terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Facebook lidera a disputa entre as redes sociais nos Estados Unidos

Postado por Moisés TavaresO estudo indica que 73% dos americanos com mais de 18 anos utilizam ao menos uma rede social, ou seja, 63% do total da população adulta



 (Jonathan Nackstrand/AFP Photo)

O crescimento das redes sociais aumentou seu ritmo entre os americanos e o Facebook continua liderando as preferências, mas com muita gente utilizando múltiplas plataformas, segundo um estudo publicado nesta segunda-feira pelo Pew Research Center.

O estudo indica que 73% dos americanos com mais de 18 anos utilizam ao menos uma rede social, ou seja, 63% do total da população adulta.

O Facebook é a rede social preferida, utilizada por 71% dos adultos, ou seja, 57% dos americanos adultos.

No entanto, outras plataformas como Pinterest, LinkedIn e Twitter estão avançando e um número cada vez maior de pessoas utiliza várias redes sociais.

O centro Pew contabilizou que 42% dos usuários (34% de todos os adultos americanos) utilizam duas ou mais das cinco redes sociais mais populares.

Os usuários do Facebook chegaram a 71% frente aos 67% de todos os adultos que usaram a internet no ano passado.

Outras quatro redes sociais, entre elas o Instagram, propriedade do Facebook, disputam o segundo posto.


LinkedIn é utilizada por 22% dos americanos e é especialmente popular entre os universitários e usuários de maior renda, com um aumento de 20% frente ao ano anterior.

O uso do Pinterest aumentou muito até 21% dos adultos, em relação aos 15% de há um ano.

Dezoito por cento usam o Twitter, frente aos 16% do ano passado.

Instagram passou para 17% (13% em 2013).

O relatório se baseia em entrevistas por telefone realizadas entre 7 de agosto e 16 de setembro, com 1.801 adultos de 18 anos ou mais. A margem de erro é de 2,6 pontos percentuais.

Fonte:Correio Braziliense

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Calendário eleitoral: pesquisas devem ser registradas a partir de 1º de janeiro

Postado por Moisés Tavares


Imagem para divulgação do Sistema de Registro de Pesquisas Eleitorais (PesqEle).
De acordo com o calendário eleitoral das eleições de 2014, o registro de pesquisa eleitoral é obrigatório a partir de 1º de janeiro do ano da eleição. No Tribunal Superior Eleitoral (TSE) são registradas apenas as pesquisas de candidatos a presidente da República. As pesquisas referentes aos demais cargos – governador, senador, deputado federal, deputado estadual e distrital são registradas nos tribunais regionais eleitorais.
A realização de enquetes e sondagens relativas às eleições de 2014 estão proibidas a partir de 1º de janeiro, conforme a resolução sobre o registro e a divulgação de pesquisas eleitorais para as próximas eleições gerais, aprovada pelo Plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Nas eleições municipais de 2012, as enquetes e sondagens podiam ser realizadas, independentemente de registro na Justiça eleitoral, mas a sua divulgação estava condicionada à informação de que se tratava de mero levantamento de opiniões, sem controle de amostra.
O presidente do TSE, ministro Marco Aurélio, afirma que esse registro é importante porque as pesquisas têm grande repercussão. “A Lei das Eleições fixa requisitos a serem observados e esses requisitos decorrem justamente dessa repercussão para que haja um controle, para que haja uma publicidade maior”, diz. Ainda segundo o ministro, as pesquisas eleitorais são um instrumento importante no processo eleitoral em termos de informação ao grande público.
Registro
Para o registro de pesquisa, é obrigatória a utilização do Sistema de Registro de Pesquisas Eleitorais (PesqEle). O registro das pesquisas é um procedimento estritamente eletrônico, realizado via Internet e a qualquer tempo, independentemente do horário de funcionamento das secretarias dos tribunais eleitorais.
As informações e os dados registrados no sistema ficarão à disposição de qualquer interessado pelo prazo de 30 dias. A finalidade do registro é dar publicidade às informações prestadas e, dessa maneira, permitir a ação fiscalizadora das agremiações político-partidárias, dos candidatos e do Ministério Público Eleitoral.
A Justiça Eleitoral não realiza qualquer controle prévio sobre o resultado das pesquisas, nem gerencia ou cuida de sua divulgação, atuando conforme provocada por meio de representação.
A partir da próxima quinta-feira (26), por meio do PesqEle, estará disponível a consulta às pesquisas registradas, o registro de empresas e entidades de pesquisas e cadastro de pesquisas e a validação de código de registro de pesquisas eleitorais.
Requisitos
No momento do registro da pesquisa, a empresa ou entidade deve informar quem contratou o levantamento, valor e origem dos recursos despendidos no trabalho, nome de quem pagou pela realização do trabalho, metodologia e período de realização da pesquisa, plano amostral e ponderação quanto a sexo, idade, grau de instrução e nível econômico do entrevistado, intervalo de confiança e margem de erro.
Deve informar ainda o questionário completo aplicado ou a ser aplicado, sistema de controle e verificação, conferência e fiscalização da coleta de dados e do trabalho de campo, indicação do município abrangido pela pesquisa e nome do estatístico responsável pelo levantamento, entre outros itens. Na hipótese de a pesquisa abranger mais de um município, os registros precisam ser individualizados. As entidades e empresas devem informar, no ato do registro, o valor de mercado das pesquisas que realizarão por iniciativa própria.
As informações e os dados da pesquisa registrados no sistema ficarão à disposição de qualquer interessado pelo prazo de 30 dias nos sites dos tribunais eleitorais.
O Ministério Público Eleitoral, os candidatos e os partidos políticos ou coligações são partes legítimas para impugnar o registro e/ou a divulgação de pesquisas eleitorais perante o juiz eleitoral competente.
Divulgação
Devem ser obrigatoriamente informados na divulgação dos resultados de pesquisas, atuais ou não, o período de realização da coleta de dados, a margem de erro, o número de entrevistas, o nome da entidade ou empresa que a realizou e, se for o caso, de quem a contratou, e o número de registro da pesquisa.
A pesquisa feita em data anterior ao dia das eleições poderá ser divulgada a qualquer momento, inclusive no dia das eleições, desde que respeitado o prazo de cinco dias para o registro.
A divulgação de levantamento de intenção de voto feito no dia das eleições, a chamada pesquisa de boca-de-urna, somente poderá ocorrer após o fim da votação no respectivo Estado.
Para a divulgação dos resultados de pesquisas no horário eleitoral gratuito, devem ser informados, com clareza, o período em que ela ocorreu e a margem de erro. Não é obrigatória menção aos candidatos concorrentes, desde que o modo de apresentação dos resultados não induza o eleitor a equívoco quanto ao desempenho do candidato em relação aos demais.
O veículo de comunicação social que publicar pesquisa não registrada deve arcar com as consequências dessa publicação, mesmo que esteja reproduzindo matéria divulgada em outro órgão de imprensa.
A divulgação de pesquisa sem o prévio registro das informações exigidas sujeita os responsáveis à multa no valor de cerca de R$ 53 mil a R$ 106 mil.
BB/SF
Fonte:TSE

A partir de 1º de janeiro, agentes públicos estão proibidos de executar várias ações

Postado por Moisés Tavares


Eleições 2014
Em 5 de outubro do próximo ano, serão realizadas eleições gerais para escolha de presidente da República, governadores, senadores, deputados federais, estaduais e distritais. Os agentes públicos, estão proibidos de praticar algumas condutas já a partir de 1º de janeiro de 2014.
Para o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Marco Aurélio, essas proibições visam ao equilíbrio da disputa. As vedações “são necessárias no que se busca o equilíbrio de uma disputa eleitoral que ocorrerá no ano e aí houve uma opção  política normativa do legislador, fixando prazos para certos procedimentos”, destaca o ministro Marco Aurélio.
Proibições
A partir de 1º de janeiro do próximo ano, fica proibida a distribuição gratuita de bens, valores ou benefícios por parte da Administração Pública, exceto nos casos de calamidade pública, de estado de emergência ou de programas sociais autorizados em lei e já em execução orçamentária no exercício anterior, casos em que o Ministério Público Eleitoral poderá promover o acompanhamento de sua execução financeira e administrativa.
Também ficam vedados os programas sociais executados por entidade nominalmente vinculada a candidato ou por esse mantida, ainda que autorizados em lei ou em execução orçamentária no exercício anterior.
Já a partir de 8 de abril, até a posse dos eleitos, é proibido aos agentes públicos fazer, na circunscrição do pleito, revisão geral da remuneração dos servidores públicos que exceda a recomposição da perda de seu poder aquisitivo ao longo do ano da eleição.
A maioria das ações estão proibidas a partir de 5 de julho, quando faltarão três meses para as eleições. Os agentes públicos não podem, por exemplo,  nomear, contratar ou de qualquer forma admitir, demitir sem justa causa, suprimir ou readaptar vantagens ou por outros meios dificultar ou impedir o exercício funcional e, ainda, ex oficio, remover, transferir ou exonerar servidor público, na circunscrição do pleito, até a posse dos eleitos, sob pena de nulidade de pleno direito.
No entanto, há exceções. É permitido, por exemplo, haver nomeação ou exoneração de cargos em comissão e designação ou dispensa de funções de confiança;  nomeação para cargos do Poder Judiciário, do Ministério Público, dos Tribunais ou Conselhos de Contas e dos órgãos da Presidência da República; e nomeação dos aprovados em concursos públicos homologados até 5 de julho de 2014.
A partir de 5 de julho, com exceção da propaganda de produtos e serviços que tenham concorrência no mercado,  também é vedado aos agentes públicos das esferas administrativas cujos cargos estejam em disputa na eleição autorizar publicidade institucional dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos federais e estaduais, ou das respectivas entidades da administração indireta, salvo em caso de grave e urgente necessidade pública, assim reconhecida pela Justiça Eleitoral.
Também não se pode fazer pronunciamento em cadeia de rádio e de televisão, fora do horário eleitoral gratuito, salvo quando, a critério da Justiça Eleitoral, tratar-se de matéria urgente, relevante e característica das funções de governo.
Outra proibição é a contratação de shows artísticos pagos com recursos públicos na realização de inaugurações e o comparecimento de qualquer candidato a inaugurações de obras públicas.
Fiscalização
O ministro Marco Aurélio explica que a fiscalização de possíveis irregularidades deve ser feita pelos partidos políticos e pelo Ministério Público, a quem o eleitor deve recorrer para denunciar. “Nós não temos fiscais na Justiça Eleitoral. A fiscalização é mútua pelos partidos políticos, consideradas as forças que são antagônicas, candidatos e também pelo Ministério Público no que atua em benefício da sociedade. Atua como fiscal da lei. A legislação não assegura ao eleitor este papel. O eleitor é representado pelo Ministério Público”, conclui o magistrado.
Punição
Quem descumprir estas regras, previstas dos artigos 73 a 78 da Lei nº 9.504/97 (Lei das Eleições) pode ficar sujeito ao pagamento de multa e os candidatos podem ter o registro ou o diploma cassados.

GA/DB
Fonte:TSE

domingo, 29 de dezembro de 2013

Ação Social:primeira-dama dá ajuda valiosa à administração de Águas Lindas

Por : Moisés Tavares 



Com carisma, seriedade e dinamismo no trabalho, Aleandra de Sousa  mostra ações que surpreendem a população



Em sua campanha, o prefeito Hildo do Candango (PTB)  prometeu que, se eleito, a cidade teria uma primeira-dama muito atuante e que seu dinamismo, garra, seriedade, vontade de trabalhar e de fazer as coisas bem feitas surpreenderiam a população. E a atuação de Aleandra de Sousa  ao longo deste primeiro ano de mandato não foge em nada as promessas do marido.
Dona de grande prestígio e respeito da administração, a senhora  Aleandra é sempre convidada para reuniões nas pastas, Aleandra encanta as crianças nas unidades de ensino do município — visitou  várias neste ano. 
Com os idosos não é diferente. Visita e assiste  a todos ,o CCI -Centro de Convivência do Idoso é o local onde a primeira dama e secretária de Ação Social passa quase todos os dias para abraçar e conversar com os amigos da melhor idade.Os programas sociais, estão em pleno funcionamento,o único que não estava era  o PETI  que havia sido  interrompido ainda na gestão passada e segundo informações  esta sendo retornado,graças o esforço da primeira dama,muitas outras ações tem sido desenvolvidas no município ,como cursos profissionalizantes ,atendimentos nos CRAS ,recentemente a equipe da secretaria de ação social  deu total assistência aos moradores que tiveram suas casas destelhadas,e que se encontravam desabrigados devido a um vendaval que ocorreu na região.O trabalho da primeira dama á frente da secretaria de ação social é feito com amor e dedicação,a sua preocupação é com o bem estar de cada cidadão.

                    

                          




Bancada evangélica prevê crescimento de 30%

Postado por Moisés Tavares

Deputados ligados a igrejas podem ter 95 das 513 cadeiras da Câmara a partir de 2015
Entre uma polêmica e outra, a Frente Parlamentar Evangélica da Câmara dos Deputados parece ter se fortalecido nos últimos anos. Atualmente são 73 parlamentares, mas esperam eleger até 95. Isso marcaria um crescimento de 30% nas eleições. Sendo assim, ocupariam em torno de 18% das 513 cadeiras disponíveis.
Bancada evangélica prevê crescimento de 30%
Bancada evangélica prevê crescimento de 30%
Segundo especialistas consultados pelo jornal Estado de São Paulo, não é difícil que isso ocorra. “A presença dos evangélicos nunca foi tão grande. O debate [pautado pelo grupo] cresceu em eleições e no Legislativo”, explica Maria do Socorro Sousa Braga, cientista política e professora da Universidade Federal de São Carlos.
O IBGE afirma que os evangélicos já são 22% da população brasileira. Historicamente, seu voto é caracterizado pela fidelidade a líderes religiosos. “Há um confronto [dos evangélicos] em relação às questões morais e novos posicionamentos [de grupos LGBT]. Nesse debate os evangélicos são reforçados por integrantes de outras religiões também. Vários representantes católicos passam a apoiar as teses desses parlamentares”, enfatiza a professora.
Isso não significa que todos os seus candidatos saem vencedores. Por vezes, essa aproximação de Igreja e Estado causa rejeição, como foi o caso na última eleição para prefeito de São Paulo, quando Celso Russomano foi acusado de ser coordenado pela Igreja Universal.
Em geral os representantes dos evangélicos no Congresso se pronunciam contrários a questões como o aborto e o casamento gay. Mas eles tem outros interesses, como a concessões de rádio e tevê. Também lutam por projetos de interesse dos religiosos. Como, por exemplo, o que dá poder às igrejas para contestar leis por meio de recursos ao Supremo Tribunal Federal.
O deputado João Campos (PSDB-GO), atual presidente da Frente Parlamentar Evangélica, entende que a crescente atuação política dos evangélicos irá ajudar na expansão da bancada.
O pastor Marco Feliciano, deputado pelo PSC-SP, acredita ser um dos responsáveis pelo possível aumento do número de deputados religiosos na próxima eleição. “A minha participação na Comissão despertou católicos, evangélicos e espíritas”, afirma.
Segundo ele, há uma forte procura de outros políticos querendo fazer parcerias para ter sua imagem nos santinhos que serão distribuídos no ano que vem. Oficialmente, Feliciano não confirmou se sairá candidato a reeleição ou se pode tentar uma vaga no Senado.
A professora Maria do Socorro explica que, quando se trata dos candidatos à Presidência, sempre existe a tentativa de aproximação estratégica com os grupos religiosos. Mas, ressalta ela, isso tem de ser feito de forma discreta, para não causar rejeição de outros eleitores. 
Com informações Gazeta do Povo.

Maioria dos evangélicos acredita que estamos vivendo no fim dos tempos

Postado por Moisés Tavares

Até a imprensa secular tem debatido o assunto nas últimas semanas

A teologia gerada nos Estados Unidos ainda é a mais influente do mundo, em geral influencia rapidamente os pregadores brasileiros. De acordo com a pesquisa publicada esta semana pelo Instituto de Pesquisas Religiosas do Grupo Barna, as guerras em andamento e a ameaça de invasão militar estrangeira na Síria tem mexido com a percepção sobre a proximidade do fim do mundo.
Cerca de 41% dos norte-americanos acreditam que o mundo já está vivendo os acontecimentos previsto pela Bíblia sobre o fim dos tempos. O índice é maior (77%) entre os membros de igrejas mais contemporâneas, que não fazem parte das denominações seculares. Entre os protestantes mais tradicionais é de apenas 54%.
O Grupo Barna diz que usou métodos científicos de pesquisa por amostragem, com um nível de confiança de 95%. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos. A pergunta feita aos entrevistados era: “Você, pessoalmente, acredita que o mundo está vivendo atualmente o ” fim dos tempos”, conforme descrito por profecias na Bíblia?” Depois, era questionado qual era a sua afiliação religiosa. Os católicos mostraram uma posição diferente, com 73% dizendo que não acreditava.
O teólogo James F. Fitzgerald, especializado no estudo de profecias, comentou os resultados para a revista evangélica Charisma. “Até eu fiquei surpreso com os resultados, os percentuais são maiores do que eu podia imaginar”, diz ele que acaba de lançar o livro “Startling Evidence the Endtimes Have Begun” [Evidências assustadoras que o final dos tempos já começou] sobre o assunto.
“Quando comecei a escrever, não tinha certeza que as pessoas o considerariam útil ou se estariam interessadas. Mas esta pesquisa é totalmente interessante, e sei que existe mais abertura para a mensagem do meu livro que eu imaginava. Demorei sete anos pesquisando e escrevendo para publicar agora”. Ele usa como ponto de partida as mudanças ocorridas no mundo após os atentados de 11 de setembro de 2001, que resultaram em guerras no Iraque e no Afeganistão.
Concomitantemente, o jornal secular USA Today começou a publicar em 9 de setembro uma série de matérias sobre as perspectivas políticas de um ataque americano à Síria. Entre os entrevistados estão teólogos, que apontam para vários trechos das Escrituras. Nos dias seguintes, o USA Today apresentou um levantamento feito sobre a venda de material religioso e aponto que ocorreu um aumentado nas últimas semanas, desde que aumentou a tensão na Síria e no Egito.
Divulgou ainda que entre os católicos há um crescente interesse sobre o assunto por causa do filme “The Triumph”. Trata-se de um documentário sobre as profecias de uma perspectiva católica romana, abordando ainda as mudanças no Vaticano.
Entrevistado pelo jornal, o teólogo Tom Lombardo ressaltou que é preciso ser cuidadoso. Segundo ele, um número crescente de pastores começaram a pregar que o mundo já está passando pela “Grande Tribulação”, evento predito pelo Livro de Apocalipse.
Lombardo lembra que crises políticas influenciam a percepção das pessoas. Ele lembra que em 1844, milhares de evangélicos se prepararam e anunciaram o fim do mundo naquele ano. O evento acabou conhecido como o “Dia do Grande Desapontamento”.Um movimento liderado pelo pastor Herbert W. Armstrong faz algo similar no final da década de 1930, quando se desenhava o cenário que resultou na 2ª Guerra Mundial. A restauração do Estado de Israel, em 1948, criou frenesi entre os teólogos, influenciando Harry Truman, presidente dos EUA na época e conhecido pela sua fé na Bíblia.
Paige Patterson, presidente do Southwestern, um dos mais influentes seminários do mundo, está igualmente cauteloso. Ele enfatiza que o estudo das profecias é importante para os cristãos, mas adverte: “Um erro comum que os cristãos cometem é tentar estabelecer um calendário… pois se falhar as pessoas podem se expor ao ridículo… Mas conhecer o que dizem as profecias do final dos tempos ajuda o cristãos a não temer certos acontecimentos e não esquecer que Cristo terá a vitória no final”. 
Com informações The Christian Post.

O que 2014 tem a dizer sobre o futuro político de Goiás

Postado por Moisés Tavares
A aliança entre o PMDB e o PT pode ir para o espaço em Goiás nas próximas eleições, se os dois partidos lançarem candidatos a governador. O tucano Marconi Perillo examina as pesquisas com o objetivo de perceber se o discurso do novo poderá derrotá-lo
Fotos: Fernando Leite/Jornal Opção
Iris Rezende (acima), Júnior Friboi e Antônio Gomide: se o PMDB e o PT bancarem candidatos a governador, rompendo a aliança, os dois partidos deverão disputar sozinhos nas próximas eleições





























A razão é a bola de cristal do jornalismo. Mas, quando trata de sondar o futuro, o jornalismo tem de esclarecer ao leitor que, a despeito de trabalhar com informações e fatos que poderão levar a uma situação “x” ou a uma situação “y”, se está tratando mais de especulação. Noutras palavras, os fatos poderão ocorrer de outra maneira. O futuro, convém insistir, nem a Deus pertence. A seguir, serão discutidos Marconi Perillo, Iris Rezende, Júnior do Friboi, Vanderlan Cardoso, Antônio Gomide e José Eliton e alguns partidos políticos.

Comecemos pelo PT. Em termos de política estadual, o partido dos prefeitos de Goiânia, Paulo Garcia, e de Anápolis, Antônio Gomide, é uma peça auxiliar do PMDB. Não tanto porque não tenha expressão local, e sim porque, dado o projeto principal do PT — a manutenção da presidente Dilma Rousseff no poder, entre 2015 e 2018 —, acaba tendo de se submeter ao aliado decisivo na campanha nacional. O PT manda no país, com Lula da Silva e, agora, Dilma Rousseff. Mas, sem o PMDB, o partido mais enraizado nos Estados — mesmo naqueles nos quais não tem o controle do governo —, o PT teria dificuldade para manter-se no poder. O PMDB é o fiel da balança mas não só para o PT permanecer na Presidência da República. Sem o PMDB, partido controlado pelo vice-presidente da República, Michel Temer, e, entre outros, pelo presidente do Senado, Renan Calheiros, Dilma Rousseff não conseguiria governar com estabilidade. Pode-se dizer que o PMDB usa o Congresso Nacional como uma espécie de primeiro-ministro. De lá, exerce poder. Ou, de algum modo, divide o poder com o PT. Numa linguagem médica, talvez seja possível dizer que PT e PMDB são os irmãos siameses da política brasileira. Separados, podem até sobreviver, mas serão mais frágeis.
Então, para manter a aliança e, assim, o controle do governo federal — as mãos —, o PT cede os anéis, os governos dos Estados, exceto naqueles onde já governa e, por isso, tem candidato natural, como é o caso da Bahia. No Rio de Janeiro e em Goiás, tem pré-candidatos competitivos, como o senador Lindbergh Farias e Antônio Gomide. No Rio, o PT tem compromisso com o candidato do governador Sérgio Cabral. Porém, como o peemedebista está desgastado, o nome do PT tende a ser eleitoralmente mais consistente. Em Goiás, o nome forte do PT é o prefeito de Anápolis.

Em disputas anteriores, o PT lançou candidatos a governador com resultados pífios — e eram candidatos consistentes, mas nenhum com um capital importante: não eram percebidos como gestores eficientes; eram notados tão-somente como políticos. Com Antônio Gomide, há uma mudança crucial. O prefeito de Anápolis, embora não seja conhecido no Estado, é apontado como administrador competente — tanto que foi reeleito com quase 90% dos votos válidos, em 2012 — pelos políticos e empresários goianos. Antes do petista, a economia municipal crescia, mas à revelia da política, que às vezes mais atrapalhava do que ajudava. Com o petista, a política voltou a ser um instrumento de crescimento econômico e desenvolvimento.

Além de gestor competente, que faz os investimentos apropriados para garantir o crescimento do município e para melhorar a qualidade de vida de seus cidadãos, Antônio Gomide é também um articulador político habilidoso. Costumam dizer: “O jovem petista deveria ter feito mais política no Estado para, em 2014, ser mais conhecido”. É o argumento tradicional. Na verdade, embora não tenha se tornado conhecido em todo o Estado — até porque Goiás tem um território equivalente ao de Cuba, Portugal, Israel e Suíça juntos —, Antônio Gomide fez a coisa certa: firmou-se como administrador. Sua reputação não é oriunda de articulações políticas sensacionais, e sim do que faz em Anápolis como gestor. Agora, com a casa em ordem e com os principais investimentos — inclusive em infraestrutura — consolidados, o petista tem chance de fazer a política tradicional, que é conversar com outros políticos, viajar pelo interior. Enfim, é hora de “divulgar-se”. Porém, se não tivesse o que mostrar, o que faria?

Sobre uma candidatura de Antônio Gomide é preciso examinar uma questão (ou mais questões embutidas numa). Se candidato com o apoio do PMDB, torna-se fortíssimo, um rival à altura do governador Marconi Perillo, do PSDB. Porque o PMDB, além de fornecer um vice e um candidato a senador consistentes — por exemplo, Júnior Friboi e Iris Rezende —, poderá lhe oferecer aquilo que o PT, apesar do ingente esforço do deputado federal Rubens Otoni, ainda não tem nas médias e pequenas cidades: estrutura política. O PT em Goiás, como o PT nacional, precisa da estrutura do PMDB.

Apesar de representar o novo, e o novo consistente, dificilmente Antônio Gomide conseguirá derrotar uma raposa política como Marconi Perillo sem o apoio da estrutura do PMDB. Se candidato sem o apoio do peemedebismo, o petista não estará enfrentando apenas a estrutura do tucanato. Para enfrentar o tucano-chefe, governador de Goiás por três vezes, Antônio Gomide terá de tirar do caminho, na campanha, o candidato do PMDB — seja Iris Rezende, seja Júnior Friboi. Por falta de estrutura política, não será fácil tirar o PMDB do segundo lugar — as pesquisas de intenção de voto mostram seus pré-candidatos atrás de Marconi Perillo —, exceto se a sociedade empolgar-se com o petista como empolgou-se com o tucano em 1998.

Se não disputar em 2014, Antônio Go­mide terá outra chance de ouro? Talvez não. Mas convém atentar-se para um fato: em 2018, daqui a cinco anos, se poderá ter  um vazio político tremendo em Goiás. Seus dois líderes políticos mais importantes, Marconi Perillo e Iris Rezende, certamente não disputarão mandato naquele ano. Antônio Gomide, Paulo Garcia (PT), Júnior Friboi, Daniel Vilela (PMDB), José Eliton (PP), Giuseppe Vecci (PSDB) e Thiago Peixoto (PSD) terão chance de disputar o governo, e como “representantes” do novo, em 2018.

Agora, se Antônio Gomide for candidato a governador, rompendo o pacto eleitoral com o PMDB, é muito provável que, em 2016, o PT perderá um aliado na disputa pelas prefeituras de Anápolis e Goiânia.  Ganhando ou perdendo o petista, na disputa para o governo, o PMDB possivelmente vai lançar candidato a prefeito na capital administrativa e na capital industrial.
Friboi e Iris Rezende

Dada a estrutura política — e financeira —, o candidato mais forte para enfrentar Marconi Perillo sairá dos quadros do PMDB. Exceto se Antônio Gomide aparecer como o “terremoto” de 1998, o adversário principal do tucano será Iris Rezende ou Júnior Friboi.

Iris Rezende quer ser governador de Goiás. Alguns dizem que, se eleito, pretende se vingar de Marconi Perillo. Outros afirmam que o peemedebista planeja resgatar o desenvolvimento do Estado (não deixa de ser curioso que o tucano esteja investindo numa área cara ao peemedebista — pavimentação asfáltica, duplicação de rodovias). O peemedebista-chefe fez uma aposta de alto risco recentemente. Embora queira ser candidato, passou a defender a tese de que, se Júnior Friboi viabilizar-se eleitoralmente — entre março e maio, deverá apresentar os chamados “índices peemedebistas”, cerca de 30% das intenções de votos —, será o candidato do partido. Teria recomendado, inclusive, que o empresário se apresentasse de modo mais contundente nas críticas ao governo de Marconi Perillo. A ressalva, feita pelos iristas, é que Júnior Friboi começa a fazer as críticas, mas não as aprofunda, não se sabe se por falta de preparo ou por receio de retaliação. Ouvido pelo Jornal Opção, Júnior Friboi diz que está tudo bem com Iris Rezende e que está definido como candidato a governador.

Porque é capaz de movimentar uma estrutura financeira gigantesca — até maior do que a do governador Marconi Perillo —, Júnior Friboi é o candidato-objeto do desejo da maioria dos peemedebistas. Estes frisam que Iris hoje não tem condições de mobilizar recursos financeiros — porque estaria afastado do empresariado goiano e, mesmo, dos peemedebistas do interior — em escala suficiente para enfrentar a estrutura que é capaz de mobilizar o tucano-chefe. A preferência por Júnior Friboi não é porque se trata do melhor candidato — os peemedebistas admitem que o melhor candidato ainda é Iris Rezende, aquele que garante uma polarização mais acirrada com Marconi Perillo —, e sim porque é capaz de manter uma estrutura financeira azeitada do começo ao fim da campanha. Corre-se o risco, é claro, de se ter muito dinheiro e poucos votos. Por isso, se Iris Rezende não aceitar ser candidato a senador e se o PT lançar candidato a governador, por exemplo Antônio Gomide, a situação do empresário ficará complicada. Se candidato, o petista vai “avançar” naquele eleitorado que não apoia Marconi Perillo, ou seja, no eleitorado que tende a apoiar o candidato do PMDB.

Adiante, os peemedebistas que se tornaram friboizistas, dado o dinheiro do empresário — calcula-se que teria reservado cerca de 200 a 250 milhões para a campanha (ao Jornal Opção, na entrevista que alcançou repercussão nacional, ele disse que não vai “pedir” dinheiro a empresários) —, ajoelharão-se aos pés de Iris Rezende, pedindo, até implorando, que seja candidato a governador? Não se sabe. Porque, como disse o dramaturgo e cronista Nelson Rodrigues, dinheiro compra até amor verdadeiro.

O PMDB está numa encruzilhada. Seu melhor candidato (segundo as pesquisas), Iris Rezende, impedirá, se disputar, o uso do marketing de que Marconi Perillo, se eleito, ficará 16 anos no poder — e sozinho. Noutras palavras, o peemedebismo, com Iris na disputa, terá dificuldade para usar o discurso da renovação. No entanto, não o impedirá de defender a alternância no poder. O curioso é que o pré-candidato do PMDB, Júnior Friboi, talvez pelo fato de ter muito dinheiro e de se mostrar disposto a gastar parte significativa dele na campanha, deixa a impressão de ser um candidato tradicional, de não-novo, ou de novo que nasceu velho. Mas o eleitor poderá considerá-lo como o novo em relação àquele que está no poder há vários anos. Para se ter uma avaliação mais detida sobre o empresário é preciso que se torne mais conhecido e, deste modo, possa ser mais bem avaliado pelo eleitorado.

Se perder em 2014, o que deverá ocorrer com o PMDB? Primeiro, o partido se renovará à força, abrindo ainda mais espaço para figuras como Daniel Vilela, Agenor Mariano, Waguinho Siqueira, Lívio Luciano e Samuel Belchior. Segundo, o PT certamente vai seguir seu próprio caminho em eleições estaduais, mas tentando manter alianças em alguns municípios, como Goiânia.

Vanderlan Cardoso

Se perder em 2014, o pré-candidato do PSB ao governo, Vanderlan Cardoso, tende a sucumbir? Seus aliados afirmam que, antes de se tornar presidente da República, Lula da Silva perdeu três eleições — uma para Fernando Collor e duas para Fernando Henrique Cardoso. Estão certos, na constatação óbvia sobre Lula, mas se esquecem que Vanderlan Cardoso não é o petista-chefe. Lula é um mito. Vanderlan Cardoso é um político provincial.

Em 2010, com o apoio maciço da estrutura do governo do Estado, Vanderlan ficou em terceiro lugar, atrás de Iris Rezende, o segundo colocado, e de Marconi Perillo, o vitorioso. Agora, quando o nome de Iris Rezende é citado na pesquisa, mais uma vez o líder do PSB cai para terceiro lugar, atrás do peemedebista, o segundo colocado, e do tucano-chefe, o primeiro colocado.

Depois de ser prefeito de Senador Canedo — revelando-se um gestor competente e criativo, numa cidade na qual estava quase tudo por fazer — e candidato a governador derrotado, Vanderlan Cardoso ainda pretende se apresentar como novo e, como aprecia dizer, “diferente”. Não é mais novo e não é mais diferente. É um político como qualquer outro — tanto que, repetindo a tradição, já passou por três partidos, PR, PMDB e PSB. No PMDB não ficou um ano e saiu com a desculpa de que havia sido esvaziado por Iris Rezende, que, teria dito nas explicações aos seus aliados, não permitiria que fosse candidato a governador. Fidelidade partidária, portanto, não é uma virtude do empresário.

Aliados de Vanderlan Cardoso garantem que será candidato de qualquer maneira, pois, se não for eleito em 2014, nas eleições seguintes, como a de 2018, poderá se apresentar como um candidato experimentado. Como se disse antes, o futuro nem a Deus pertence. Tanto o eleitor poderá perceber o líder do PSB como “experiente”, em 2018, quanto poderá entendê-lo como “não-novo”. Há quem aposte que o futuro de Vanderlan Cardoso é uma volta à Prefeitura de Senador Canedo, em 2016. Depois, deveria disputar mandato de deputado federal. Analistas avaliam que deu e está dando um salto maior do que as pernas. Os mesmos analistas admitem, porém, que se trata de um quadro político tecnicamente qualificado para governar Goiás.

Golbery do Couto e Silva, o general mais civil da ditadura e o “político” que articulou a Abertura, convencendo o presidente Ernesto Geisel de que era hora de devolver o poder ao civis — antes que a sociedade começasse a execrar os militares —, dizia que, no bojo de uma derrota sempre haverá espaço para outra derrota. Talvez seja o caso de Vanderlan Cardoso, se continuar tentando disputar o governo de Goiás. A palavra a reter é “talvez”. Pode ser que Vanderlan surpreenda a todos e chegue ao poder no Estado. Ressalte-se que seus índices nas pesquisas de intenção de voto não são ruins.
Marconi Perillo

Juscelino Kubitschek e Tancredo Neves diziam que o político precisa de duas coisas: voto e sorte. O governador Marconi Perillo tem votos e parece ter muita sorte. Há um ano, durante a CPI do Cachoeira, o tucano havia se tornado uma espécie de Geni da política brasileira e goiana. Quase todos os políticos das oposições compraziam-se em arrancar uma casquinha do governador — batendo duramente, associando-o ao empresário-contraventor Carlos Cachoeira, que chegou a ser preso em Brasília. O tucano defendia-se como podia, às vezes partindo para o ataque, mas, em alguns momentos, até a cúpula nacional do PSDB chegou a cogitar abandoná-lo. Ao fazer uma defesa consistente na CPI, sobretudo ao conseguir expor que havia um jogo mais amplo envolvido na questão — o principal objetivo nem era mesmo “pegar” Carlos Cachoeira e seus aliados da Delta Construções, como Cláudio Abreu e Fernando Cavendish, e sim destruir a reputação de alguns políticos, exatamente para retirá-los da política (caso do ex-senador Demóstenes Torres) —, Marconi Perillo safou-se com rara habilidade, reconquistando o apoio da cúpula tucana no país. O livro “Assassinato de Reputações — Um Crime de Estado” (Editora Topbooks), de Claudio Tognoli (o ghost writer) e Romeu Tuma Júnior, confirma o que dizia o tucano goiano na época da CPI do Cachoeira. Setores do PT, os mais ligados ao presidente Lula da Silva, de fato articularam dossiês com o objetivo de devastar a reputação do governador de Goiás.

Hoje, a situação de Marconi Perillo é outra? É. Procede que, ao menos nas grandes cidades, como Goiânia, ainda há uma resistência ao seu nome, dada a suposta conexão com Carlos Cachoeira. Entretanto, depois de uma jogada certeira — a opção pela gestão como modo de fazer política intensiva, mas sem parecer que se estava fazendo política —, Marconi Perillo, espécie de “força da natureza” (para usar uma expressão do gosto dos goianos) — como foi Iris Rezende na década de 1960 e entre as décadas de 1980 e 1990 —, ressurgiu. Mesmo na capital, onde a resistência ao seu nome é mais forte — e isto muito mais devido à forte presença de Iris Rezende (que também recuperou sua imagem por ter sido gestor eficiente na prefeitura) —, Marconi tem melhorado seus índices. Na cidade, na qual o tucanato não é forte há alguns anos, desde Nion Albernaz, Marconi está construindo um novo hospital de urgências, já conhecido como Hugo 2, fez viadutos, duplicou as saídas de suas principais rodovias, iluminando-as e arborizando as laterais, está edificando um centro de excelência na Avenida Paranaíba, no Centro, concluiu a Vila Cultural, ao lado do Teatro Goiânia. Em 2014, e mesmo agora, o tucano terá o que mostrar aos goianienses e aos goianos.

Portanto, com a imagem em franca recuperação, Marconi Perillo está definido como candidato a governador. O tucano diz que não, que ainda não sabe se disputará a reeleição. Mas o que ele quer de fato? Na verdade, não se trata de um político afeito aos debates do Legislativo. O que o empolga é o Executivo, a possibilidade de fazer obras e de industrializar Goiás. Mas, como ele sugere, pode não disputar a reeleição? Bons observadores notam que tem prestigiado muito o vice-governador, José Eliton, do PP. Qual o motivo? Primeiro, porque são aliados e tem apreço pelo jovem político e advogado. Segundo, se não disputar, José Eliton deverá ser o candidato, que facilmente poderá ser apresentado como o novo.

Entretanto, como sabe que a campanha será muito dura — mesmo que Iris Rezende não seja candidato —, Marconi dificilmente terá como sair da raia. Por ser o nome mais experimentado de sua base política, e porque está com a imagem em recuperação e terá o que mostrar aos goianos em 2014, certamente será candidato a governador. Porém, ao sugerir que pode não disputar, está dizendo à sociedade que não faz tudo para continuar no poder, que está disposto a abrir mão para outro candidato. E pode abrir mesmo. Quem o conhece a fundo sugere outra coisa: o tucano quer disputar a reeleição. Mas não haverá surpresa se ficar no governo para tentar garantir a eleição de seu candidato. Quem acredita nisto? Ninguém na base do tucano-chefe. Todos apostam na sua candidatura. É provável que Marconi Perillo vai ficar de olho grande nas pesquisas, observando atentamente os humores do eleitorado, verificando se haverá algum aposta no novo, e só então definirá seu caminho. O tucano sabe que há uma certa fadiga de material e teme isto. E por isso redobrou seu trabalho como gestor e político.

Em suma, Marconi Perillo quer disputar o governo, mas não quer ser derrotado, por imprudência e por não ter examinado as pesquisas com o devido rigor.

O que uma vitória — uma derrota — de Marconi dirá ao futuro? Não dá para prever, é claro. Mas se for reeleito, e se fizer um quarto governo qualitativo, pode eleger seu sucessor. Mas também, em 2018, terá de arcar com o fato de que seu grupo terá ficado 20 anos no poder. Uma derrota poderá provocar duas coisas. Primeiro, uma renovação, com ascensão de novos quadros, como Thiago Peixoto, Giuseppe Vecci, Cristina Lopes, José Eliton e Virmondes Cruvinel Filho. Segundo, e mais surpreendente, talvez uma tentativa de voltar em 2018, dependendo do comportamento de seu sucessor. Marconi tem apenas 50 anos.

Eleições 2014 Oposição com nomes indefinidos

Postado por Moisés Tavares


Eleições 2014

Oposição com nomes indefinidos


A seis meses do início da próxima campanha, apenas as candidaturas do governador Agnelo Queiroz e do senador Rodrigo Rollemberg são dadas como certas

Na véspera da virada para o ano de decisões políticas e a seis meses do início da próxima campanha, o cenário da corrida ao Palácio do Buriti ainda está bastante indefinido. Até o momento, apenas duas candidaturas estão praticamente consolidadas: a de reeleição do governador Agnelo Queiroz (PT) e a do senador Rodrigo Rollemberg (PSB). São políticos com apoio de seus partidos para o projeto de concorrer ao governo e representam palanques para os presidenciáveis Dilma Rousseff e Eduardo Campos, respectivamente, no Distrito Federal. No campo da oposição ao atual governo, no entanto, há muitas incertezas, o que amplia o suspense relacionado às próximas eleições.

Não faltam especulações sobre quem vai representar o antipetismo na capital do país. Os ex-governadores Joaquim Roriz (PRTB) e José Roberto Arruda (PR) aparecem em boas condições nas pesquisas de opinião realizadas pelos comitês de pré-campanha. Eles têm recebido aliados a fim de discutir planos para 2014, mas ainda há dúvidas sobre as reais pretensões. Roriz tem demonstrado intenção de concorrer novamente. Já declarou que está no páreo, mas precisa ainda vencer um obstáculo jurídico: a Lei da Ficha Limpa.  ...

O texto estabelece literalmente que quem renunciou ao mandato, como ocorreu com Roriz em 2007, perde o direito de se candidatar pelo período de oito anos, a contar do fim do mandato. Para o ex-governador, essa data seria fevereiro de 2023. Os advogados de Roriz acreditam que o tema ainda não foi totalmente esgotado e pode ser derrubado na Justiça Eleitoral. O debate leva à constitucionalidade da Lei da Ficha Limpa nesse ponto: a renúncia antes de a norma entrar em vigor.

Impasse

O tema é controverso. O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Marco Aurélio Mello, por exemplo, acha que, nessa parte, a regra de inelegibilidade é inconstitucional. Em 2010, Roriz registrou a candidatura, mas foi substituído pela mulher, Weslian Roriz, pelo impasse estabelecido no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a possibilidade de concorrer. O julgamento ficou empatado e, com quórum de 10 ministros, não houve uma decisão. Mesmo assim, a candidata levou a disputa para o segundo turno. Por isso, aliados de Roriz acreditam na viabilidade do projeto. O Ministério Público Eleitoral e adversários, no entanto, vão impugnar o registro e certamente a batalha será longa na Justiça.

Arruda, por sua vez, está apto a concorrer. Em 19 de dezembro, a 3ª Turma Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) absolveu o ex-governador da denúncia de dispensa ilegal de licitação para a reforma do ginásio Nilson Nelson. Ele havia sido condenado em primeira instância e uma confirmação da sentença por órgão colegiado acarretaria a inelegibilidade e uma impossibilidade de concorrer nas próximas eleições.

O ex-governador responde a outros processos e foi condenado por improbidade administrativa no caso do mensalão do DEM. O caso está em grau de recurso e dificilmente será apreciado a tempo do registro da candidatura de Arruda. “A chance de ele concorrer é grande, mas depende de uma questão de foro íntimo, da disposição de Arruda de entrar na campanha”, afirma um ex-secretário. Para ex-colaboradores, que participaram da gestão do ex-governador, abatida pelas denúncias do delator Durval Barbosa, eventual candidatura de Arruda seria uma oportunidade para uma defesa pública de todo o grupo.

Entre aliados de Agnelo, a expectativa é de que nenhum dos dois ex-governadores estará no páreo, embora o próprio petista sustente que não está preocupado com os concorrentes. “Não podemos escolher adversários. Temos que fazer a nossa parte, que é governar e esperar o momento da campanha,  quando nossas realizações serão avaliadas pelo eleitor”, afirma o governador do DF.

Para Rodrigo Rollemberg, que esteve com Agnelo na campanha de 2010, a candidatura no próximo ano é um caminho sem volta. Com mandato até fevereiro de 2015, ele tem sido incentivado pelo presidente nacional de seu partido, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, a concorrer. Uma das principais metas de Rollemberg para os próximos meses é fechar uma aliança eleitoral com o PDT, do deputado federal José Antônio Reguffe e do senador Cristovam Buarque. “Temos conversado e acredito nesse diálogo”, afirma Rollemberg.

Depois de firmar um acordo nacional que prevê a reedição da aliança no DF entre PT e PMDB, a meta de Agnelo é acertar a parceria com o PDT. O governador e Reguffe têm conversado, mas ainda há um longo caminho para um acordo político, que deve passar pelo presidente nacional do PDT, Carlos Lupi. Hoje, Reguffe é apontado como candidato dos pedetistas e representantes da Rede Sustentável, partido que a ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva pretende criar. “Só tomarei uma decisão depois do carnaval. Não serei candidato contra os meus princípios”, sustenta.

Os prováveis candidatos



José Roberto Arruda (PR)
No círculo mais próximo, o ex-governador do DF tem discutido a possibilidade de concorrer ao Palácio do Buriti. Apesar dos problemas que enfrentou ao deixar o cargo em 2010, está apto a concorrer. A decisão será tomada até junho de 2014.

 

Toninho (PSol)
Terceiro colocado nas eleições ao governo em 2010, Toninho é cotado como candidato novamente. A nova direção regional do PSol é contra alianças com legendas consideradas de centro-esquerda, como PDT e PSB. Por isso, cresce a chance de candidatura própria da sigla.
 

Luiz Pitiman (PSDB)
Filiado ao PSDB, o deputado federal programa ser candidato, caso não vinguem as chances de Arruda e Roriz em disputar o Buriti. Para consagrar-se o nome tucano na corrida, ele tem se aproximado do senador Aécio Neves (MG), candidato à Presidência da República.


Joaquim Roriz (PRTB)
Depois de governar o DF quatro vezes, Roriz tem dito que pretende concorrer a novo mandato, influenciado por pesquisas que indicam a manutenção de um eleitorado fiel. Precisará, no entanto, enfrentar uma impugnação pela Lei da Ficha Limpa.
 

Agnelo Queiroz (PT)

O governador do DF vai concorrer à reeleição, numa reedição da aliança de 2010, tendo novamente o presidente regional do PMDB, Tadeu Filippelli, como vice. O acordo foi costurado nacionalmente, numa repetição da dobradinha entre Dilma Rousseff e Michel Temer.


Reguffe (PDT)
Lançado como pré-candidato ao governo pelo PDT pela Rede Sustentabilidade, Reguffe pretende tomar uma decisão sobre seu destino a partir de março. Não deve concorrer a novo mandato de deputado federal. Uma das opções é a candidatura ao Senado.


Eliana Pedrosa (PPS)
A deputada distrital tem o comando regional do PPS, o que abre possibilidade para viabilizar a candidatura dela ao Palácio do Buriti. O partido, sob o controle nacional de Roberto Freire, pode, no entanto, optar pelo apoio a aliados do PSDB ou PR.


Rodrigo Rollemberg (PSB)

Com mandato no Senado até 2015, Rollemberg vai concorrer ao governo do DF como uma das apostas regionais do presidente nacional do PSB, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, que concorrerá ao Palácio do Planalto e precisa de palanques nos estados.
Fonte: Ana Maria Campos - Correio Braziliense - 28/12/2013

Pré-candidatos cuidam do físico e da mente para enfrentar a campanha

Postado por Moisés TavaresTerapia, massagem e concentração são fórmulas para melhorar o desempenho. Especialista diz que políticos querem parecer simpáticos a fim de conquistar os eleitores





A rotina será exaustiva em 2014 para os principais políticos da capital federal. Durante a campanha, eles terão de percorrer centenas de quilômetros diariamente, vão precisar almoçar várias vezes para agradar aos diferentes anfitriões e ficarão privados da convivência com a família. Esse cronograma extenuante requer muito preparo físico e psicológico. A 10 meses das eleições, prováveis candidatos ao Palácio do Buriti apostam em dietas, terapia, massagem, acupuntura e muita ginástica a fim de preparar o corpo e a alma para o ritmo acelerado de 2014.



Durante a campanha, eles chegam a percorrer 500 km por dia — o equivalente a uma viagem a Uberaba (MG). Nas visitas a diferentes cidades, conversam com eleitores nas ruas, promovem reuniões com líderes comunitários e sindicais, fazem longos discursos e dão entrevistas. Sem contar os cafezinhos, lanches e galinhadas, servidos em quase todos os locais por onde passam. Uma boa noite de sono, indispensável pare recarregar as energias, dura no máximo 5 horas.

O governador Agnelo Queiroz, que deve disputar a reeleição, conseguiu manter o peso nos três anos de gestão graças à corrida. Ele queima as calorias no Parque de Águas Claras ou na residência oficial pelo menos três vezes por semana. Segundo Agnelo, que é médico, o esporte faz bem ao corpo e à alma. “Só me incomoda não conseguir me exercitar com a frequência que eu gostaria”, comenta.

Quando quer refletir e descansar a cabeça, Agnelo se dedica à pintura. Mas o hobby também esbarra na falta de tempo. “Não pinto há quase dois meses. Na última tela, parei no fundo. Mas pretendo retomá-la em breve”, comenta. O xadrez também é uma terapia para o governador. Ele tem programas instalados no celular e no tablet e, em momentos de tensão, costuma parar por alguns minutos para uma partida. Assessores contam que a atividade ajuda o governador a tomar decisões importantes.
Fonte:Correio Braziliense

Sem saber, bombeiro retira corpo de filha de acidente

Postado por Moisés Tavares

Steve Whitcomb tirou o corpo de sua filha, Katie Hamilton, de acidente
Steve Whitcomb tirou o corpo de sua filha, Katie Hamilton, de acidente
Um homem que trabalha como bombeiro voluntário em New Hampshire, nos Estados Unidos, tirou o corpo da própria filha da cena de um acidente na véspera de Natal. Ele não sabia que a mulher estava em um dos veículos envolvidos, segundo a emissora “CBS”.
Katie Hamilton, de 31 anos, tentava fazer uma conversão quando foi atingida por outro carro. O impacto levou o veículo em que ela estava para outra pista, e ela acabou sendo atingida por um segundo carro.
Katie morreu no local. Seu pai, Steve Whitcomb, foi um dos primeiros bombeiros a chegar ao local – o acidente aconteceu perto de sua casa. Katie seguia para a casa de seus pais.
Sem saber que se tratava de sua filha, ele tirou o corpo da mulher das ferragens do carro.
Katie trabalhava com o pai e tinha três filhas.

Fonte: G1