junho. “O nosso objetivo é provar que a Polícia Judiciária já existe como uma carreira única e, por isso, não pode ter divisões”.  

Com informações do R7.

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