terça-feira, 17 de junho de 2014

ONG critica falta de comprometimento da FIFA em relação ao Mascote


A ideia do mascote era promover uma conscientização sobre a preservação da espécie, mas isso não tem acontecido
DIÁRIO DA MANHÃ
TALITHA NERY

Mascote da Copa do Mundo de 2014, Fuleco. Foto: Reprodução


A Copa começou, mas até hoje o Fuleco não apareceu. Na ocasião em que foi escolhido como mascote da Fifa, para o mundial, o tatu-bola - animal da fauna brasileira ameaço de extinção, era, até então um símbolo referência para a preservação da natureza. Porém, a organização ainda não destinou dinheiro para ajudar na preservação da espécie.
Rodrigo Castro, membro da Associação Caatinga, que sugeriu esse animal como mascote do Mundial, afirmou que dias antes do início do evento, a Fifa fez uma oferta de US$ 300 mil para ajudar na preservação. Mas, a ONG recusou a oferta por considerar o valor inferior ao que muitos outros patrocinadores oferecem. Após isto, a entidade não fez mais nenhuma negociação.
Na ocasião da escolha do animal como mascote da copa, o secretário-geral da Federação Jérôme Valcke afirmou que a escolha era perfeita e que a ideia do mascote era conscientizar a população a preservar a espécie da Caatinga.
A ONG critica também a incoerência na administração da Fifa, que em Zurique deu ao mascote o nome de Fuleco, uma mistura entre futebol e ecologia. De acordo com eles o que se viu até agora foram só gastos exacerbados e nada de preservação.
Durante a Copa do Mundo, o Fuleco quase não foi visto e de acordo com Joseph Blatter o mascote tem sido mostrado sim, não só nos jogos como também nas Fan Fests - festas promovidas pela Fifa, fora dos estádios, em cidades sedes do mundial. 
Com informações Uol


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