sexta-feira, 12 de setembro de 2014

ONU diz que Camada de Ozônio mostra sinais de recuperação

DIÁRIO DA MANHÃ
GUSTAVO PAIVA

As áreas azul e roxas são as que têm menos concentração de ozônio, enquanto as verdes, amarelas e vermelhas possuem maior concentração - Foto:NASA
As áreas azul e roxas são as que têm menos concentração de ozônio, enquanto as verdes, amarelas e vermelhas possuem maior concentração - Foto:NASA

De acordo com um novo relatório da Organização das Nações Unidas, o buraco na Camada de Ozônio, localizada acima da Antártida, mostrou sinais de recuperação. A falha foi vista pela primeira vez em 1970.
Na época, os cientistas culparam os CFC's (Clorofluorcarboneto ou cloro-fluor-carbono), presente principalmente em refrigerantes, latas de aerosol, geladeiras e aparelhos de ar condicionado. Em 1987 o uso de CFC foi banido, após os líderes mundiais assinarem o Protocolo de Montreal, o que aparentemente ajudou a Camada de Ozônio a recuperar sua força.
Os cientistas avisaram que a atmosfera terrestre não está inteiramente saudável. Apesar de ter mostrado início de recuperação, o relatório da ONU disse que provavelmente levará mais 35 anos para que a Camada de Ozônio volte a ter o nível, relativamente saudável, que tinha em 1980.
A concentração de ozônio na atmosfera é essencial para a vida, pois absorve e reflete a radiação nociva liberada pelo Sol, protegendo todas as formas de vida que habitam a Terra. A maior falha na camada foi observada em 09 de Setembro de 2000, alcançando 29.5 milhões de Km². A mesma marca foi observada novamente em 24 de Setembro de 2006 (Foto).

(Com informações UPI)

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