O Supremo Tribunal Federal (STF) só julga a partir da próxima sexta-feira (7) os embargos de declaração de Jair Bolsonaro e outros seis réus do chamado “núcleo crucial” da trama golpista, mas a iminência da prisão do ex-presidente e a possibilidade de ele ser obrigado a cumprir a pena de 27 anos e três meses de prisão no complexo penitenciário da Papuda já atormenta o governo do Distrito Federal.
A informação foi divulgada pela jornalista Malu Gaspar, em transmissão da GloboNews, nesta segunda-feira (3).
Segundo relatos obtidos pelo blog com fontes a par das discussões, autoridades da cúpula do Palácio do Buriti vêm procurando integrantes do STF reservadamente para expor seus receios com um eventual encarceramento de Bolsonaro na Papuda.
O ex-presidente está em prisão domiciliar preventiva em Brasília desde agosto em razão de outro inquérito, mas o Supremo ainda precisa definir como e onde ele iniciará o cumprimento da sua pena por articular um golpe de Estado e impedir a posse de Lula.
“Um presidiário desses no sistema penitenciário é um problema”, disse reservadamente ao blog um interlocutor do governador Ibaneis Rocha (MDB) que pediu para não ser identificado. Ibaneis é aliado do ex-presidente e pretende se lançar ao Senado em 2026 com o apoio do clã Bolsonaro.
“Tem risco de rebelião, de criar instabilidade no sistema prisional, além do risco para a própria saúde dele – e de aumentar a divisão no país quando deveríamos buscar uma pacificação”, acrescentou essa fonte.
Logo após os atos golpistas de 8 de Janeiro, o ministro Alexandre de Moraes afastou Ibaneis Rocha do cargo por um período de 66 dias, o que estremeceu a relação entre o Palácio do Buriti e o STF.
Por isso, a cúpula do GDF tem buscado interlocutores na Corte próximos de Moraes e com bom trânsito no meio político para tentar convencer de que a Papuda não é a solução mais adequada para Bolsonaro.
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Foto: Reprodução
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