A razão é a bola de cristal do jornalismo. Mas, quando trata de sondar o futuro, o jornalismo tem de esclarecer ao leitor que, a despeito de trabalhar com informações e fatos que poderão levar a uma situação “x” ou a uma situação “y”, se está tratando mais de especulação. Noutras palavras, os fatos poderão ocorrer de outra maneira. O futuro, convém insistir, nem a Deus pertence. A seguir, serão discutidos Marconi Perillo, Iris Rezende, Júnior do Friboi, Vanderlan Cardoso, Antônio Gomide e José Eliton e alguns partidos políticos.
Comecemos pelo PT. Em termos de política estadual, o partido dos prefeitos de Goiânia, Paulo Garcia, e de Anápolis, Antônio Gomide, é uma peça auxiliar do PMDB. Não tanto porque não tenha expressão local, e sim porque, dado o projeto principal do PT — a manutenção da presidente Dilma Rousseff no poder, entre 2015 e 2018 —, acaba tendo de se submeter ao aliado decisivo na campanha nacional. O PT manda no país, com Lula da Silva e, agora, Dilma Rousseff. Mas, sem o PMDB, o partido mais enraizado nos Estados — mesmo naqueles nos quais não tem o controle do governo —, o PT teria dificuldade para manter-se no poder. O PMDB é o fiel da balança mas não só para o PT permanecer na Presidência da República. Sem o PMDB, partido controlado pelo vice-presidente da República, Michel Temer, e, entre outros, pelo presidente do Senado, Renan Calheiros, Dilma Rousseff não conseguiria governar com estabilidade. Pode-se dizer que o PMDB usa o Congresso Nacional como uma espécie de primeiro-ministro. De lá, exerce poder. Ou, de algum modo, divide o poder com o PT. Numa linguagem médica, talvez seja possível dizer que PT e PMDB são os irmãos siameses da política brasileira. Separados, podem até sobreviver, mas serão mais frágeis.
Então, para manter a aliança e, assim, o controle do governo federal — as mãos —, o PT cede os anéis, os governos dos Estados, exceto naqueles onde já governa e, por isso, tem candidato natural, como é o caso da Bahia. No Rio de Janeiro e em Goiás, tem pré-candidatos competitivos, como o senador Lindbergh Farias e Antônio Gomide. No Rio, o PT tem compromisso com o candidato do governador Sérgio Cabral. Porém, como o peemedebista está desgastado, o nome do PT tende a ser eleitoralmente mais consistente. Em Goiás, o nome forte do PT é o prefeito de Anápolis.
Em disputas anteriores, o PT lançou candidatos a governador com resultados pífios — e eram candidatos consistentes, mas nenhum com um capital importante: não eram percebidos como gestores eficientes; eram notados tão-somente como políticos. Com Antônio Gomide, há uma mudança crucial. O prefeito de Anápolis, embora não seja conhecido no Estado, é apontado como administrador competente — tanto que foi reeleito com quase 90% dos votos válidos, em 2012 — pelos políticos e empresários goianos. Antes do petista, a economia municipal crescia, mas à revelia da política, que às vezes mais atrapalhava do que ajudava. Com o petista, a política voltou a ser um instrumento de crescimento econômico e desenvolvimento.
Além de gestor competente, que faz os investimentos apropriados para garantir o crescimento do município e para melhorar a qualidade de vida de seus cidadãos, Antônio Gomide é também um articulador político habilidoso. Costumam dizer: “O jovem petista deveria ter feito mais política no Estado para, em 2014, ser mais conhecido”. É o argumento tradicional. Na verdade, embora não tenha se tornado conhecido em todo o Estado — até porque Goiás tem um território equivalente ao de Cuba, Portugal, Israel e Suíça juntos —, Antônio Gomide fez a coisa certa: firmou-se como administrador. Sua reputação não é oriunda de articulações políticas sensacionais, e sim do que faz em Anápolis como gestor. Agora, com a casa em ordem e com os principais investimentos — inclusive em infraestrutura — consolidados, o petista tem chance de fazer a política tradicional, que é conversar com outros políticos, viajar pelo interior. Enfim, é hora de “divulgar-se”. Porém, se não tivesse o que mostrar, o que faria?
Sobre uma candidatura de Antônio Gomide é preciso examinar uma questão (ou mais questões embutidas numa). Se candidato com o apoio do PMDB, torna-se fortíssimo, um rival à altura do governador Marconi Perillo, do PSDB. Porque o PMDB, além de fornecer um vice e um candidato a senador consistentes — por exemplo, Júnior Friboi e Iris Rezende —, poderá lhe oferecer aquilo que o PT, apesar do ingente esforço do deputado federal Rubens Otoni, ainda não tem nas médias e pequenas cidades: estrutura política. O PT em Goiás, como o PT nacional, precisa da estrutura do PMDB.
Apesar de representar o novo, e o novo consistente, dificilmente Antônio Gomide conseguirá derrotar uma raposa política como Marconi Perillo sem o apoio da estrutura do PMDB. Se candidato sem o apoio do peemedebismo, o petista não estará enfrentando apenas a estrutura do tucanato. Para enfrentar o tucano-chefe, governador de Goiás por três vezes, Antônio Gomide terá de tirar do caminho, na campanha, o candidato do PMDB — seja Iris Rezende, seja Júnior Friboi. Por falta de estrutura política, não será fácil tirar o PMDB do segundo lugar — as pesquisas de intenção de voto mostram seus pré-candidatos atrás de Marconi Perillo —, exceto se a sociedade empolgar-se com o petista como empolgou-se com o tucano em 1998.
Se não disputar em 2014, Antônio Gomide terá outra chance de ouro? Talvez não. Mas convém atentar-se para um fato: em 2018, daqui a cinco anos, se poderá ter um vazio político tremendo em Goiás. Seus dois líderes políticos mais importantes, Marconi Perillo e Iris Rezende, certamente não disputarão mandato naquele ano. Antônio Gomide, Paulo Garcia (PT), Júnior Friboi, Daniel Vilela (PMDB), José Eliton (PP), Giuseppe Vecci (PSDB) e Thiago Peixoto (PSD) terão chance de disputar o governo, e como “representantes” do novo, em 2018.
Agora, se Antônio Gomide for candidato a governador, rompendo o pacto eleitoral com o PMDB, é muito provável que, em 2016, o PT perderá um aliado na disputa pelas prefeituras de Anápolis e Goiânia. Ganhando ou perdendo o petista, na disputa para o governo, o PMDB possivelmente vai lançar candidato a prefeito na capital administrativa e na capital industrial.
Friboi e Iris RezendeDada a estrutura política — e financeira —, o candidato mais forte para enfrentar Marconi Perillo sairá dos quadros do PMDB. Exceto se Antônio Gomide aparecer como o “terremoto” de 1998, o adversário principal do tucano será Iris Rezende ou Júnior Friboi.
Iris Rezende quer ser governador de Goiás. Alguns dizem que, se eleito, pretende se vingar de Marconi Perillo. Outros afirmam que o peemedebista planeja resgatar o desenvolvimento do Estado (não deixa de ser curioso que o tucano esteja investindo numa área cara ao peemedebista — pavimentação asfáltica, duplicação de rodovias). O peemedebista-chefe fez uma aposta de alto risco recentemente. Embora queira ser candidato, passou a defender a tese de que, se Júnior Friboi viabilizar-se eleitoralmente — entre março e maio, deverá apresentar os chamados “índices peemedebistas”, cerca de 30% das intenções de votos —, será o candidato do partido. Teria recomendado, inclusive, que o empresário se apresentasse de modo mais contundente nas críticas ao governo de Marconi Perillo. A ressalva, feita pelos iristas, é que Júnior Friboi começa a fazer as críticas, mas não as aprofunda, não se sabe se por falta de preparo ou por receio de retaliação. Ouvido pelo
Jornal Opção, Júnior Friboi diz que está tudo bem com Iris Rezende e que está definido como candidato a governador.
Porque é capaz de movimentar uma estrutura financeira gigantesca — até maior do que a do governador Marconi Perillo —, Júnior Friboi é o candidato-objeto do desejo da maioria dos peemedebistas. Estes frisam que Iris hoje não tem condições de mobilizar recursos financeiros — porque estaria afastado do empresariado goiano e, mesmo, dos peemedebistas do interior — em escala suficiente para enfrentar a estrutura que é capaz de mobilizar o tucano-chefe. A preferência por Júnior Friboi não é porque se trata do melhor candidato — os peemedebistas admitem que o melhor candidato ainda é Iris Rezende, aquele que garante uma polarização mais acirrada com Marconi Perillo —, e sim porque é capaz de manter uma estrutura financeira azeitada do começo ao fim da campanha. Corre-se o risco, é claro, de se ter muito dinheiro e poucos votos. Por isso, se Iris Rezende não aceitar ser candidato a senador e se o PT lançar candidato a governador, por exemplo Antônio Gomide, a situação do empresário ficará complicada. Se candidato, o petista vai “avançar” naquele eleitorado que não apoia Marconi Perillo, ou seja, no eleitorado que tende a apoiar o candidato do PMDB.
Adiante, os peemedebistas que se tornaram friboizistas, dado o dinheiro do empresário — calcula-se que teria reservado cerca de 200 a 250 milhões para a campanha (ao Jornal Opção, na entrevista que alcançou repercussão nacional, ele disse que não vai “pedir” dinheiro a empresários) —, ajoelharão-se aos pés de Iris Rezende, pedindo, até implorando, que seja candidato a governador? Não se sabe. Porque, como disse o dramaturgo e cronista Nelson Rodrigues, dinheiro compra até amor verdadeiro.
O PMDB está numa encruzilhada. Seu melhor candidato (segundo as pesquisas), Iris Rezende, impedirá, se disputar, o uso do marketing de que Marconi Perillo, se eleito, ficará 16 anos no poder — e sozinho. Noutras palavras, o peemedebismo, com Iris na disputa, terá dificuldade para usar o discurso da renovação. No entanto, não o impedirá de defender a alternância no poder. O curioso é que o pré-candidato do PMDB, Júnior Friboi, talvez pelo fato de ter muito dinheiro e de se mostrar disposto a gastar parte significativa dele na campanha, deixa a impressão de ser um candidato tradicional, de não-novo, ou de novo que nasceu velho. Mas o eleitor poderá considerá-lo como o novo em relação àquele que está no poder há vários anos. Para se ter uma avaliação mais detida sobre o empresário é preciso que se torne mais conhecido e, deste modo, possa ser mais bem avaliado pelo eleitorado.
Se perder em 2014, o que deverá ocorrer com o PMDB? Primeiro, o partido se renovará à força, abrindo ainda mais espaço para figuras como Daniel Vilela, Agenor Mariano, Waguinho Siqueira, Lívio Luciano e Samuel Belchior. Segundo, o PT certamente vai seguir seu próprio caminho em eleições estaduais, mas tentando manter alianças em alguns municípios, como Goiânia.
Vanderlan CardosoSe perder em 2014, o pré-candidato do PSB ao governo, Vanderlan Cardoso, tende a sucumbir? Seus aliados afirmam que, antes de se tornar presidente da República, Lula da Silva perdeu três eleições — uma para Fernando Collor e duas para Fernando Henrique Cardoso. Estão certos, na constatação óbvia sobre Lula, mas se esquecem que Vanderlan Cardoso não é o petista-chefe. Lula é um mito. Vanderlan Cardoso é um político provincial.
Em 2010, com o apoio maciço da estrutura do governo do Estado, Vanderlan ficou em terceiro lugar, atrás de Iris Rezende, o segundo colocado, e de Marconi Perillo, o vitorioso. Agora, quando o nome de Iris Rezende é citado na pesquisa, mais uma vez o líder do PSB cai para terceiro lugar, atrás do peemedebista, o segundo colocado, e do tucano-chefe, o primeiro colocado.
Depois de ser prefeito de Senador Canedo — revelando-se um gestor competente e criativo, numa cidade na qual estava quase tudo por fazer — e candidato a governador derrotado, Vanderlan Cardoso ainda pretende se apresentar como novo e, como aprecia dizer, “diferente”. Não é mais novo e não é mais diferente. É um político como qualquer outro — tanto que, repetindo a tradição, já passou por três partidos, PR, PMDB e PSB. No PMDB não ficou um ano e saiu com a desculpa de que havia sido esvaziado por Iris Rezende, que, teria dito nas explicações aos seus aliados, não permitiria que fosse candidato a governador. Fidelidade partidária, portanto, não é uma virtude do empresário.
Aliados de Vanderlan Cardoso garantem que será candidato de qualquer maneira, pois, se não for eleito em 2014, nas eleições seguintes, como a de 2018, poderá se apresentar como um candidato experimentado. Como se disse antes, o futuro nem a Deus pertence. Tanto o eleitor poderá perceber o líder do PSB como “experiente”, em 2018, quanto poderá entendê-lo como “não-novo”. Há quem aposte que o futuro de Vanderlan Cardoso é uma volta à Prefeitura de Senador Canedo, em 2016. Depois, deveria disputar mandato de deputado federal. Analistas avaliam que deu e está dando um salto maior do que as pernas. Os mesmos analistas admitem, porém, que se trata de um quadro político tecnicamente qualificado para governar Goiás.
Golbery do Couto e Silva, o general mais civil da ditadura e o “político” que articulou a Abertura, convencendo o presidente Ernesto Geisel de que era hora de devolver o poder ao civis — antes que a sociedade começasse a execrar os militares —, dizia que, no bojo de uma derrota sempre haverá espaço para outra derrota. Talvez seja o caso de Vanderlan Cardoso, se continuar tentando disputar o governo de Goiás. A palavra a reter é “talvez”. Pode ser que Vanderlan surpreenda a todos e chegue ao poder no Estado. Ressalte-se que seus índices nas pesquisas de intenção de voto não são ruins.
Marconi PerilloJuscelino Kubitschek e Tancredo Neves diziam que o político precisa de duas coisas: voto e sorte. O governador Marconi Perillo tem votos e parece ter muita sorte. Há um ano, durante a CPI do Cachoeira, o tucano havia se tornado uma espécie de Geni da política brasileira e goiana. Quase todos os políticos das oposições compraziam-se em arrancar uma casquinha do governador — batendo duramente, associando-o ao empresário-contraventor Carlos Cachoeira, que chegou a ser preso em Brasília. O tucano defendia-se como podia, às vezes partindo para o ataque, mas, em alguns momentos, até a cúpula nacional do PSDB chegou a cogitar abandoná-lo. Ao fazer uma defesa consistente na CPI, sobretudo ao conseguir expor que havia um jogo mais amplo envolvido na questão — o principal objetivo nem era mesmo “pegar” Carlos Cachoeira e seus aliados da Delta Construções, como Cláudio Abreu e Fernando Cavendish, e sim destruir a reputação de alguns políticos, exatamente para retirá-los da política (caso do ex-senador Demóstenes Torres) —, Marconi Perillo safou-se com rara habilidade, reconquistando o apoio da cúpula tucana no país. O livro “Assassinato de Reputações — Um Crime de Estado” (Editora Topbooks), de Claudio Tognoli (o ghost writer) e Romeu Tuma Júnior, confirma o que dizia o tucano goiano na época da CPI do Cachoeira. Setores do PT, os mais ligados ao presidente Lula da Silva, de fato articularam dossiês com o objetivo de devastar a reputação do governador de Goiás.
Hoje, a situação de Marconi Perillo é outra? É. Procede que, ao menos nas grandes cidades, como Goiânia, ainda há uma resistência ao seu nome, dada a suposta conexão com Carlos Cachoeira. Entretanto, depois de uma jogada certeira — a opção pela gestão como modo de fazer política intensiva, mas sem parecer que se estava fazendo política —, Marconi Perillo, espécie de “força da natureza” (para usar uma expressão do gosto dos goianos) — como foi Iris Rezende na década de 1960 e entre as décadas de 1980 e 1990 —, ressurgiu. Mesmo na capital, onde a resistência ao seu nome é mais forte — e isto muito mais devido à forte presença de Iris Rezende (que também recuperou sua imagem por ter sido gestor eficiente na prefeitura) —, Marconi tem melhorado seus índices. Na cidade, na qual o tucanato não é forte há alguns anos, desde Nion Albernaz, Marconi está construindo um novo hospital de urgências, já conhecido como Hugo 2, fez viadutos, duplicou as saídas de suas principais rodovias, iluminando-as e arborizando as laterais, está edificando um centro de excelência na Avenida Paranaíba, no Centro, concluiu a Vila Cultural, ao lado do Teatro Goiânia. Em 2014, e mesmo agora, o tucano terá o que mostrar aos goianienses e aos goianos.
Portanto, com a imagem em franca recuperação, Marconi Perillo está definido como candidato a governador. O tucano diz que não, que ainda não sabe se disputará a reeleição. Mas o que ele quer de fato? Na verdade, não se trata de um político afeito aos debates do Legislativo. O que o empolga é o Executivo, a possibilidade de fazer obras e de industrializar Goiás. Mas, como ele sugere, pode não disputar a reeleição? Bons observadores notam que tem prestigiado muito o vice-governador, José Eliton, do PP. Qual o motivo? Primeiro, porque são aliados e tem apreço pelo jovem político e advogado. Segundo, se não disputar, José Eliton deverá ser o candidato, que facilmente poderá ser apresentado como o novo.
Entretanto, como sabe que a campanha será muito dura — mesmo que Iris Rezende não seja candidato —, Marconi dificilmente terá como sair da raia. Por ser o nome mais experimentado de sua base política, e porque está com a imagem em recuperação e terá o que mostrar aos goianos em 2014, certamente será candidato a governador. Porém, ao sugerir que pode não disputar, está dizendo à sociedade que não faz tudo para continuar no poder, que está disposto a abrir mão para outro candidato. E pode abrir mesmo. Quem o conhece a fundo sugere outra coisa: o tucano quer disputar a reeleição. Mas não haverá surpresa se ficar no governo para tentar garantir a eleição de seu candidato. Quem acredita nisto? Ninguém na base do tucano-chefe. Todos apostam na sua candidatura. É provável que Marconi Perillo vai ficar de olho grande nas pesquisas, observando atentamente os humores do eleitorado, verificando se haverá algum aposta no novo, e só então definirá seu caminho. O tucano sabe que há uma certa fadiga de material e teme isto. E por isso redobrou seu trabalho como gestor e político.
Em suma, Marconi Perillo quer disputar o governo, mas não quer ser derrotado, por imprudência e por não ter examinado as pesquisas com o devido rigor.
O que uma vitória — uma derrota — de Marconi dirá ao futuro? Não dá para prever, é claro. Mas se for reeleito, e se fizer um quarto governo qualitativo, pode eleger seu sucessor. Mas também, em 2018, terá de arcar com o fato de que seu grupo terá ficado 20 anos no poder. Uma derrota poderá provocar duas coisas. Primeiro, uma renovação, com ascensão de novos quadros, como Thiago Peixoto, Giuseppe Vecci, Cristina Lopes, José Eliton e Virmondes Cruvinel Filho. Segundo, e mais surpreendente, talvez uma tentativa de voltar em 2018, dependendo do comportamento de seu sucessor. Marconi tem apenas 50 anos.