Iris pode disputar mandato de senador e bancar Paulo Garcia para o governo
Fernando Leite/ Jornal Opção
Iris Rezende e Paulo Garcia: a chapa majoritária do PMDB e PT
possivelmente está aqui
possivelmente está aqui
O ex-prefeito de Goiânia Iris Rezende (PMDB) tem conversado com
políticos e empresários com frequência. A todos pede avaliações sobre o
governo de Marconi Perillo, comenta sobre a infraestrutura do Estado —
que estaria sucateada e o governo não estaria trabalhando para
recuperá-la com a urgência necessária (fala-se em muito anúncio e pouco
resultado) — e, discretamente, indaga sobre as possibilidades
eleitorais das oposições. Aqueles que não conhecem Iris pensam que está
aposentado, apenas curtindo netos, em seu apartamento e fazendas. Nada
disso. Ele articula em tempo integral — tanto que, recentemente, operou
a eleição de Clécio Alves para presidente da Câmara Municipal de
Goiânia e Samuel Belchior para presidente do PMDB. Para impor o
segundo, teve de afastar aliados históricos que passavam o dia no
Diretório Regional discutindo, de modo nostálgico, assuntos referentes
às décadas de 1960 e 1970, mencionando PSD, UDN, MDB e Arena. Todos são
amigos e aliados, mas não vivem o presente — curtem um passado
indelével que não volta mais. Os “velhinhos” ficaram nervosos, mas já
assimilaram a presença dos jovens, sobretudo porque o próprio Iris
avisou que, se não for assim, vão perder mais uma eleições para Marconi
Perillo, um político que, não sendo nostálgico, vive o (e no) presente
de forma ativa, entendendo seu Estado e as pessoas que nele vivem.
Na semana passada, ao conversar com deputados do PMDB, o Jornal Opção ouviu a seguinte pérola: “Iris Rezende vai disputar o governo do Estado em 2014 nem que seja de bengala”. Ao contrário do que se pensa, o peemedebista não está criticando seu principal líder. Está frisando, tão-somente, que a alternativa “mais forte das oposições” ainda é Iris e as pesquisas, garante, apontam que, hoje, ele tem o dobro das intenções de voto de Marconi Perillo e Vanderlan Cardoso.
Entretanto, embora queira disputar, Iris, aos 79 anos, mostra-se extremamente pragmático. Ele tem admite disputar, sobretudo se o prefeito de Goiânia, o petista Paulo Garcia, aceitar ser seu vice, mas tem dito que a renovação é mesmo necessária. Na eleição de 2010, Iris dizia que se sentia como um enviado de Deus e, como tal, seria eleito. Assim, desconfiava das pesquisas. Agora, pelo contrário, pede as pesquisas e as examina com interesse. Ele tem percebido que, apesar de ser o favorito, o eleitorado tem falado em renovação, em troca de nomes. De fato, tanto Iris quanto Marconi estão há muito tempo na política, com vários anos no poder. O eleitor, se pensa em mudança, pode cobrar nomes novos. Por isso, Iris, embora saiba que é a primeira hipótese para a disputa, cogita um “plano B”, ou “plano PG”, como dizem os petistas. Embora queira Paulo Garcia como vice, Iris entende, e aceita, que, se o petista fizer uma gestão arrojada, até março de 2014, dificilmente não sairá candidato a governador. A faca e o prato já estão nas mãos do prefeito. Falta o queijo — que pode ser posto por Iris.
Nas conversas, Iris tem dito que não se pode subestimar Marconi, que é um político habilidoso. Quando perguntado se poderá disputar o Senado, desconversa, pois quer disputar o governo. Mas, entre os mais íntimos, admite, sim, disputar mandato de senador com o principal objetivo de ajudar o candidato a governador. Mais: admite que o nome mais bem posicionado — além do seu próprio — é de Paulo Garcia, por ser prefeito de Goiânia e, por isso, está sendo observado por todo o Estado. Às vezes, devido à presença maciça dos meios de comunicação na capital, o prefeito tem mais exposição do que o próprio governador do Estado. Uma coisa é certa: fora Iris e Paulo, o peemedebista não percebe outra alternativa.
Na semana passada, ao conversar com deputados do PMDB, o Jornal Opção ouviu a seguinte pérola: “Iris Rezende vai disputar o governo do Estado em 2014 nem que seja de bengala”. Ao contrário do que se pensa, o peemedebista não está criticando seu principal líder. Está frisando, tão-somente, que a alternativa “mais forte das oposições” ainda é Iris e as pesquisas, garante, apontam que, hoje, ele tem o dobro das intenções de voto de Marconi Perillo e Vanderlan Cardoso.
Entretanto, embora queira disputar, Iris, aos 79 anos, mostra-se extremamente pragmático. Ele tem admite disputar, sobretudo se o prefeito de Goiânia, o petista Paulo Garcia, aceitar ser seu vice, mas tem dito que a renovação é mesmo necessária. Na eleição de 2010, Iris dizia que se sentia como um enviado de Deus e, como tal, seria eleito. Assim, desconfiava das pesquisas. Agora, pelo contrário, pede as pesquisas e as examina com interesse. Ele tem percebido que, apesar de ser o favorito, o eleitorado tem falado em renovação, em troca de nomes. De fato, tanto Iris quanto Marconi estão há muito tempo na política, com vários anos no poder. O eleitor, se pensa em mudança, pode cobrar nomes novos. Por isso, Iris, embora saiba que é a primeira hipótese para a disputa, cogita um “plano B”, ou “plano PG”, como dizem os petistas. Embora queira Paulo Garcia como vice, Iris entende, e aceita, que, se o petista fizer uma gestão arrojada, até março de 2014, dificilmente não sairá candidato a governador. A faca e o prato já estão nas mãos do prefeito. Falta o queijo — que pode ser posto por Iris.
Nas conversas, Iris tem dito que não se pode subestimar Marconi, que é um político habilidoso. Quando perguntado se poderá disputar o Senado, desconversa, pois quer disputar o governo. Mas, entre os mais íntimos, admite, sim, disputar mandato de senador com o principal objetivo de ajudar o candidato a governador. Mais: admite que o nome mais bem posicionado — além do seu próprio — é de Paulo Garcia, por ser prefeito de Goiânia e, por isso, está sendo observado por todo o Estado. Às vezes, devido à presença maciça dos meios de comunicação na capital, o prefeito tem mais exposição do que o próprio governador do Estado. Uma coisa é certa: fora Iris e Paulo, o peemedebista não percebe outra alternativa.
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